A Igreja é a coluna (mestra) e sustentáculo (preservadora) da verdade – 1º Tim 3,15

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É importante falar de Deus, das coisas de Deus, sem tirar os pés do mundo, pois estamos nele, embora que não sejamos dele. O Viver em Deus, fala de Deus, dos fatos da Igreja, do meio cristão católico. O Viver em Deus não é fechado em si mesmo, portanto faz também a apresentação de obras de outros sites católicos, o que, aqui, mais se evidencia, no intuito da divulgação e conhecimento dos mesmos. UM BLOG A SERVIÇO DA IGREJA DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO. Sejam todos bem - vindos!

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Quando neste blog é falado, apresentado algo em defesa da Igreja, contra o protestantismo, é feito com um fundo de tristeza ao ver que existem "cristãos" que se levantam contra a única Igreja edificada pelo Senhor Jesus no mundo. Bom seria se isto não existisse, a grande divisão cristã. Mas os filhos da Igreja têm que defendê-la.

Saibam, irmãos(ãs), que o protestantismo, tendo que se sustentar, se manter, se justificar, terá que ser sempre contra a Igreja católica (do contrário não teria mais razão de sê-lo) ainda que seja pela farsa, forjar documentos, aumentar e destorcer fatos (os que são os mais difíceis para se comprovar o contrário pelos cientistas católicos, pois trata-se de algo real, mas modificado, alterado para proveito próprio.) E tentarão sempre atingir a Igreja na sua base: mentiras contra o primado de São Pedro, contra o Papa e sua autoridade, contra o Vaticano, contra a sua legitimidade, e outros tantos absurdos. São, graças a Deus, muitos sites católicos que derrubam (refutam) estas mentiras, provando o seu contrário, bastando portanto se fazer uma pesquisa séria, por exemplo, com o tema: cai a farsa protestante, refutando o protestantismo, etc. O Espírito Santo jamais abandona sua Igreja. Que saibamos, por este Espírito, amar aos protestantes que não participam destas ações malignas, e aos que se incumbem destas ações, os inimigos da Igreja, que saibamos, ainda que não consigamos amá-los o bastante, ao menos respeitá-los em sua situação crítica perante Jesus e desejar a eles a conversão e a Salvação de Nosso Senhor Jesus. "Se soubéssemos verdadeiramente o que é o inferno, não o desejaríamos ao pior inimigo".

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Notas Importantes

*O marcador “IDOLATRIA”, na seção TEMAS, abaixo, à esquerda, assim está exposto com a função de desmentir as acusações de idólatras aos católicos, outras vezes também denunciando que estes próprios acusadores cometem a idolatria ao dinheiro, entre outras.

*Os anúncios que aparecem neste blog podem porventura não serem compatíveis com a doutrina católica, por escaparem da filtragem do sistema. Aconselha-se a quem se incomodar com estes anúncios, atualizar a página do blog até que eles sejam modificados.

*Ao usar o telemóvel escolha a opção “visualizar versão para a web”, localizada abaixo da opção “página inicial” , para que sejam utilizados todos os recursos apresentados na página como vista no computador.

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Tradutor

quarta-feira, 31 de julho de 2013

As verdadeiras palavras do Papa sobre o homosexualismo



Fernando Nascimento

Durante o voo de regresso a Roma, o Papa Francisco concedeu uma entrevista aos jornalistas presentes no avião. O Pontífice abordou temas polêmicos; entre eles, a questão da homossexualidade. Não falou nada de novo em matéria moral: "Se uma pessoa é gay e procura Deus e tem boa vontade, quem sou eu, por caridade, para julgá-lo? O Catecismo da Igreja Católica explica isso muito bem. Diz que eles não devem ser discriminados por causa disso, mas integrados na sociedade."

No entanto, vários portais de notícias comemoraram o que parecia ser a "habilitação" do ato homossexual. Nada mais falso. Basta ler o trecho do Catecismo ao qual o próprio Papa remete, demonstrando continuidade com o ensinamento moral da Igreja. Trata-se dos parágrafos 2357, 2358, 2359 que você poderá ler no final deste texto.

Veja o que de fato disse o papa sem as distorções do midiático lobbie gay:
"Se uma pessoa é gay e procura Deus e tem boa vontade, quem sou eu, por caridade, para julgá-lo? O Catecismo da Igreja Católica explica isso muito bem. Diz que eles não devem ser discriminados por causa disso, mas integrados na sociedade."

"O problema não é ter essa orientação. Precisamos ser irmãos. O problema é o lobby por essa orientação, ou lobbies de pessoas ambiciosas, lobbies políticos, lobbies maçônicos, tantos lobbies. Esse é o pior problema." (Por Reuters | 29/07/2013)

Ou seja: gay que pratica atos homossexuais não tem boa vontade e nem está buscando a Deus, mas o pecado e se iludindo com os lobbies citados pelo Papa, lobbies estes que tentam passá-los por corretos praticando atos homossexuais e até querendo “casá-los”.

É dirigindo-se aos gays que se eximem de tudo isso que o Papa diz: "Se uma pessoa é gay e busca Deus e tem boa vontade, quem sou eu, por caridade, para julgá-la?

Agora veja o Catecismo da Igreja e comprove que o Papa não disse nada de novo, a Igreja continua condenando o pecado e amando o pecador:

H.14 HOMOSEXUALIDADE, Vide também Sexualidade

§2357 CASTIDADE E HOMOSSEXUALIDADE A homossexualidade designa as relações entre homens e mulheres que sentem atração sexual, exclusiva ou predominante, por pessoas do mesmo sexo. A homossexualidade se reveste de formas muito variáveis ao longo dos séculos e das culturas. Sua gênese psíquica continua amplamente inexplicada. Apoiando-se na Sagrada Escritura, que os apresenta como depravações graves, a tradição sempre declarou que "os atos de homossexualidade são intrinsecamente desordenados". São contrários à lei natural. Fecham o ato sexual ao dom da vida. Não procedem de uma complementaridade afetiva e sexual verdadeira. Em caso algum podem ser aprovados.

§2358 Um número não negligenciável de homens e de mulheres apresenta tendências homossexuais profundamente enraizadas. Esta inclinação objetivamente desordenada constitui, para a maioria, uma provação. Devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza. Evitar-se-á para com eles todo sinal de discriminação injusta. Estas pessoas são chamadas a realizar a vontade de Deus em sua vida e, se forem cristãs, a unir ao sacrifício da cruz do Senhor as dificuldades que podem encontrar por causa de sua condição.

§2359 As pessoas homossexuais são chamadas à castidade. Pelas virtudes de autodomínio, educadoras da liberdade interior, às vezes pelo apoio de uma amizade desinteressada, pela oração e pela graça sacramental, podem e devem se aproximar, gradual e resolutamente, da perfeição cristã.

Grifos nosso.

Parágrafos do Catecismo católico disponível em: http://catecismo-az.tripod.com/conteudo/a-z/h/h.html#homossexualidade

Título Original: As verdadeiras palavras do Papa Francisco sobre os gays


Foto: Web

Site: Fim da Farsa
Editado por Henrique Guilhon

terça-feira, 30 de julho de 2013

A postura do Papa levantou elogios de líderes protestantes



Catia

A passagem do papa Francisco pelo Brasil e seus discursos contra a corrupção e a pobreza chamaram a atenção da mídia como um todo, que destacou a fala ponderada do pontífice católico a respeito de tais questões.

O mestre em Direito e advogado Hélio Pariz publicou artigo no blog O Contorno da Sombra com uma breve análise a respeito da fala do papa, em comparação com algumas lideranças evangélicas.

No texto, Pariz ressalta a “notória capacidade de se comunicar com os mais diferentes estratos da sociedade”, dizendo que “o papa Francisco deu um show de comunicação, simpatia, empatia e simplicidade”.

O advogado menciona ainda que a comunicação de Francisco com o povo se deu não apenas através das palavras, mas também com gestos: “Fez a sua mensagem compassiva ser recebida mesmo através do silêncio de seu olhar contemplativo. Foi fiel, portanto, a pelo menos três preceitos neotestamentários (e paulinos) sobre como dialogar com um mundo não cristão”, afirmou, citando as passagens bíblicas de Filipenses 4:5; Colossenses 4:6 e Tito 2:7-8.

A crítica de Pariz a algumas lideranças evangélicas se deu justamente neste ponto: “Sem querer entrar nas diferenças doutrinárias aparentemente irreconciliáveis entre católicos e protestantes, foi inevitável comparar a postura papal com aquela de alguns expoentes evangélicos que usam e abusam cotidianamente de todas as formas de mídia. Os nomes desses nem precisam ser citados, pois a sua verborragia e seus interesses monetários invadem os lares brasileiros todos os dias pelas ondas do rádio e da TV”, opinou.

Admiração de evangélicos 

O pastor Renato Vargens, líder da Igreja Cristã da Aliança, também analisou os discursos do papa e o impacto que a postura do líder católico teve entre os fiéis evangélicos.

Para Vargens, “a vinda do papa Francisco ao Brasil tem despertado não somente a atenção da população em geral, como também dos evangélicos que não se cansam de elogiar o bispo de Roma”. O pastor citou ainda as redes sociais como amostra da admiração que boa parte do rebanho evangélico tem expressado ao pontífice.

Segundo o pastor, os motivos dessa admiração pelo papa são oriundos da frustração com as lideranças evangélicas: “Na minha opinião a valorização do papa se deve em parte a insatisfação que os evangélicos tem feito quanto ao comportamento de alguns dos seus líderes”.

Na lista de hipóteses elencada por Vargens, estão desde o repúdio à teologia da prosperidade até a identificação com sua simplicidade e mensagem focada em Cristo:

-O papa passa uma imagem de simplicidade, enquanto os ‘apóstolos’ tupiniquins ostentam riquezas; O papa demonstra gostar de gente e de se relacionar com o povo, já os ‘apóstolos’ tupiniquins preferem a ostentação de títulos eclesiásticos, além é claro da nítida e clara separação do restante do povo; O papa Francisco demonstrou simplicidade em voar num avião comercial, em carregar sua própria mala, em dormir num mosteiro numa cama de solteiro, em andar em carro comum, em se relacionar com o povo sem protocolos, pompa ou exigências. Já os ‘apóstolos’ tupiniquins andam de avião particular, exigem hotéis cinco estrelas, além é claro de exigirem uma série de obrigações a todos àqueles que os convidam para pregar o Evangelho de Cristo; [...] O papa tem falado de Cristo, os ‘apóstolos’ tupiniquins só falam em dinheiro – listou o pastor.

Gospel+

Notícia como essa está deixando o Malafaia nervoso,babando e espumando de ódio!

Título Original: Postura do papa Francisco é elogiada por líderes evangélicos: “Passou simplicidade, enquanto ‘apóstolos’ ostentam riquezas”


Site: O Diário Alexandrino
Editado por Henrique Guilhon

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Discurso do Papa Francisco aos dirigentes do CELAM



Especiais Papa Canção Nova

Viagem Apostólica ao Brasil
Discurso do Papa Francisco
Encontro com os dirigentes do CELAM
Sábado, 28 de julho de 2013

1. Introdução

Agradeço ao Senhor por esta oportunidade de poder falar com vocês, Irmãos Bispos responsáveis do CELAM no quadriênio 2011-2015. Há 57 anos que o CELAM serve as 22 Conferências Episcopais da América Latina e do Caribe, colaborando solidária e subsidiariamente para promover, incentivar e dinamizar a colegialidade episcopal e a comunhão entre as Igrejas da Região e seus Pastores.

Como vocês, também eu sou testemunha do forte impulso do Espírito na V Conferência Geral do Episcopado da América Latina e do Caribe, em Aparecida no mês de maio de 2007, que continua animando os trabalhos do CELAM para a anelada renovação das Igrejas particulares. Em boa parte delas, essa renovação já está em andamento. Gostaria de centrar esta conversação no patrimônio herdado daquele encontro fraterno e que todos batizamos como Missão Continental.

2. Características peculiares de Aparecida

Existem quatro características típicas da referida V Conferência. Constituem como que quatro colunas do desenvolvimento de Aparecida que lhe dão a sua originalidade.

1) Início sem documento

Medelín, Puebla e Santo Domingo começaram os seus trabalhos com um caminho preparatório que culminou em uma espécie de Instrumentum laboris, com base no qual se desenrolou a discussão, a reflexão e a aprovação do documento final. Em vez disso, Aparecida promoveu a participação das Igrejas particulares como caminho de preparação que culminou em um documento de síntese. Este documento, embora tenha sido ponto de referência durante a V Conferência Geral, não foi assumido como documento de partida. O trabalho inicial foi pôr em comum as preocupações dos Pastores perante a mudança de época e a necessidade de recuperar a vida de discípulo e missionário com que Cristo fundou a Igreja.

2) Ambiente de oração com o Povo de Deus

É importante lembrar o ambiente de oração gerado pela partilha diária da Eucaristia e de outros momentos litúrgicos, tendo sido sempre acompanhados pelo Povo de Deus. Além disso, realizando-se os trabalhos na cripta do Santuário, a “música de fundo” que os acompanhava era constituída pelos cânticos e as orações dos fiéis.

3) Documento que se prolonga em compromisso, com a Missão Continental

Neste contexto de oração e vivência de fé, surgiu o desejo de um novo Pentecostes para a Igreja e o compromisso da Missão Continental. Aparecida não termina com um documento, mas prolonga-se na Missão Continental.

4) A presença de Nossa Senhora, Mãe da América

É a primeira Conferência do Episcopado da América Latina e do Caribe que se realiza em um Santuário mariano.

3. Dimensões da Missão Continental

A Missão Continental está projetada em duas dimensões: programática e paradigmática. A missão programática, como o próprio nome indica, consiste na realização de atos de índole missionária. A missão paradigmática, por sua vez, implica colocar em chave missionária a atividade habitual das Igrejas particulares. Em consequência disso, evidentemente, verifica-se toda uma dinâmica de reforma das estruturas eclesiais. A “mudança de estruturas” (de caducas a novas) não é fruto de um estudo de organização do organograma funcional eclesiástico, de que resultaria uma reorganização estática, mas é consequência da dinâmica da missão. O que derruba as estruturas caducas, o que leva a mudar os corações dos cristãos é justamente a missionariedade. Daqui a importância da missão paradigmática.

A Missão Continental, tanto programática como paradigmática, exige gerar a consciência de uma Igreja que se organiza para servir a todos os batizados e homens de boa vontade. O discípulo de Cristo não é uma pessoa isolada em uma espiritualidade intimista, mas uma pessoa em comunidade para se dar aos outros. Portanto, a Missão Continental implica pertença eclesial.

Uma posição como esta, que começa pelo discipulado missionário e implica entender a identidade do cristão como pertença eclesial, pede que explicitemos quais são os desafios vigentes da missionariedade discipular. Me limito a assinalar dois: a renovação interna da Igreja e o diálogo com o mundo atual.



Renovação interna da Igreja

Aparecida propôs como necessária a Conversão Pastoral. Esta conversão implica acreditar na Boa Nova, acreditar em Jesus Cristo portador do Reino de Deus, em sua irrupção no mundo, em sua presença vitoriosa sobre o mal; acreditar na assistência e guia do Espírito Santo; acreditar na Igreja, Corpo de Cristo e prolongamento do dinamismo da Encarnação.

Neste sentido, é necessário que nos interroguemos, como Pastores, sobre o andamento das Igrejas a que presidimos. Estas perguntas servem de guia para examinar o estado das dioceses quanto à adoção do espírito de Aparecida, e são perguntas que é conveniente pôr-nos, muitas vezes, como exame de consciência.

1. Procuramos que o nosso trabalho e o de nossos presbíteros seja mais pastoral que administrativo? Quem é o principal beneficiário do trabalho eclesial, a Igreja como organização ou o Povo de Deus na sua totalidade?

2. Superamos a tentação de tratar de forma reativa os problemas complexos que surgem? Criamos um hábito proativo? Promovemos espaços e ocasiões para manifestar a misericórdia de Deus? Estamos conscientes da responsabilidade de repensar as atitudes pastorais e o funcionamento das estruturas eclesiais, buscando o bem dos fiéis e da sociedade?

3. Na prática, fazemos os fiéis leigos participantes da Missão? Oferecemos a Palavra de Deus e os Sacramentos com consciência e convicção claras de que o Espírito se manifesta neles?

4. Temos como critério habitual o discernimento pastoral, servindo-nos dos Conselhos Diocesanos? Tanto estes como os Conselhos paroquiais de Pastoral e de Assuntos Econômicos são espaços reais para a participação laical na consulta, organização e planejamento pastoral? O bom funcionamento dos Conselhos é determinante. Acho que estamos muito atrasados nisso.

5. Nós, Pastores Bispos e Presbíteros, temos consciência e convicção da missão dos fiéis e lhes damos a liberdade para irem discernindo, de acordo com o seu processo de discípulos, a missão que o Senhor lhes confia? Apoiamo-los e acompanhamos, superando qualquer tentação de manipulação ou indevida submissão? Estamos sempre abertos para nos deixarmos interpelar pela busca do bem da Igreja e da sua Missão no mundo?

6. Os agentes de pastoral e os fiéis em geral sentem-se parte da Igreja, identificam-se com ela e aproximam-na dos batizados indiferentes e afastados?

Como se pode ver, aqui estão em jogo atitudes. A Conversão Pastoral diz respeito, principalmente, às atitudes e a uma reforma de vida. Uma mudança de atitudes é necessariamente dinâmica: “entra em processo” e só é possível moderá-lo acompanhando-o e discernindo-o. É importante ter sempre presente que a bússola, para não se perder nesse caminho, é a identidade católica concebida como pertença eclesial.

Diálogo com o mundo atual

Faz-nos bem lembrar estas palavras do Concílio Vaticano II: As alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens do nosso tempo, sobretudo dos pobres e atribulados, são também alegrias e esperanças, tristezas e angústias dos discípulos de Cristo (cf. GS, 1). Aqui reside o fundamento do diálogo com o mundo atual.

A resposta às questões existenciais do homem de hoje, especialmente das novas gerações, atendendo à sua linguagem, entranha uma mudança fecunda que devemos realizar com a ajuda do Evangelho, do Magistério e da Doutrina Social da Igreja. Os cenários e areópagos são os mais variados. Por exemplo, em uma mesma cidade, existem vários imaginários coletivos que configuram “diferentes cidades”. Se continuarmos apenas com os parâmetros da “cultura de sempre”, fundamentalmente uma cultura de base rural, o resultado acabará anulando a força do Espírito Santo. Deus está em toda a parte: há que saber descobri-lo para poder anunciá-lo no idioma dessa cultura; e cada realidade, cada idioma tem um ritmo diferente.

4. Algumas tentações contra o discipulado missionário

A opção pela missionariedade do discípulo sofrerá tentações. É importante saber por onde entra o espírito mau, para nos ajudar no discernimento. Não se trata de sair à caça de demônios, mas simplesmente de lucidez e prudência evangélicas. Limito-me a mencionar algumas atitudes que configuram uma Igreja “tentada”. Trata-se de conhecer determinadas propostas atuais que podem mimetizar-se em a dinâmica do discipulado missionário e deter, até fazê-lo fracassar, o processo de Conversão Pastoral.

1. A ideologização da mensagem evangélica. É uma tentação que se verificou na Igreja desde o início: procurar uma hermenêutica de interpretação evangélica fora da própria mensagem do Evangelho e fora da Igreja. Um exemplo: a dado momento, Aparecida sofreu essa tentação sob a forma de assepsia. Foi usado, e está bem, o método de “ver, julgar, agir” (cf. n.º 19). A tentação se encontraria em optar por um “ver” totalmente asséptico, um “ver” neutro, o que não é viável. O ver está sempre condicionado pelo olhar. Não há uma hermenêutica asséptica. Então a pergunta era: Com que olhar vamos ver a realidade? Aparecida respondeu: Com o olhar de discípulo. Assim se entendem os números 20 a 32. Existem outras maneiras de ideologização da mensagem e, atualmente, aparecem na América Latina e no Caribe propostas desta índole. Menciono apenas algumas:

a) O reducionismo socializante. É a ideologização mais fácil de descobrir. Em alguns momentos, foi muito forte. Trata-se de uma pretensão interpretativa com base em uma hermenêutica de acordo com as ciências sociais. Engloba os campos mais variados, desde o liberalismo de mercado até à categorização marxista.

b) A ideologização psicológica. Trata-se de uma hermenêutica elitista que, em última análise, reduz o “encontro com Jesus Cristo” e seu sucessivo desenvolvimento a uma dinâmica de autoconhecimento. Costuma verificar-se principalmente em cursos de espiritualidade, retiros espirituais, etc. Acaba por resultar numa posição imanente auto-referencial. Não tem sabor de transcendência, nem portanto de missionariedade.

c) A proposta gnóstica. Muito ligada à tentação anterior. Costuma ocorrer em grupos de elites com uma proposta de espiritualidade superior, bastante desencarnada, que acaba por desembocar em posições pastorais de “quaestiones disputatae”. Foi o primeiro desvio da comunidade primitiva e reaparece, ao longo da história da Igreja, em edições corrigidas e renovadas. Vulgarmente são denominados “católicos iluminados” (por serem atualmente herdeiros do Iluminismo).

d) A proposta pelagiana. Aparece fundamentalmente sob a forma de restauracionismo. Perante os males da Igreja, busca-se uma solução apenas na disciplina, na restauração de condutas e formas superadas que, mesmo culturalmente, não possuem capacidade significativa. Na América Latina, costuma verificar-se em pequenos grupos, em algumas novas Congregações Religiosas, em tendências para a “segurança” doutrinal ou disciplinar. Fundamentalmente é estática, embora possa prometer uma dinâmica para dentro: regride. Procura “recuperar” o passado perdido.

2. O funcionalismo. A sua ação na Igreja é paralisante. Mais do que com a rota, se entusiasma com o “roteiro”. A concepção funcionalista não tolera o mistério, aposta na eficácia. Reduz a realidade da Igreja à estrutura de uma ONG. O que vale é o resultado palpável e as estatísticas. A partir disso, chega-se a todas as modalidades empresariais de Igreja. Constitui uma espécie de “teologia da prosperidade” no organograma da pastoral.

3. O clericalismo é também uma tentação muito atual na América Latina. Curiosamente, na maioria dos casos, trata-se de uma cumplicidade viciosa: o sacerdote clericaliza e o leigo lhe pede por favor que o clericalize, porque, no fundo, lhe resulta mais cômodo. O fenômeno do clericalismo explica, em grande parte, a falta de maturidade adulta e de liberdade cristã em boa parte do laicato da América Latina: ou não cresce (a maioria), ou se abriga sob coberturas de ideologizações como as indicadas, ou ainda em pertenças parciais e limitadas. Em nossas terras, existe uma forma de liberdade laical através de experiências de povo: o católico como povo. Aqui vê-se uma maior autonomia, geralmente sadia, que se expressa fundamentalmente na piedade popular. O capítulo de Aparecida sobre a piedade popular descreve, em profundidade, essa dimensão. A proposta dos grupos bíblicos, das comunidades eclesiais de base e dos Conselhos pastorais está na linha de superação do clericalismo e de um crescimento da responsabilidade laical.

Poderíamos continuar descrevendo outras tentações contra o discipulado missionário, mas acho que estas são as mais importantes e com maior força neste momento da América Latina e do Caribe.

5. Algumas orientações eclesiológicas

1. O discipulado-missionário que Aparecida propôs às Igrejas da América Latina e do Caribe é o caminho que Deus quer para “hoje”. Toda a projeção utópica (para o futuro) ou restauracionista (para o passado) não é do espírito bom. Deus é real e se manifesta no “hoje”. A sua presença, no passado, se nos oferece como “memória” da saga de salvação realizada quer em seu povo quer em cada um de nós; no futuro, se nos oferece como “promessa” e esperança. No passado, Deus esteve lá e deixou sua marca: a memória nos ajuda encontrá-lo; no futuro, é apenas promessa… e não está nos mil e um “futuríveis”. O “hoje” é o que mais se parece com a eternidade; mais ainda: o “hoje” é uma centelha de eternidade. No “hoje”, se joga a vida eterna.

O discipulado missionário é vocação: chamada e convite. Acontece em um “hoje”, mas “em tensão”. Não existe o discipulado missionário estático. O discípulo missionário não pode possuir-se a si mesmo; a sua imanência está em tensão para a transcendência do discipulado e para a transcendência da missão. Não admite a auto-referencialidade: ou refere-se a Jesus Cristo ou refere-se às pessoas a quem deve levar o anúncio dele. Sujeito que se transcende. Sujeito projetado para o encontro: o encontro com o Mestre (que nos unge discípulos) e o encontro com os homens que esperam o anúncio.

Por isso, gosto de dizer que a posição do discípulo missionário não é uma posição de centro, mas de periferias: vive em tensão para as periferias… incluindo as da eternidade no encontro com Jesus Cristo. No anúncio evangélico, falar de “periferias existenciais” descentraliza e, habitualmente, temos medo de sair do centro. O discípulo-missionário é um descentrado: o centro é Jesus Cristo, que convoca e envia. O discípulo é enviado para as periferias existenciais.

2. A Igreja é instituição, mas, quando se erige em “centro”, se funcionaliza e, pouco a pouco, se transforma em uma ONG. Então, a Igreja pretende ter luz própria e deixa de ser aquele “mysterium lunae” de que nos falavam os Santos Padres. Torna-se cada vez mais auto-referencial, e se enfraquece a sua necessidade de ser missionária. De “Instituição” se transforma em “Obra”. Deixa de ser Esposa, para acabar sendo Administradora; de Servidora se transforma em “Controladora”. Aparecida quer uma Igreja Esposa, Mãe, Servidora, facilitadora da fé e não controladora da fé.

3. Em Aparecida, verificam-se de forma relevante duas categorias pastorais, que surgem da própria originalidade do Evangelho e nos podem também servir de orientação para avaliar o modo como vivemos eclesialmente o discipulado missionário: a proximidade e o encontro. Nenhuma das duas é nova, antes configuram a maneira como Deus se revelou na história. É o “Deus próximo” do seu povo, proximidade que chega ao máximo quando Ele encarna. É o Deus que sai ao encontro do seu povo. Na América Latina e no Caribe, existem pastorais “distantes”, pastorais disciplinares que privilegiam os princípios, as condutas, os procedimentos organizacionais… obviamente sem proximidade, sem ternura, nem carinho. Ignora-se a “revolução da ternura”, que provocou a encarnação do Verbo. Há pastorais posicionadas com tal dose de distância que são incapazes de conseguir o encontro: encontro com Jesus Cristo, encontro com os irmãos. Este tipo de pastoral pode, no máximo, prometer uma dimensão de proselitismo, mas nunca chegam a conseguir inserção nem pertença eclesial. A proximidade cria comunhão e pertença, dá lugar ao encontro. A proximidade toma forma de diálogo e cria uma cultura do encontro. Uma pedra de toque para aferir a proximidade e a capacidade de encontro de uma pastoral é a homilia. Como são as nossas homilias? Estão próximas do exemplo de Nosso Senhor, que “falava como quem tem autoridade”, ou são meramente prescritivas, distantes, abstratas?

4. Quem guia a pastoral, a Missão Continental (seja programática seja paradigmática), é o Bispo. Ele deve guiar, que não é o mesmo que comandar. Além de assinalar as grandes figuras do episcopado latino-americano que todos nós conhecemos, gostaria de acrescentar aqui algumas linhas sobre o perfil do Bispo, que já disse aos Núncios na reunião que tivemos em Roma. Os Bispos devem ser Pastores, próximos das pessoas, pais e irmãos, com grande mansidão: pacientes e misericordiosos. Homens que amem a pobreza, quer a pobreza interior como liberdade diante do Senhor, quer a pobreza exterior como simplicidade e austeridade de vida. Homens que não tenham “psicologia de príncipes”. Homens que não sejam ambiciosos e que sejam esposos de uma Igreja sem viver na expectativa de outra. Homens capazes de vigiar sobre o rebanho que lhes foi confiado e cuidando de tudo aquilo que o mantém unido: vigiar sobre o seu povo, atento a eventuais perigos que o ameacem, mas sobretudo para cuidar da esperança: que haja sol e luz nos corações. Homens capazes de sustentar com amor e paciência os passos de Deus em seu povo. E o lugar onde o Bispo pode estar com o seu povo é triplo: ou à frente para indicar o caminho, ou no meio para mantê-lo unido e neutralizar as debandadas, ou então atrás para evitar que alguém se desgarre mas também, e fundamentalmente  porque o próprio rebanho tem o seu olfato para encontrar novos caminhos.

Não quero juntar mais detalhes sobre a pessoa do Bispo, mas simplesmente acrescentar, incluindo-me a mim mesmo nesta afirmação, que estamos um pouco atrasados no que a Conversão Pastoral indica. Convém que nos ajudemos um pouco mais a dar os passos que o Senhor quer que cumpramos neste “hoje” da América Latina e do Caribe. E seria bom começar por aqui.

Agradeço-lhes a paciência de me ouvirem. Desculpem a desordem do discurso e lhes peço, por favor, para tomarmos a sério a nossa vocação de servidores do povo santo e fiel de Deus, porque é nisso que se exerce e mostra a autoridade: na capacidade de serviço. Muito obrigado!


Site: Especiais Papa Canção Nova
Editado por Henrique Guilhon

domingo, 28 de julho de 2013

A visita do Papa não foi estratégia de reconquista, segundo disseram alguns setores da mídia


Zenit

Cássio José: Lavado e remido pelo sangue do Cordeiro!

A primeira viagem internacional do papa Francisco despertou o interesse da imprensa internacional por diversos motivos. Um deles, entre os mais martelados, é a ênfase de muitos meios de comunicação na quantidade de católicos brasileiros, que mantêm no país o título de maior população católica do mundo, mas vem diminuindo consideravelmente.

Artigos e reportagens opinam que o avanço de grupos protestantes, de movimentos religiosos alternativos, de outras religiões e inclusive de não crentes é o que teria motivado a viagem do papa Francisco, numa espécie de “reconquista” do Brasil em particular e da América Latina em geral.

O Brasil é o primeiro país do mundo em número de católicos. Na América, seguem-se México, Colômbia, Argentina, Peru, Venezuela, Equador, Chile, Guatemala, República Dominicana, Bolívia, Haiti, Cuba, Honduras, Paraguai, Nicarágua, El Salvador, Costa Rica, Porto Rico, Panamá e Uruguai.

O Vatican Information Service, em 20 de julho, trouxe as seguintes estatísticas sobre a Igreja católica no Brasil:
“O Brasil tem uma população de 195.041.000 de habitantes, dos quais 164.780.000 são católicos, ou seja, 84,48%. Há 274 circunscrições eclesiásticas, 10.802 paróquias e 37.827 centros pastorais. Realizam as tarefas de apostolado 453 bispos, 20.701 sacerdotes, 2.702 religiosos e 30.528 religiosas; os diáconos permanentes são 2.903. Há 1.985 membros leigos de institutos seculares, 144.910 missionários leigos e 483.104 catequistas. Os seminaristas menores são 2.671 e os maiores 8.956”.

“A Igreja Católica tem no Brasil 6.882 centros educativos de todos os níveis, nos quais estudam 1.940.299 alunos, além de 3.257 centros de educação especial. Há também 5.340 centros assistenciais de propriedade da Igreja ou dirigidos por eclesiásticos: 369 hospitais, 884 ambulatórios, 22 leprosários, 718 casas para idosos e portadores de necessidades especiais, 1.636 orfanatos e creches e 1.711 consultórios familiares e centros para a proteção da vida”.

Os dados são do Escritório Central de Estatísticas da Igreja, atualizados em 31 de dezembro de 2011.
No tocante à quantidade de católicos, há uma discordância entre os dados deste escritório e os dados publicados pela revista britânica The Economist, no mesmo dia 20 de julho (cf. The promise and peril of a papal visit). A revista de cabeceira das missões diplomáticas mundiais afirma que há 123 milhões de católicos no Brasil, para, em seguida, enfatizar que, na comparação com os grupos protestantes e de não crentes, a Igreja católica sofre uma grande retração numérica.

Um levantamento do The Pew Forum on Religion and Public Life, de 18 de julho, reforça os dados da The Economist. A análise Brazil’s Changing Religious Landscape estudou os dados de vários censos brasileiros das últimas quatro décadas, cujos resultados refletem, de fato, uma queda no número de católicos e um aumento no número de protestantes.

O relatório mostra que, entre 1970 e 2000, o número de católicos no Brasil aumentou, apesar de a população que se considera católica ter caído. Foi a partir de 2000-2010 que tanto o número absoluto quanto a porcentagem de católicos diminuiu (de 125 milhões, em 2000, ou 74% da população, para a 123 milhões em 2010, ou 65% da população).

Em contrapartida, o protestantismo brasileiro aumentou no mesmo período de 25 milhões (15% da população) para 42 milhões (22% da população). Movimentos religiosos alternativos e religiões como o islamismo e o budismo subiram de 2 milhões em 1970 para 6 milhões em 2000 (4% da população), até atingir 10 milhões (5% da população) em 2010.

Por sua vez, o número de pessoas sem afiliação religiosa também aumentou, de acordo com o estudo do The Pew Forum on Religion and Public Life. Agnósticos e ateus passaram de menos de 1 milhão em 1970 para 12 milhões em 2000 (7% da população). O censo brasileiro de 2010 atualizou este dado: 15 milhões de brasileiros estavam sem afiliação religiosa (8% da população).

O estudo Brazil’s Changing Religious Landscape menciona que, de acordo com o censo brasileiro de 1991, os pentecostais e neopentecostais representavam 6% da população. Em 2010, já eram 13%. Enquanto isso, os brasileiros que se identificam com denominações protestantes tradicionais, como os batistas e os presbiterianos, se mantiveram em número estável nas duas últimas décadas. A terceira categoria de protestantes tradicionais aparece no censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) como “sem classificação”: eram 1% em 1991 e 5% em 2010.

O estudo menciona ainda as porcentagens de religião por sexos: segundo o censo de 2010, há mais homens católicos (65%) do que mulheres (64%). Este cenário muda no âmbito protestante, em que as mulheres representam 24% e os homens 20%. Por sua vez, 10% dos homens são agnósticos ou ateus, contra 6% das mulheres. Em outras religiões, as mulheres são 6% e os homens 5%.

Um dado chamativo a respeito do Rio de Janeiro, a cidade que recebe a Jornada Mundial da Juventude 2013, é que menos da metade da população carioca (46%) é católica.

E quanto à discordância entre as estatísticas do Escritório Central da Igreja e as do The Pew Forum on Religion and Public Life, que se baseia em dados do censo do IBGE? Ela se deve ao seguinte: os dados da Igreja contam as pessoas batizadas em números absolutos, enquanto The Pew Forum contabiliza as mudanças de religião das pessoas depois do batismo.

A viagem do papa ao Brasil, porém, não se deveu a uma “estratégia de reconquista”, nem tem como finalidade principal reacender o fervor dos brasileiros e dos latino-americanos.

A visita estava prevista há dois anos, quando Bento XVI anunciou, na Jornada Mundial da Juventude em Madri, que o Rio de Janeiro seria a sede da edição de 2013. O papa Francisco manteve o compromisso, na continuidade entre os dois pontificados. Esta sim, midiaticamente falando, é uma chave de leitura válida.

Título Original: Visita do Papa ao Brasil NÃO é “estratégia de reconquista” dos católicos como afirmam ERRONEAMENTE alguns setores da mídia.


Site: Cássio José: Lavado e remido pelo sangue do Cordeiro!
Editado por Henrique Guilhon

Porta - voz do Vaticano fala da admiração do Papa com o entusiasmo dos brasileiros




Cléofas

O site da Radio Vaticana informou nesta quinta-feira (25/07/13) que o Diretor na Sala de Imprensa da Sé, recebeu no Forte de Copacabana, os jornalistas em coletiva.

Após fazer um resumo das atividades realizadas pelo Papa Francisco ao longo desses dias, Pe. Lombardi afirmou que o Papa Francisco está muito bem impressionado com o povo brasileiro:
“Apesar da chuva, milhares de pessoas participaram dos encontros”, disse Pe. Lombardi, que estimou em 200 mil o número de fiéis que participaram da missa no Santuário ou que aguardaram a passagem de Francisco pelas ruas de Aparecida. Em tom de brincadeira, o sacerdote disse que o Cardeal Raymundo Damasceno Assis deve ter aproveitado o clima de entusiasmo para lembrar que em 2017 fará 300 anos que a imagem de Nossa Senhora apareceu nas águas do Rio Paraíba.

O Porta-voz do Vaticano também afirmou que desconhecia algum compromisso envolvendo o retorno de Francisco ao Rio em 2017. Segundo ele, o Pontífice tomou a decisão após se comover com as cerca de 150 mil pessoas que foram vê-lo em Aparecida: “A promessa de voltar demonstra o apreço especial do Papa por esta cidade, onde passou 20 dias em 2007, durante a reunião da Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe”.

Pe.Lombardi também contou outros episódios que demonstram o entusiasmo do Papa Francisco em sua visita ao Brasil, por exemplo, “Um grupo de 30 a 40 monjas que vivem em clausura estavam eufóricas e, uma por uma, pediram autógrafos e tiraram fotos com Francisco. Depois, o Pontífice saudou todo o pelotão de policiais presentes, o que não é usual”.

A notícia também afirmou que a coletiva de se iniciou com um minuto de silêncio, proposto por Lombardi, em memória das vítimas do acidente ferroviário, que matou mais de 70 pessoas, nas proximidades de Santiago de Compostela, na Espanha.

Título Original: “Papa está impressionado com entusiasmo dos brasileiros”, afirma Porta-voz do Vaticano


Site: Cléofas
Editado por Henrique Guilhon

sábado, 27 de julho de 2013

Salmo 131 - Oração pala casa de Davi



Bíblia Católica Online

1. Cântico das peregrinações.
Senhor, lembrai-vos de Davi e de sua grande piedade,

2. como ele fez ao Senhor este juramento, e este voto ao Poderoso de Jacó:

3. Não entrarei na tenda em que moro, não me deitarei no leito de meu repouso,

4. não darei sono aos meus olhos, nem repouso às minhas pálpebras,

5. até que encontre uma residência para o Senhor, uma morada ao Poderoso de Jacó.

6. Ouvimos dizer que a arca estava em Éfrata, nós a encontramos nas campinas de Jaar.

7. Entremos em sua morada, prostremo-nos diante do escabelo de seus pés.

8. Levantai-vos, Senhor, para vir ao vosso repouso, vós e a arca de vossa majestade.

9. Vistam-se de justiça os vossos sacerdotes, e jubilosos cantem de alegria vossos fiéis.

10. Pelo nome de Davi, vosso servo, não rejeiteis a face daquele que vos é consagrado.

11. O Senhor fez a Davi um juramento, de que não há de se retratar: Colocarei em teu trono um descendente de tua raça.

12. Se teus filhos guardarem minha aliança e os preceitos que eu lhes hei de ensinar, também os descendentes deles, para sempre, sentar-se-ão em teu trono.

13. Porque o Senhor escolheu Sião, ele a preferiu para sua morada.

14. É aqui para sempre o lugar de meu repouso, é aqui que habitarei porque o escolhi.

15. Abençoarei copiosamente sua subsistência, fartarei de pão os seus pobres.

16. Revestirei de salvação seus sacerdotes, e seus fiéis exultarão de alegria.

17. Aí farei crescer o poder de Davi, aí prepararei uma lâmpada para o que me é consagrado.

18. Cobrirei de confusão seus inimigos; em sua fronte, porém, brilhará meu diadema.


Bíblia Ave Maria, pg 765

Foto: Web

Site: Bíblia Católica Online
Editado por Henrique Guilhon

JMJ 2013 - O Papa medita em Copacabana a Via Sacra


CNBB

“O caminho da cruz é um dos momentos fortes da Jornada Mundial da Juventude” disse o Papa que também recordou o gesto de João Paulo II que, no final do ano 2000, confiou aos jovens que levassem a cruz pelo mundo inteiro no movimento de evangelização que fazem em torno das jornadas mundiais.

“Ninguém pode tocar na cruz de Jesus sem deixar algo de si nela e sem trazer algo dela pela sua vida”. Em seguida, o Papa pediu que todos se deixassem tocar por 3 perguntas: O que vocês deixaram na cruz nesse tempo em que elas atravessou o país? O que ficou da cruz na vida de vocês? E qual é o sentido da cruz de Jesus para todos? Para iniciar a brevíssima meditação sobre essas 3 perguntas, lembrou do episódio contado pela Tradição da Igreja que mostra o apóstolo Pedro querendo deixando Roma, quando cai em si e reconhece que precisava enfrentar a cruz porque podia contar com Cristo.

“Com a cruz, jesus se une às famílias que se encontra em dificuldade e que choram a perda de seus filhos”, disse ao Papa pedindo que todos rezassem pelos jovens que morreram no incêndio da Boate Kiss, no início deste ano, que deixou 242 mortes em Santa Maria (RS).

O Papa lembrou que com a cruz, Jesus está junto de pais e mães que choram ao ver seus filhos perdidos em paraísos falsos como as drogas. Com a cruz, Jesus está junto a tantos jovens que se desiludem com a política, com a Igreja e com Deus por causa da incoerências de seus ministros. E recordou ainda que Jesus carrega as cruzes de todos sobre seus próprios ombros e dá ânimo a todos. Para responder à segunda pergunta, sobre o que a cruz de Cristo deixa em cada pessoa, o Papa disse que deixa a certeza do amor fiel de Deus por todos. Cristo que entra no pecado e perdoa, entra no sofrimento e alivia. E, lembrando a última pergunta disse que “na cruz de Cristo está todo o amor de Deus e sua imensa misericórdia”. E que só em Cristo morto e ressuscitado se encontra a salvação. Com Cristo, disse o Papa, o sofrimento e a morte não têm a última palavra. Cristo transformou a cruz num símbolo de amor, de vitória e de vida.

O Papa destacou que o primeiro nome de Brasil foi “Terra de Santa Cruz” e a cruz de Cristo não foi plantada somente na praia ha 5 séculos, mas no coração e na história do Brasil. “Não há cruz pequena ou grande que Cristo não nos ajuda a carregar”, afirmou. O Pontífice afirmou que a cruz convida a sair de si mesmo e estender a mão aos outros. E finalizou perguntando aos jovens qual seria o rosto daqueles personagens que seguiram Jesus no caminho da cruz. Perguntou aos jovens que pensassem se queriam ser como covarde Pilatos ou solidários como Maria e Cirineu. “Queridos jovens: levamos as nossas alegrias, os nossos sofrimentos, os nossos fracassos para a cruz de Cristo.”

Título Original: Papa Francisco medita a Via Sacra em Copacabana


Site: CNBB
Editado por Henrique Guilhon

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Papa Francisco diz aos jovens que dinheiro e poder não garantem felicidade



Rio de Janeiro, 25 jul (EFE).- O papa Francisco  pediu  nesta  quinta-feira  aos  jovens  católicos  que 
"ponham Cristo em suas vidas" e que tenham atenção perante a tentação de acreditar que podem construir sozinhos suas vidas.
Yahoo Notícias

"Mas não é assim. O dinheiro e o poder podem oferecer um momento de embriaguez, a ilusão de ser felizes, mas, no final, nos dominam e nos levam a querer ter cada vez mais, a não estar nunca satisfeitos. Ponham Cristo em sua vida", disse Francisco perante centenas de milhares de jovens de 190 países que lhe deram as boas-vindas oficiais à 28ª Jornada Mundial da Juventude (JMJ).

Francisco exortou os jovens a ter fé e a pôr Cristo em suas vidas, pedindo que não se frustrem. O Papa assegurou que a fé realiza na vida dos homens uma revolução "copérnica, porque nos tira do centro e põe nele a Deus. A fé é revolucionária".

"A fé nos inunda de seu amor, nos dá segurança, força, esperança. Aparentemente não muda nada, mas, no mais profundo de nós mesmos, tudo muda. Em nosso coração habita a paz, a doçura, a ternura, o entusiasmo, a serenidade e a alegria, que são frutos do Espírito Santo e nossa existência se transforma, nosso modo de pensar e de agir se renova, se transforma no modo de pensar e de agir de Jesus, de Deus", precisou.

O Bispo de Roma também persuadiu os jovens a não terem medo de pedir perdão a Deus. "Ele não se cansa nunca de nos perdoar, como um pai que nos ama. Deus é pura misericórdia!".

"Jesus nos espera, Ele conta conosco", concluiu


Site: Yahoo Notícias         Obs: Site não católico
Editado por Henrique Guilhon

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Visita do Papa Francisco em Varginha

Tamujunto Canção Nova

Alessandra Borges

Da redação

Depois de deixar a cerimônia, no Palácio da cidade, o Papa Francisco seguiu suas atividades dirigindo-se para a Comunidade de Varginha , no Complexo de Manguinhos, na zona norte do Rio de Janeiro. Durante o trajeto de papamóvel, o Pontífice quebrou os protocolos, abraçou e abençoou as pessoas que o seguiram pelas ruas do Rio de Janeiro.


Muitos moradores da comunidade e amigos destas pessoas chegaram pela madrugada para se posicionar em bom local e ter a oportunidade de ver o Pontífice. Ao chegar na comunidade, o Papa foi acolhido pelo pároco da comunidade, padre Márcio Queiroz; depois, visitou a pequena Igreja de São Jerônimo Emiliani.


Papa Francisco durante discurso na Comunidade de Varginha, no Rio de Janeiro.

Além do acolhimento do sacerdote, a recepção dos moradores foi bem fervorosa e animada. O Pontífice não deixou de abraçar as crianças que o aguardavam nem de retribuir com carinho e um imenso sorriso a todos.
Papa Francisco se encontrou com o um grupo de crianças que os aguardavam no pátio externo da Igreja; uma delas, entregou a ele uma faixa do São Lourenço, time de futebol do Santo Padre. Muitas outras pessoas também o abraçaram, tiravam fotos e receberam a sua bênção.

No trajeto até a casa de uma das sete famílias pré-selecionadas do conjunto de favelas de Manguinhos, que receberia a visita do Santo Padre, as pessoas o chamavam e estendiam a mão para receber a bênção do Pontífice. O encontro com a família foi um momento reservado entre os moradores e o Santo Padre.

A receptividade de Francisco, ao longo de todo o percurso até o campo de futebol, onde o campeão do mundo Jairzinho treina jovens e crianças da comunidade, foi muito grande. O palco onde o Papa fez o discurso oficial foi montado na laje onde as crianças da comunidade sobem para soltar pipa.

Ao chegar no campo de futebol, uma multidão o aguardava. Ao subir no palco, foi aplaudido e aclamado pelos moradores locais. Um jovem, morador de Manguinhos, foi convidado para dizer breve palavras ao Pontífice e o chamou de ‘Pai Francisco’. Enquanto ele discursava, o Papa o ouvia, atentamente, num semblante de atenção e acolhimento.

O jovem falou, em seu discurso, um pouco sobre a realidade dos moradores do Complexo de favelas de Varginha e agradeceu a oportunidade de o Santo Padre ter escolhido a comunidade para visitar.

O Santo Padre iniciou seu discurso dizendo que, ao começar a planejar como seria sua visita ao Brasil, por conta da JMJ, mostrou um grande desejo de ter a oportunidade de visitar uma comunidade da cidade do Rio de Janeiro.


Papa acolhe as crianças em Varginha

“Queria bater em cada porta, dizer “bom dia”, pedir um copo de água fresca, beber um “cafezinho”, falar como a amigos de casa, ouvir o coração de cada um – dos pais, dos filhos, dos avós… Mas o Brasil é tão grande! Não é possível bater em todas as portas! Então, escolhi vir aqui, visitar a comunidade de vocês que, hoje, representa todos os bairros do Brasil”, disse Papa Francisco.

Ainda em seu discurso, o Papa deixou um recado para as autoridades públicas do Brasil, de uma maneira gentil, e reforçou que nenhum esforço de ‘pacificação’ será duradouro se não houver harmonia e felicidade para um sociedade que exclui os mais necessitados.

“Uma sociedade assim simplesmente empobrece a si mesma; antes, perde algo de essencial para si mesma. Lembremo-nos sempre: somente quando se é capaz de compartilhar é que se enriquece de verdade; tudo aquilo que se compartilha se multiplica! A cultura da solidariedade vê no outro não um concorrente, mas sim um irmão”, disse o Papa.

Ao falar especificamente com os jovens o Santo Padre foi aplaudido e aclamado pelos jovens. Suas palavras foram de motivação, pois ele acredita que os jovens possuem uma sensibilidade frente às injustiças sociais, mas acabam desiludidos porque as coisas parecem que não ter solução.

“Também para vocês e para todas as pessoas repito: nunca desanimem, não percam a confiança, não deixem que se apague a esperança. A realidade pode mudar, o homem pode mudar. Procurem ser vocês os primeiros a praticar o bem, a não se acostumarem ao mal, mas a vencê-lo. A Igreja está ao lado de vocês, trazendo-lhes o bem precioso da fé, de Jesus Cristo”, afirmou o Pontífice.

Sua visita na Comunidade de Varginha foi encerrada com grande aplausos e agitação das pessoas que acompanhavam as palavras do Santo Padre.


Título Original: Papa Francisco visita Comunidade de Varginha - Moradores recebem o Papa com grande entusiasmo


Site: Tamujunto Canção Nova
Editado por Henrique Guilhon

Aos diretores de blogs católicos



Henrique Guilhon

Caríssimos irmãos(ãs) diretores de blogs católicos. Este artigo é para compartilhar um problema muito comum, embora não intenso ( pelo menos ainda ), e a maneira mais concreta de combatê-lo. Trata-se do recebimento de comentários por parte de leitores sobre artigos postados; artigos estes que batem de frente com assuntos que incomodam a muitos, tocando em muitas feridas.

Isto causa então um certo ódio aos inimigos da Igreja, que, movimentados não por outra coisa, senão pela a ação do inimigo, emitem comentários dos mais diversos, na sua maioria com teores debochados, provocantes, sem nexo, com um intuito notadamente de querer simplesmente desconcertar, desorientar, irritar os diretores dos blogs. Como eu disse, a coisa não é atoa. É inspirada pelo inimigo, de modo que as atitudes destes "servos" possuem estas características baixas.

Tais comentários então trazem estas principais características, as quais devem ser observadas com atenção:

Quem escreve o comentário usa a opção de ficar no anonimato

Ou seja, no lugar de sua identificação aparece o "anônimo". Isto não quer dizer que todos os que utilizam esta opção de anonimato esteja necessariamente no meio desta turma, haja visto que há vários comentários no Viver em Deus, que são feitos por anônimos, publicados e respondidos, que escolheram por um motivo qualquer tal opção sem portanto fazerem parte destes inimigos da Igreja.

O comentário é sempre feito no mesmo artigo

Mesmo que não seja respondido, o comentarista insistirá sempre no mesmo artigo, com uma intenção satânica bem simples de se entender: mesmo sem ver publicado ou respondido o seu comentário, ele tentará várias vezes no mesmo artigo ou "post" com a intensão de cansar o diretor do blog, até que este, vendo que o comentarista importuno e irritante só utiliza aquele caminho para irritá-lo, irá excluir ou mesmo retirar temporariamente o artigo "do ar". Mas ainda que o artigo fosse só suspenso temporariamente, quanto prejuízo teria esta suspensão para os leitores no que diz respeito ao aprendizado, ao conhecimento...

O que fazer então?

- Creio que antes de tudo é preciso ter em mente que, quem age desta forma é um simples instrumento, escolheu, em tal atitude ( ainda que em seu modo de achar esteja fazendo o certo ), servir ao inimigo da Igreja e nosso. Depois entender que tal inimigo já é derrotado por natureza, logo, seus colaboradores assim  também o são. Seu aparente estado de vitorioso, portador da verdade, dá-se até aonde ele for alimentado nesta mentira. Veja o esquema1- Comentarista ao iniciar o círculo de comentários --> estado de alimentação --> Total ( Ele é o "dono da razão", pois sua igreja diz que ele não pode está errado, e ninguém poderá resisti-lo. Sua intenção é "ensinar" tal "verdade", e na sua visão, por ser "portador" de tal "verdade", o alvo do comentário (diretor do blog) deve ter ficado abalado, nas últimas, atordoado, enfim, queda total. Espera voltar ao blog vendo seu comentário publicado e não respondido ou mal respondido, pra que ele possa se deleitar numa nova investida. Será também um deleite ver o artigo alvo logo excluído ou ver o blog desatualizado após seu comentário: "atingiu o alvo em cheio, a ponto de ele até perder a fé e desistir do blog" ); 2 - Comentarista não recebeu a resposta do comentário e enviou-o novamente --> estado de alimentação --> Total ( Não recebeu a resposta, não viu o comentário publicado, mas continua "portador" da "verdade". Possui as mesmas intenções e resultados a alcançar. Ele não pode desistir. Ver o blog alvo tranquilo com sua  rotina normal. Tudo bem. Ou não? ); 3 - Comentarista não recebeu a resposta do comentário, não o viu publicado e enviou-o novamente --> estado de alimentação --> Razoável ( É "portador'' da "verdade", mas... ???  volta ao blog e continua na mais Santa Paz. Na bênção. Tá tendo resistência. Ué! Mas ninguém poderia resisti-lo! ); 4 - Comentarista não recebeu a resposta do comentário, não o viu publicado --> estado de alimentação --> Neutralizado ( É "portador ( será ? )" da "verdade" ??? mas algo não deu certo, foi resistido, fracassou, o alvo é mais forte, e se é mais forte... então... a verdade está com ele?????? ). As vezes pode variar para chegar até o estado 4, para mais ou para menos. O certo é que resistindo ao inimigo, ele fugirá.

- Veremos que estes inimigos irão demonstrar quem são logo nas primeiras palavras ou frases, portanto, teremos o entendimento, a percepção, desde o começo, de que espécie é tal comentário, e assim podermos excluí-lo imediatamente. Não vale muito apena fazer a leitura completa destes comentários, pois, como são pessoas guiadas pelo inimigo, o que contém em tal comentário é o mal, a voz do maligno, direcionada ao diretor do blog com as intenções já mencionadas acima. Tenham-se em mente que existe uma batalha espiritual verdadeira e concreta, séria, sem tréguas.

3 - É preciso contudo orar por estas pessoas, ainda que silenciosamente, para que sejam libertadas das influências do inimigo. 

Foto: Web

É reconhecido o 69º milagre em Lourdes



Cléofas

O site Zenit.org informou nesta terça-feira (23/07/13) que o presidente do Comitê Médico de Lourdes, Dr. Alessandro De Franciscis, anunciou que o bispo da diocese italiana de Pavia, dom Giovanni Giudici, reconheceu como “milagrosa” a cura da Sra. Danila Castelli, moradora da cidade de Bereguardo. É a 69ª cura reconhecida oficialmente por um bispo católico como “milagrosa”, ou seja, “cientificamente inexplicável”.

Nascida em janeiro de 1946, Danila Castelli começou a sofrer de hipertensão aos 34 anos, mas os exames médicos não conseguiram encontrar a causa.

Segundo a notícia, em 1982, uma série de raios-X e ecografias revelaram uma massa para-uterina e um útero fibromatoso. Seu marido que também era médico a aconselhou a retirar os ovários e o útero. Em novembro do mesmo ano, Danila foi submetida a uma remoção parcial do pâncreas.

O sofrimento da mulher continuou no ano seguinte, quando, em novembro, novos exames revelaram a presença de um tumor que provocava catecolaminas na região retal, na bexiga e na vagina. Os novos procedimentos cirúrgicos não conseguiram melhorar as suas condições.

Em maio de 1989, Danila fez uma peregrinação a Lourdes junto com o marido, pensando que seria a última viagem da sua vida. E para sua surpresa, ao sair das piscinas do santuário, ela percebeu uma sensação extraordinária de bem-estar. O próprio marido, que estava esperando a sua vez, notou que ela estava melhor. Depois disso, Danila não voltou a apresentar crises graves de hipertensão e pôde interromper todos os tratamentos, recuperando-se completamente.

Danila se apresentou várias vezes ao Comitê Médico de Lourdes para testemunhar a sua cura. Em setembro de 2010, o Bureau des Constatations Médicales de Lourdes confirmou definitivamente e por unanimidade de votos a sua recuperação, com apenas uma abstenção, e divulgou a seguinte declaração: “A Sra. Danila Castelli está curada de modo completo e duradouro desde a data de sua peregrinação a Lourdes em 1989, ou seja, há 21 anos, da síndrome da qual sofria, sem que haja qualquer relação entre a cura e as intervenções e tratamentos realizados”. Desde então, acrescentou o Dr. De Franciscis, “ela vem levando uma vida completamente normal”.

Ainda segundo a notícia de Zenit.org, em sua reunião de 19 de novembro de 2011, em Paris, o Comitê Médico Internacional de Lourdes certificou que “esta recuperação continua inexplicada no atual estágio do conhecimento científico”.

Em fevereiro de 2012, o então bispo de Tarbes-Lourdes, dom Jacques Perrier, enviou o seu relatório ao bispo de Pavia, a diocese em que vive Danila Castelli.

O decreto, assinado recentemente por mons. Giovanni Giudici, proclama o caráter “prodigioso-milagroso” e “simbólico” da cura, semelhante aos sinais realizados por Jesus no evangelho.

“Esse decreto é uma grande oportunidade para reencontrar o frescor da alegria de viver com o Senhor. É a reproposição de um caminho, e acontece, como sempre, no momento perfeito, porque perfeitos são os tempos de Deus”, declarou Danila Castelli ao informativo semanal Il Ticino, da diocese de Pavia.


Título Original: Lourdes: reconhecido o 69º milagre


Site: Cléofas
Editado por Henrique Guilhon

quarta-feira, 24 de julho de 2013

O Papa abençoa uma criança filha de evangélica; a mãe se emocionou



Cássio José: Lavado e Remido Pelo Sangue do Cordeiro

Evangélica se emociona ao ver filha sendo segurada pelo papa.

Em seu primeiro dia no Brasil, papa Francisco emocionou milhões de fiéis ao avistar uma criança e pedir para segurá-la nos braços. O líder da Igreja Católica conseguiu emocionar até a mãe da criança, Thaís Albuquerque Ramos, que é evangélica.

A jovem estava no desfile do papa acompanhando uma amiga católica quando foi surpreendida. Francisco apontou em sua direção e pediu aos seguranças que levassem a menina até ele.

“É muito emocionante. Não sei explicar a sensação. As minhas pernas começaram a tremer”, disse Thaís que chorou emocionada.

“Minha amiga falou pra gente ficar pertinho do gradil para quando o papa viesse eu levantar minha filha”, disse. A menina de um ano e oito meses foi abraçada e beijada pelo papa e minutos mais tarde adormeceu no colo da mãe.

Mesmo diante de tanta emoção Thaís garantiu aos jornalistas que não pretende deixar de ser evangélica e que não vai influenciar a escolha religiosa de sua filha.

Thaís mora em Pavuna, zona Norte do Rio de Janeiro, onde trabalha como cabeleireira. Ela se mudou para a Cidade Maravilhosa há cerca de um mês, pois teve um problema em seu casamento e resolveu deixar Brasília para morar com o seu pai. Com informações Folha de SP.

Título Original: Evangélica se emociona ao ver filha sendo segurada pelo Papa

Site: Cássio José: Lavado e Remido Pelo Sangue do Cordeiro
Editado por Henrique Guilhon