A Igreja é a coluna (mestra) e sustentáculo (preservadora) da verdade – 1º Tim 3,15

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É importante falar de Deus, das coisas de Deus, sem tirar os pés do mundo, pois estamos nele, embora que não sejamos dele. O Viver em Deus, fala de Deus, dos fatos da Igreja, do meio cristão católico. O Viver em Deus não é fechado em si mesmo, portanto faz também a apresentação de obras de outros sites católicos, o que, aqui, mais se evidencia, no intuito da divulgação e conhecimento dos mesmos. UM BLOG A SERVIÇO DA IGREJA DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO. Sejam todos bem - vindos!

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Quando neste blog é falado, apresentado algo em defesa da Igreja, contra o protestantismo, é feito com um fundo de tristeza ao ver que existem "cristãos" que se levantam contra a única Igreja edificada pelo Senhor Jesus no mundo. Bom seria se isto não existisse, a grande divisão cristã. Mas os filhos da Igreja têm que defendê-la.

Saibam, irmãos(ãs), que o protestantismo, tendo que se sustentar, se manter, se justificar, terá que ser sempre contra a Igreja católica (do contrário não teria mais razão de sê-lo) ainda que seja pela farsa, forjar documentos, aumentar e destorcer fatos (os que são os mais difíceis para se comprovar o contrário pelos cientistas católicos, pois trata-se de algo real, mas modificado, alterado para proveito próprio.) E tentarão sempre atingir a Igreja na sua base: mentiras contra o primado de São Pedro, contra o Papa e sua autoridade, contra o Vaticano, contra a sua legitimidade, e outros tantos absurdos. São, graças a Deus, muitos sites católicos que derrubam (refutam) estas mentiras, provando o seu contrário, bastando portanto se fazer uma pesquisa séria, por exemplo, com o tema: cai a farsa protestante, refutando o protestantismo, etc. O Espírito Santo jamais abandona sua Igreja. Que saibamos, por este Espírito, amar aos protestantes que não participam destas ações malignas, e aos que se incumbem destas ações, os inimigos da Igreja, que saibamos, ainda que não consigamos amá-los o bastante, ao menos respeitá-los em sua situação crítica perante Jesus e desejar a eles a conversão e a Salvação de Nosso Senhor Jesus. "Se soubéssemos verdadeiramente o que é o inferno, não o desejaríamos ao pior inimigo".

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Notas Importantes

*O marcador “IDOLATRIA”, na seção TEMAS, abaixo, à esquerda, assim está exposto com a função de desmentir as acusações de idólatras aos católicos, outras vezes também denunciando que estes próprios acusadores cometem a idolatria ao dinheiro, entre outras.

*Os anúncios que aparecem neste blog podem porventura não serem compatíveis com a doutrina católica, por escaparem da filtragem do sistema. Aconselha-se a quem se incomodar com estes anúncios, atualizar a página do blog até que eles sejam modificados.

*Ao usar o telemóvel escolha a opção “visualizar versão para a web”, localizada abaixo da opção “página inicial” , para que sejam utilizados todos os recursos apresentados na página como vista no computador.

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Tradutor

segunda-feira, 30 de junho de 2014

A internet será também tema do Sínodo sobre a Família



Zenit

Particular interesse é voltado ao binômio família-mídia

A Santa Sé divulgou o texto que servirá de base para o trabalho do sínodo dos bispos de outubro deste ano, em Roma, que, por vontade do papa Francisco, abordará os desafios pastorais da família no contexto da evangelização.

Desde que foi revelada a temática central do sínodo, especulou-se quase exclusivamente que o tema giraria em torno da permissão de comungar que viria a ser concedida às pessoas divorciadas civilmente e unidas a outros cônjuges em novas núpcias civis. O texto-base, porém, vai muito além desta problemática específica. Um exemplo de particular interesse é a atenção dedicada ao binômio família-mídia.

A relação entre os meios de comunicação e a família é tocada na segunda parte do documento (intitulado “A pastoral da família perante os novos desafios”), em especial na seção “Situações críticas internas à família”. São dois os números que falam mais especificamente sobre “Dependências, meios de comunicação e redes sociais”: o número 68 e o 69.

O número 68 aborda o tema concentrando-se na dependência da internet e das redes sociais e nos problemas relacionais consequentes:

“A televisão, os smartphones e os computadores podem se tornar um impedimento real para o diálogo entre os membros da família, por alimentarem relações fragmentadas e alienação: mesmo na família, verifica-se a tendência ao uso crescente da tecnologia na comunicação. Deste modo, acabam-se vivendo relações virtuais entre os membros da família, nas quais os meios de comunicação e o acesso à internet substituem cada vez mais as relações reais […] Existe a possibilidade de que o mundo virtual se transforme em uma autêntica realidade substitutiva […] As respostas destacam reiteradamente que estes instrumentos se apoderam inclusive do tempo livre da família”.

O número 69 enfatiza o excesso informativo, o “aumento exponencial da informação recebida, que, com frequência, não é acompanhado por um aumento da qualidade, além da impossibilidade de se verificar sempre a credibilidade das informações disponíveis on line”.

O “instrumentum laboris” apresenta os meios de comunicação, portanto, como um desafio para a família. Não se trata de uma sentença sobre a bondade ou maldade dos meios de comunicação, e sim de uma consideração do seu uso como um desafio no ambiente do lar.

No primeiro caso, pode-se agregar uma consideração a mais: estamos diante das primeiras gerações “criadas digitalmente”, já que, em muitos lares, a convivência se concretiza só através de dispositivos móveis carentes de senso relacional autêntico, mas que dão a impressão psicológica de proximidade. No segundo caso, temos uma saturação noticiosa que, no longo prazo, forma pessoas incapazes de discernir, julgar e emitir pareceres ponderados. Tratando-se de fenômenos vistos como situação crítica interna à família, pressupõe-se que só dentro dela podem ser encontradas as soluções autênticas.

O “instrumentum laboris” reúne as contribuições de todos os episcopados do mundo e as respostas enviadas à secretaria do sínodo dos bispos pelos dicastérios da cúria romana, pela União de Superiores Gerais e por associações, universidades, grupos e indivíduos.

Título Original: Sínodo sobre a família falará também de redes sociais e internet


Foto: Web

Site: Zenit
Editado por Henrique Guilhon

domingo, 29 de junho de 2014

Encontro com a Palavra pode transformar a vida, diz Papa

O Papa Francisco destacou como os dois santos apóstolos da Igreja souberam se deixar transformar pelo amor e misericórdia de Deus

Jéssica Marçal
Da Redação


Francisco fala aos fiéis antes do Angelus deste domingo, 29 / Foto: Reprodução CTV

Especiais Papa Canção Nova

O exemplo de São Pedro e São Paulo, que se deixaram transformar pela misericórdia de Deus, foi o centro da reflexão do Papa Francisco antes do Angelus deste domingo, 29. No dia em que se celebra esses dois principais patronos de Roma, o Santo Padre recordou que essa festa traz alegria porque enfatiza a misericórdia de Deus para com o homem.

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Os dois apóstolos foram chamados por Jesus e responderam a esse chamado oferecendo toda a sua vida, explicou o Papa. Embora ambos fosse pecadores – Simão havia renegado Jesus e Saulo perseguia os cristãos – eles acolheram o amor de Deus e se deixaram transformar por ele. Trata-se de uma graça que pode acontecer também com o homem de hoje.

“Também nós, se por acaso caíssemos nos pecados mais graves e na noite mais escura. Deus é sempre capaz de nos transformar, como transformou Pedro e Paulo; transformar o nosso coração e nos perdoar de tudo, transformando assim a nossa escuridão de pecado em uma aurora de luz”.

O Santo Padre citou alguns exemplos dos testemunhos dados por esses dois santos apóstolos. Pedro ensina a olhar para os pobres com olhar de fé. Paulo colocou toda a sua existência a serviço do Evangelho.

“Também para nós o encontro com a Palavra de Cristo é capaz de transformar completamente a nossa vida. Não é possível escutar esta Palavra e permanecer parados no próprio lugar, permanecer bloqueados nos próprios hábitos. Essa nos impele a vencer o egoísmo que temos no coração para seguir decididamente aquele Mestre que deu a vida por seus amigos”.

O Pontífice destacou que Deus quer encher o homem com a sua graça, como fez com Pedro e Paulo. Ele pediu a intercessão de Maria para que o homem saiba acolher essa graça com coração aberto e apara apoiá-lo nas provações, a fim de que dar testemunho de Jesus e do seu Evangelho.

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Site: Especiais Papa Canção Nova
Editado por Henrique Guilhon

sábado, 28 de junho de 2014

Encontro nacional é preparado pela Pastoral do Turismo


 
CNBB

Pastoral da Mobilidade Humana

A Pastoral do Turismo prepara, por meio de trabalho conjunto com o Setor Mobilidade Humana da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o seu Encontro Nacional. A formação acontecerá em Brasília (DF), de 11 a 13 de setembro de 2014, e propõe o tema “Turismo, caminhos de evangelização”. O arcebispo de Maringá e referencial da Pastoral, dom Anuar Battisti, participou de uma reunião na quarta-feira, dia 25, na sede da CNBB, para definir as linhas gerais de preparação do evento.

Na reunião foram dados encaminhamentos à elaboração da programação, da ficha de inscrição e do convite que será enviado às dioceses para que os bispos indiquem os agentes que irão participar do encontro.

“Estamos chamando os representantes das dioceses para refletir sobre este caminho de evangelização que é a Pastoral do Turismo e, numa organização local, motivar cada diocese a ter a sua estrutura própria de atuação nos meios turísticos”, explicou dom Anuar Battisti.

Alguns assuntos já estão definidos na pauta do encontro, como a análise de conjuntura do turismo no Brasil, o resgate histórico e a fundamentação eclesial. Também serão mostrados os protagonistas do turismo de acordo com os documentos da Igreja: os turistas e peregrinos; os trabalhadores do turismo; as comunidades que acolhem os visitantes.

De acordo com dom Anuar Battisti, o evento ajudará na revitalização da Pastoral no país. “Este encontro quer ser, em primeiro lugar, um momento de reflexão e de encaminhamentos para a organização de uma Pastoral do Turismo nas bases, em cada diocese do Brasil”, resume.

Dom Anuar também orientou que o Encontro Nacional da Pastoral do Turismo não é um encontro de turismo religioso, uma vez que as atividades de visitas a santuários e peregrinações, desenvolvidas neste contexto, estão inseridas em uma realidade bem mais ampla e que envolve também outras denominações religiosas.

Mobilidade Humana

Os compromissos assumidos no I Congresso de Pastorais da Mobilidade Humana, realizado, em maio, no Panamá, também serão apresentados no Encontro Nacional da Pastoral do Turismo. No documento final do Congresso, os participantes afirmam que a Pastoral da Mobilidade Humana tem a missão de Evangelizar o mundo do turismo, para colaborar na construção do diálogo cultural e religioso, no respeito às comunidades locais e ao entorno ecológico, na denúncia da exploração sexual e na defesa e promoção dos direitos dos atores do turismo.

Título Original: Pastoral do Turismo prepara encontro nacional


Site: CNBB
Editado por Henrique Guilhon

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Solenidade do Sagrado Coração de Jesus



Cléofas

A devoção ao Sagrado Coração de Jesus é muito antiga; os Padres da Igreja já falavam dela; tudo brota daquele Coração “manso e humilde” que por nós foi transpassado pela lança do soldado Longuinho, na Cruz do Calvário. Dele saiu sangue e água, símbolos do batismo e da Eucaristia, e também da Igreja, Esposa de Cristo, que nasce do lado aberto do novo Adão, como Eva nasceu do lado aberto do primeiro.

Após uma fase de eclipse, esta devoção ganhou novo impulso após as visões de Santa Margarida Maria Alacoque (1647-1690), difundidas por seu confessor São Claude de la Colombière (1673-1675). Era uma época difícil, onde havia uma heresia chamada Jansenismo, de Jansen, que pregava um cristianismo triste, onde poucos se salvavam, onde se disseminava um medo de receber Jesus eucarístico, etc.

Para eliminar essa tristeza Jesus mostrou seu Coração humano e misericordioso a Santa Margarida, como tábua de salvação para todos os pecadores que nele confiassem.

Santa Margarida Maria Alacoque foi uma freira que nunca transpôs os muros do seu convento das visitandinas de Paray-le-Monial da Ordem da Visitação de Santa Maria, instituição religiosa fundada por São Francisco de Sales (1567-1622) e Santa Joana de Chantal (1572-1641), morrendo antes de completar 45 anos, em 17 de outubro de 1690, sendo canonizada em 1920, pelo papa Bento XV. Recolhida, em profunda oração, pela porta do tabernáculo saiu uma espécie de vapor que foi se transformando na figura de homem que se encaminhou até ela e ali na sua presença abriu a túnica que lhe cobria o peito, lhe mostrando o coração em chamas inextinguível e lhe disse:

“Eis aqui o coração que tanto amou os homens e pelos quais e tão mal correspondido pelo menos tu, filha minha, chora pelos que me ofendem, geme pelos que não querem orar, imola-te pelos que renegam e blasfemam contra o meu santo nome. Prometo-te na grandeza do meu amor que abençoarei os lares que neles me hospedem, que os que comungarem durante nove primeiras sextas-feiras seguidas, não morrerão sem receber os sacramentos da penitência e da Eucaristia.”

Depois de 150 anos de enormes dificuldades impostas especialmente pelos jansenistas e o terror da Revolução Francesa, em 1856, Pio IX instituiu a festa litúrgica do Sagrado Coração de Jesus, propondo, segundo a recomendação dos santos, a consagração do mundo ao Coração de Jesus. Duzentos anos depois que Santa Margarida pediu ao Rei Luís XIV a consagração da França ao Coração de Jesus, o grande presidente do Equador, Gabriel Garcia Moreno, consagrou seu país em 1873, ao Coração de Jesus.

Vários Papas incentivarem esta devoção através de encíclicas. Atualmente a festa do Sagrado Coração na sexta-feira após a festa de Corpus Cristi. Leão XIII na “Annum Sacrum” (1899), deixou-nos a Oração para consagração ao Sagrado Coração. Pio XI na “Miserentissimus Redemptor” (1928); Pio XII na “Haurietis aquas” (1956); João Paulo II na “Redemptor Hominis” (1979) e Bento XVI em carta ao Pe. Kolvenbach Geral da Comapanhia de Jesus, falaram da importância dessa devoção. Em 1872, Pio IX concedeu indulgências especiais aos que portassem o escapulário com a imagem do Sagrado Coração.

A piedade ligada ao Coração de Jesus está em união com a devoção ao Imaculado Coração de Maria. Muitos santos recomendaram esta devoção: São João Eudes, Santa Margarida Maria Alacoque, São Luís Grignion de Montfort, Santa Catarina Labouré e São Maximiliano Kolbe.

Numerosas foram às promessas do Sagrado Coração de Jesus sendo as mais admiráveis as seguintes:

1 – Eu lhes darei todas as graças necessárias ao seu estado de vida.

2 – Eu farei reinar a paz em suas famílias.

3 – Eu os consolarei em todas as suas aflições.

4 – Serei seu refúgio seguro durante a vida e sobretudo na morte.

5 – Derramarei muitíssimas bênçãos sobre todas as suas empresas.

6 – Os pecadores encontrão em meu Coração a fonte e o mar infinito da misericórdia.

7 – As almas tíbias se tornarão fervorosas.

8 – As almas fervorosas elevar-se-ão rapidamente a grande perfeição.

9 – Abençoarei Eu mesmo as casas onde a imagem do meu Coração estiver exposta e venerada.

10 – Darei aos sacerdotes o dom de abrandar os corações mais endurecidos.

11 – As pessoas que propagarem esta devoção terão os seus nomes escritos no meu Coração e dele nunca serão apagados.

12 – No excesso da misericórdia do meu amor todo poderoso darei a graça da perseverança final aos que comungarem na primeira sexta feira de nove meses seguidos.

Prof. Felipe Aquino

*Autoriza-se a sua publicação desde que a fonte seja citada

Título Original: Qual a origem da devoção ao Sagrado Coração de Jesus?


Site: Cléofas
Editado por Henrique Guilhon

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Funcionária receberá R$ 5 mil porque era forçada a participar de culto na Igreja Universal



Catia

Uma auxiliar de cozinha de Pelotas receberá uma indenização de R$ 5 mil por dano moral porque a empregadora a forçava a participar de cultos religiosos. A decisão da 4ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho do Rio Grande do Sul manteve a sentença.

Uma testemunha contou que todos os empregados eram obrigados a irem à Igreja Universal frequentada pela dona da empresa. A empregadora dizia “vamos dar uma volta” e parava em frente à igreja, quando completava: “tu entra ou tu entra”, deixando claro que aqueles que não entrassem seriam despedidos. Mesmo quando o empregado dizia que era católico ou de outra religião, a empregadora obrigava o funcionário a entrar na igreja.

No Acórdão, os desembargadores declararam que um simples convite para a igreja não traduziria o assédio religioso. Todavia, a hipótese é diversa, na medida em que comprovada a violação à liberdade de crença religiosa, assim como a discriminação pelo culto escolhido pela funcionária. A funcionária via-se obrigada a acompanhar a patroa em sua igreja, pois temia perder o emprego, o que gerou o dano moral.



Site: O Diário Alexandrino
Editado por Henrique Guilhon

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Santo Inácio de Antioquia e sua Epístola aos Esmirnenses


O Fiel Católico

PUBLICAMOS O conteúdo integral da Carta ou Epístola de Santo Inácio de Antioquia (67 - 110 dC) à igreja de Esmirna. Este importantíssimo registro histórico da Igreja primitiva, ao lado da Didaqué, a "Instrução dos Apóstolos" (veja aqui), constitui fortíssima evidência da Fé da Igreja Católica Apostólica Romana, tal como é preservada até hoje, já no tempo dos Apóstolos. Entre outras afirmações fundamentais, denomina a verdadeira Igreja de Cristo como Católica, isso nos primeiros anos do cristianismo, – antes mesmo da canonização da Bíblia Sagrada.


De Inácio, Bispo de Antioquia – Inácio, também chamado Teóforo, à Igreja de Deus Pai e de Jesus Cristo amado, Igreja que encontrou misericórdia em todo Dom da Graça, repleta de fé e amor, sem que lhe falte dom algum, agradabilíssima a Deus e portadora de santidade, situada em Esmirna, Ásia. Cordiais saudações em espírito irrepreensível e na Pa­lavra de Deus.

1. Glorifico a Jesus Cristo, Deus, que vos fez tão sábios. Cheguei a saber efetivamente que estais aparelhados com fé inabalável, como que pregados de corpo e alma na Cruz do Senhor Jesus Cristo, confirmados na caridade no Sangue de Cristo, cheios de fé em Nosso Senhor, que é de fato da linhagem de Davi, segundo a carne, Filho de Deus porém consoante a vontade e o poder de Deus, de fato nascido de uma Virgem e batizado por João, a fim de que se cumpra n’Ele toda a justiça. Sob Pôncio Pilatos, e o tetrarca Herodes foi também de fato pregado (na Cruz), em carne, por nossa causa – fruto pelo qual temos a vida, pela Sua Paixão bendita em Deus – a fim de que Ele por Sua ressurreição levantasse Seu sinal para os séculos em beneficio de Seus santos fiéis, tanto judeus, como gentios, no único corpo de Sua Igreja.

2. Tudo isso padeceu por nossa causa, para obtermos salvação. Padeceu de fato, como também de fato ressuscitou a Si próprio, não padecendo só aparente­mente, como afirmam alguns infiéis. Eles é que só vivem aparentemente, e, conforme pensam, também lhes sucederá: não terão corpo e se assemelharão aos demônios.

3. Eu porém sei e dou fé que Ele, mesmo depois da ressurreição, permanece em Sua carne. Quando se apresentou também aos companheiros de Pedro, disse-lhes: Tocai em mim, apalpai-me e vede que não sou espírito sem corpo. De pronto n’Ele tocaram e creram, entrando em contato com Seu Corpo e com Seu espírito. Por isso, desprezaram também a morte e a ela se sobrepuseram. Após a ressurreição, comeu e bebeu com eles, como alguém que tem corpo, ainda que es­tivesse unido espiritualmente ao Pai.

4. Encareço tais verdades junto a vós, caríssimos, embora saiba que também vós assim pensais. Quero prevenir-vos contra os animais ferozes em forma humana. Não só não deveis recebê-los, mas, quanto possível, não vos encontreis com eles. Só haveis de rezar por eles, para que, quem sabe, se convertam, coisa por certo difícil. Sobre eles, no entanto, tem poder Jesus Cristo, nossa verdadeira vida. Pois, se nosso Senhor só realizou as obras na aparência, então também eu estou preso só aparentemente. Por que então me entreguei a mim mesmo, à morte, ao fogo, à espada, às feras? Mas estar perto da espada é estar perto de Deus; encontrar-se em meio às feras é encontrar-se junto a Deus, unicamente, porém, quando em nome de Jesus Cristo. Para padecer junto com Ele, tudo suporto, confortado por Ele, que se tornou perfeito homem.

5. Alguns O negam, por ignorância, ou melhor, foram renegados por Ele, por serem antes advogados da morte do que da verdade. A estes não conseguiram converter as profecias, nem a lei de Moisés, nem mesmo até hoje o Evangelho e as torturas de cada um de nós. Pois sobre nós professam eles a mesma opinião. De que me vale um homem – ainda que me louve – se blasfema contra meu Senhor, não confessando que Ele assumiu carne? Quem não o professa negou-O por completo e carrega consigo seu cadáver. Os nomes deles, uma vez que são infiéis, não me pareceu necessário escrevê-los; preferiria até nem lembrar-me deles, enquanto se não converterem à Paixão, que é a nossa Ressurreição.

6. Ninguém se iluda: mesmo os poderes celestes e a glória dos anjos, até os arcontes – visíveis e in­visíveis hão de sentir o juízo, caso não crerem no sangue de Cristo. Compreenda-o quem for capaz de o compreender. Ninguém se ufane de sua posição, pois o essencial é a fé e o amor, e nada se lhes prefira. Considerai bem como se opõem ao pensamento de Deus os que se prendem a doutrinas heterodoxas a respeito da graça de Jesus Cristo, vinda a nós. Não lhes importa o dever de caridade, nem fazem caso da viúva e do órfão, nem do oprimido, nem do prisioneiro ou do liberto, nem do que padece fome ou sede.

7. Abstêm-se eles da Eucaristia e da oração, por­que não reconhecem que a Eucaristia é a carne de nosso Salvador Jesus Cristo, carne que padeceu por nos­sos pecados e que o Pai, em Sua bondade, ressuscitou. Os que recusam o dom de Deus, morrem disputando. Ser-lhes-ia bem mais útil praticarem a caridade, para também ressuscitarem. Convém, pois, manter-se longe de tais pessoas, deixar de falar delas em particular e em público, e passar toda a atenção aos Profetas, especialmente ao Evangelho, pelo qual se nos patenteou a Paixão e se consumou a Ressurreição. Fugi das dissensões, fonte de misérias.

8. Sigam todos ao bispo, como Jesus Cristo ao Pai; sigam ao presbitério como aos apóstolos. Acatem os diáconos, como à lei de Deus. Ninguém faça sem o bispo coisa alguma que diga respeito à Igreja. Por legítima seja tida tão-somente a Eucaristia, feita sob a presidência do bispo ou por delegado seu. Onde quer que se apresente o bispo, ali também esteja a comunidade, assim como a presença de Cristo Jesus também nos assegura a presença da Igreja Católica. Sem o bispo, não é permitido nem batizar nem celebrar o ágape. Tudo, porém, o que ele aprovar será também agradável a Deus, para que tudo quanto se fizer seja seguro e legítimo.

9. No mais, é razoável voltarmos ao bom-senso, e convertermo-nos a Deus, enquanto ainda for tempo. Bom é tomarmos conhecimento de Deus e do bispo. Quem honra o bispo será também honrado por Deus; quem faz algo às ocultas do bispo presta culto ao diabo. Que tudo redunde em graça a vosso favor, pois bem o mereceis. Vós me confortastes de toda maneira e Jesus Cristo a vós. As provas de carinho me seguiram, presente estivesse eu ou ausente. Que Deus seja a paga, por cujo amor tudo suportais, pelo que também haveis de chegar a possuí-lo.

10. Fizestes bem em receber, como diáconos de Cristo-Deus, a Fílon e Reos Agátopos – que pela causa de Deus me seguiram. Agradecem eles ao Senhor por vós, porque os confortastes de toda a sorte. Nada disso se perderá para vós. Dou-vos como preço de resgate meu espírito e minhas algemas que vós não desprezastes e de que também não vos envergonhastes. Jesus Cristo também de vós não se envergonhará, Ele que é a fé perfeita.

11. Vossa oração aproveitou à Igreja de Antioquia na Síria, de onde vim preso com grilhões, tão do agrado de Deus, e donde a todos saúdo, embora não seja digno de ser de lá, eu, o menor dentre eles. Mas, pela vontade de Deus, fui tido por digno, não pelo julgamento de minha consciência, mas sim pela graça de Deus. Desejo que ela me seja concedida em sua perfeição, a fim de que eu, por meio de vossa oração, encontre a Deus. No entanto, para que vossa obra seja per­feita, tanto na terra como no céu, cumpre que a Vossa Igreja, para honra de Deus, escolha um seu legado que vá até a Síria, para se congratular com eles, porque gozam novamente de paz, readquiriram sua grandeza e lhes foi restaurado o corpo. É a meu ver de fato obra digna enviardes um legado de vosso meio, com uma carta, a fim de celebrar com eles a paz que lhes foi con­cedida, consoante a vontade de Deus, pois já chegaram ao porto, graças à vossa oração. Sendo perfeitos, pensai também no que é perfeito, pois se tencionais agir bem, Deus está igualmente disposto a vo-lo conceder.

12. Saúda-vos a caridade dos irmãos de Trôade, donde vos escrevo por intermédio de Burrus, a quem enviastes juntamente com os efésios, vossos irmãos, para me fazer companhia. Animou-me em todo sentido. Todos deveriam imitá-lo como exemplo no serviço de Deus. A graça o recompensará em todo sentido. Saudações ao bispo, digno de Deus, a vosso presbitério tão agradável a Deus, aos diáconos, meus companheiros de serviço a cada um em particular e a todos em geral, em nome de Jesus Cristo, na Sua carne e no Seu sangue, na Paixão e na Ressurreição, em corpo e alma, na unidade de Deus e na vossa. Para vós a graça, a misericórdia, a paz, e a paciência para todo sempre.

13. Saudações às famílias de meus irmãos, com suas esposas e filhos e com as virgens, chamadas viúvas. Passar bem na força do Pai. Saudações da parte de Fílon que está comigo. Meus cumprimentos à família de Tavia, a quem desejo se robusteça na fé e na caridade, tanto corporal como espiritual. Saudações a Alceu, nome tão querido, a Dafnos o incomparável e a Eutecno. Enfim, a todos nominalmente. Passar bem na graça de Deus.

Título Original: A Epístola de Santo Inácio de Antioquia aos Esmirnenses


Site: O Fiel Católico
Editado por Henrique Guilhon

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Não permitamos que o dinheiro se torne o deus de nossa vida




Padre Roger Araújo

Deus nos acompanha e nos ajuda a sermos vitoriosos desde que trabalhemos com o nosso coração e não fiquemos preocupados em sempre mais ter e servirmos ao dinheiro como nosso deus.

“Ninguém pode servir a dois senhores: pois, ou odiará um e amará o outro, ou será fiel a um e desprezará o outro. Vós não podeis servir a Deus e ao dinheiro” (Matheus 6, 24).

O dinheiro é um bem necessário para a nossa vida, nós precisamos dele para sobreviver, para comprar coisas, para evangelizar e fazer o bem, mas o que nós não podemos deixar é que ele vire um deus em nossa vida; porque, quando nós nos tornamos dependentes dele, a nossa vida gira em torno dele e da preocupação com ele. Porque, na verdade, há pessoas que dormem pensando em dinheiro, acordam pensando nele dinheiro, passam o dia pensando nele e nunca estão satisfeitas com aquilo que têm.

O que tem pouco se preocupa com o ter mais; o que tem mais se preocupa em ter mais e mais, desse modo, o dinheiro se torna uma obsessão em nossa vida. Nós nos tornamos, muitas vezes, obcecados em possuí-lo. Por isso a palavra-chave que Deus hoje quer colocar em nosso coração é “preocupação”, na verdade, o Senhor deseja tirá-la do nosso coração.

Jesus diz muitas vezes: “Não vos preocupeis! Não vos preocupeis com a vossa vida, com o que haveis de comer, de beber, com o que haveis de vestir, não vos preocupeis com o dia de amanhã“.

A cada dia basta o seu cuidado, porque as preocupações são tudo aquilo que ocupam o nosso coração antes do tempo. E toda pessoa preocupada é agitada, é ansiosa e nervosa e está sempre inquieta; e tudo aquilo que nos causa inquietação tira a nossa paz. Você pode dizer: “Mas eu tenho dívidas para pagar, eu tenho coisas para resolver!”. A vida anda, e desde quando preocupação paga a dívida de alguém? Desde quando agitar o coração resolve os nossos problemas?

É verdade que nós precisamos, a cada dia, correr atrás do nosso “pão nosso de cada dia”, e e quando temos o coração livre, desapegado, quando nós temos o nosso coração centrado no essencial é que Deus pode fazer mais por nós. Não pensemos que o nosso ser só vai se encher de pão ou que o nosso bolso vai se encher de dinheiro porque nós nos preocupamos e nos agitamos que Deus terá piedade de nós. Deus nos acompanha e nos ajuda a sermos vitoriosos desde que coloquemos n’Ele o nosso coração e não fiquemos preocupados em sempre mais ter, nem sirvamos ao dinheiro como se ele fosse nosso deus.


Que o bom Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo

Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova. Facebook Twitter


Foto: Web

Site: Homilia.Canção Nova
Editado por Henrique Guilhon

domingo, 22 de junho de 2014

Pastor faz dura crítica a políticos evangélicos



Catia

Uma importante eleição acontecerá em breve. Há algum tempo, preocupado com o ideario político do movimento evangélico, escrevi Deus nos livre de um Brasil evangélico . O texto, obviamente, suscitou opiniões diversas. Igrejas, envolvidas com o poder e tomadas por ambições messiânicas, chiaram. Crentes, fascinados com propostas messiânicas de transformar o Brasil em uma república cristã, reagiram com raiva. Nem menciono americanófilos – eles acreditam que Deus elegeu os Estados Unidos como farol sobre a colina para revelar ao mundo um modelo de nação justa e igualitária.

A revista eletrônica Huffington Post publicou um texto de Geoffrey R. Stone, professor de direito da Universidade de Chicago (aqui) . Stone se deparou com uma lista dos dez estados com maior índice de pessoas que se consideram religiosas na América. Com excessão de Utah, mormóm, todos os outros fazem o cinturão bíblico, o chamado “Bible belt”. Portanto, estados com predominância evangélica. Por ordem, são: Mississippi, Utah, Alabama, Louisiana, Arkansas, Carolina do Sul, Tennessee, Carolina do Norte, Georgia e Oklahoma. Stone pesquisou o que essa maciça presença evangélica significa nesses estados do sul. Sua descoberta estarrece:

Nove dos dez estados mantiveram escolas racialmente segregadas até a decisão da Suprema Corte de aboli-las em 1954.

Cinco dos dez estados continuam como os piores na insistência de manter segregação racial nas escolas públicas.

Oito dos dez estados constam nas lista dos onze com maior população carcerária.
Todos os dez estados têm pena de morte.

Sete dos dez estão entre os dez com mais alta percentagem de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza.

Sete dos dez estados constam como os nove piores com obesos e obesas.

Nove dos dez estados fazem parte dos vinte com maiores índices de fumantes.

Sete dos dez estados foram ranqueados entre os dez com a pior condição de saúde.

Nove dos dez estados constam entre os treze piores na expectativa de vida.

Sete dos dez estados têm os piores níveis nacionais na qualidade de serviço médico.

Cinco dos dez estados são os únicos estados americanos sem leis de salário mínimo.

Todos os dez participam das listas dos piores salários mínimos americanos.

Nove desses dez estados estão na lista dos dezoito piores com gastos em educação pública.

Nove dos estados foram inseridos na lista dos vinte piores no quesito qualidade da escola pública.

Nove desses dez estados constam dos vinte piores nos índices de morte provocada por arma de fogo.

Cinco dos estados constam entre os dez em que mais cidadãos veem pornografia na internet.

No Brasil seria diferente? Acredito que o melhor dos mundos que políticos evangélicos moralistas promentem pode não acontecer. Pelo contrário, com o histórico já bem documentado da fragilidade ética dos líderes e com a falta de senso crítico dos seguidores, caso o avanço do neopentecostalismo continue e mais grandes empresas da fé comprem horário na televisão, o pior ainda está por vir. Infelizmente.

Soli Deo Gloria


Título Original: Pastor Ricardo Gondim diz: Deus nos livre de políticos evangélicos


Site: O Diário Alexandrino
Editado por Henrique Guilhon

sábado, 21 de junho de 2014

A Igreja é santa pelos meios de santificação que ela oferece



Cléofas

Alguns confundem os pecados dos “filhos da Igreja” com “pecados da Igreja”. É dogma de fé que a Igreja não tem pecado. O Papa Paulo VI disse no Credo do Povo de Deus, que ela é “indefectivelmente Santa”. Mas, por que ela é santa?

Em primeiro lugar porque é divina, Cristo é sua Cabeça e o Espírito Santo é sua alma. O seu único Fundador é santo: Jesus Cristo, o Verbo de Deus. Ele é a fonte de toda santidade, o “único santo”[LG, 39]. Todos os outros santos chegaram à santidade porque participaram da Sua Santidade. São Paulo disse aos efésios que Cristo santificou a Igreja – “se entregou por ela para santifica-la”. “Cristo amou a Igreja e se entregou por ela, para santificá-la, purificando-a pela água do batismo com a palavra, para apresentá-la a si mesmo toda gloriosa, sem mácula, sem ruga, sem qualquer outro defeito semelhante, mas santa e irrepreensível (Ef 5, 25-27).”

A Igreja é santa pelos meios de santificação que ela oferece: a graça santificante. Só quem é santa pode dar levar outros à santidade. O Papa João Paulo II disse que a Igreja existe para nos levar à santidade. É pelos Sacramentos, pela doutrina que está nos Evangelhos, pela Liturgia, etc., que a Igreja santifica. Paulo VI disse no seu Credo que ela “não possui outra vida senão a da graça”[n.19] a qual procede de seu Fundador. Por isso o nosso Catecismo afirma que: “A Igreja, unida a Cristo, é santificada por Ele; por Ele e n’Ele torna-se também santificante. Todas as obras da Igreja tendem, como seu fim, ‘à santificação dos homens em Cristo e à glorificação de Deus’. É na Igreja que está depositada ‘a plenitude dos meios de salvação’. É nela que ‘adquirimos a santidade pela graça de Deus’.”[n.824]

E a Igreja é santa também em seus membros: São Paulo chamava os cristãos de “santos”[ Cf. Rm 1,7; Rm 15,26; Rm 16,15; 1Cor 1,2; 2Cor 1,1; Ef 1,1; Fl 1,1; 1Te 5,27; Hb 3,1.]. Todo cristão que está em estado de graça assemelha-se a Cristo, e vive a santidade. E aIgreja já canonizou mais de vinte mil santos; mesmo em nossos tempos de tanto paganismo e pecado, a Igreja continua canonizando santos: João Paulo II, João XIII, José de Anchieta, Padre Pio, Madre Paulina, Santa Faustina, Edith Sthein… Continuamente o Papa proclama novos beatos e santos. Essas pessoas são o reflexo da santidade da Igreja. Ela os levou à santidade.

A santa por excelência, Santíssima, foi a Virgem Maria, isenta de toda culpa do pecado original e de toda culpa pessoal. Nela, diz o Catecismo da Igreja, “a Igreja já atingiu a perfeição, pela qual existe sem mácula e sem ruga, nela, a Igreja é já a toda santa”[n.829]. Além de Imaculada, ela é Virgem Perpétua e Assunta ao céu de corpo e alma, porque é a Santa Mãe de Deus (Aghios Theotókos).

Ao fundar a Igreja Jesus já sabia que nela haveria pecadores como Judas. Ele comparou sua Igreja à “rede que apanha maus e bons peixes” (cf Mt 13, 47-50); ao joio no meio do trigo (cf Mt 13, 24-30); à festa de casamento onde há convidados sem a veste nupcial (cf Mt 22, 11-14)”.

A Igreja é santa porque é a única Instituição terrena que tem uma dimensão divina. Sua substância [=natureza, essência] permanece pura. Os homens podem pecar, mas a Igreja não.

Prof. Felipe Aquino

*Autoriza-se a sua publicação desde que a fonte seja citada

Título Original: Por que a Igreja Católica é Santa?


Site: Cléofas
Editado por Henrique Guilhon

sexta-feira, 20 de junho de 2014

A família vive problemas e desafios novos, afirma cardeal.Baldisseri




CNBB

Há menos três meses da realização da Assembleia Extraordinária que vai tratar dos desafios pastorais sobre a família no contexto da evangelização,o secretário geral do Sínodo dos Bispos, cardeal Lorenzo Baldisseri, afirmou, em entrevista à Agência Ecclesia, que a família vive “problemas e desafios novos” e que a Igreja precisa buscar “respostas adequadas”. Recordou que a Exortação Apostólica Familiaris Consortio, que completou 30 anos, escrita pelo papa João Paulo II, responde a muitas indagações, mas que segundo ele, os tempos mudaram e exige atualizar as reflexões.

“Acredito que naquela época foi tudo dito. Mas as situações são diferentes, é preciso aprofundar mais todos os temas, do ponto de vista sociológico, antropológico, filosófico e também teológico. A doutrina é sempre a mesma, mas tem aspetos que se renovam”, destacou o cardeal.

Incentivos do papa

Ele fala, ainda, da iniciativa positiva do papa Francisco em querer ouvir as comunidades sobre os desafios da família. “O Sínodo sobre a família é uma feliz e providencial intuição do papa Francisco, que encoraja o coração de todos e será um passo de um caminho que interpela todo o povo de Deus”, disse o cardeal Baldisseri.

De acordo com o secretário geral do Sínodo dos Bispos, “neste tempo em que a Igreja vive desafios nunca imaginados antes, torna-se novamente urgente partir. E partir significa caminhar, como nos convida a fazer o papa Francisco desde o início do seu pontificado”.

Na visão do bispo, o papa quer discutir junto com a Igreja e a sociedade caminhos para a evangelização da família, em um trabalho conjunto, “como Igreja e comunidade humana e de fé, as soluções possíveis para os desafios que, às vezes, parecem até mesmo impossíveis para os problemas, as preocupações, as dores e os sofrimentos, mas também as alegrias e as esperanças”.

Documento preparatório

Segundo o cardeal, o Documento de preparação do Sínodo busca traçar linhas de ação para a pastoral da pessoa humana e da família. A sínteses do questionário enviado às dioceses, que deu origem ao Documento preparatório apresenta diversas situações. Entras elas, dom Baldisseri enumera “os matrimônios mistos ou inter-religiosos; as famílias monoparentais, a poligamia e a poliandria; os matrimônios combinados com a questão do dote, frequentemente assimilados à ‘aquisição da esposa’; o sistema de castas, a cultura do não-compromisso e da presumível instabilidade das relações; as formas erradas de machismo e de feminismo; os fenômenos migratórios e as reformulações do conceito mesmo de família; o pluralismo cultural na concepção do matrimônio”.

Ouros assuntos são abordados pelo secretário geral, sugeridos pelo questionário como “as uniões entre pessoas do mesmo sexo às quais é frequentemente consentida a adoção de crianças; a influência da mídia sobre a cultura popular em relação ao modo de conceber as núpcias e a vida familiar; as correntes de pensamento que inspiram as correntes legislativas que desacreditam a estabilidade e a fidelidade do pacto matrimonial; a difusão do fenômeno dos úteros de aluguel; as novas interpretações dos direitos humanos; mas, sobretudo no âmbito eclesial, o enfraquecimento ou o abandono da fé na sacramentalidade do matrimônio e da penitência”.

Título Original: Cardeal Baldisseri fala das expectativas para o Sínodo sobre a Família

Site: CNBB
Editado por Henrique Guilhon

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Eucaristia: Presença do mistério Pascal


Pe. Fabrício
Foto: Daniel Mafra

Pe. Fabrício

Celebrar essa ação de graças é mistério de fé! Falar do mistério da Eucaristia e explicar o mistério desse sacramento não é fácil; algumas palavras podem ser ditas, mas ele precisa ser experimentado.

A grandeza e a dignidade de um tapete confeccionado para a Festa de Corpus Christi são pequenas para falar deste mistério. A teologia, com toda sua profundidade, precisa se dobrar diante do mistério da Eucaristia. 

Falar em Eucaristia, hoje, em ação de graças e mistério de fé, é um desafio. A Liturgia hoje nos oferece três momentos, três espaços para falar desse mistério. O que direciona os nossos olhos para o passado, para o presente e o futuro, o que não é separar o mistério, mas abrir caminho para entendê-lo e vivê-lo. 

A Liturgia hoje abre os nossos olhos para o tapete estendido ao longo da história, o qual nos traz a Eucaristia nos dias atuais. Na primeira leitura, Moisés provoca a memória do povo para que este reconheça as graças que Deus. A ação de graças só brota da memória daquele que se lembra que já recebeu muito de Deus. 

Moisés diz: “Não te esqueças do Senhor teu Deus que te fez sair do Egito, da casa da escravidão. Foi ele que fez jorrar água da pedra duríssima, e te alimentou com maná" (Dt 8, 2-3ss), ele recorda o cuidado e a libertação de Deus para com o povo. 

A Eucaristia nos faz olhar para a história e ver o tapete histórico do cuidado de Deus. Participar da Santa Missa precisa gerar no nosso coração a alegria e a ação de graças. Só sabe fazer festa quem reconhece o que recebeu. Moisés ensina o povo a celebrar a ação de graças vendo aquilo que já recebeu. 

Eucaristia é o memorial da Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo, porém, ela acontece no hoje. A segunda leitura de hoje atualiza esse sacramento. Já não é mais Moisés quem se recorda dele, agora é Paulo que faz isso ao perguntar: “Esse cálice que abençoamos não é comunhão com o sangue de Cristo? Esse corpo não é corpo de Cristo?” (I Cor 10,16). 

Eucaristia une o povo a Deus, e o povo entre si. Tem caráter vertical, mas precisa ter caráter horizontal também e nos unir a nossos irmãos. Já não é mais maná, agora é o Corpo de Cristo; já não é mais água que jorra da pedra, mas o Sangue que jorra do lado aberto de Cristo.

Nossa inteligência precisa se dobrar diante do mistério de Cristo. A Eucaristia faz, da mesa do altar, um calvário, e, ao mesmo tempo, recorda a mesma mesa da Última Ceia. O altar é o lugar da Paixão, Morte e Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo. O sacerdote é o próprio Cristo, que está presente entre nós. Não é teatro, não é brincadeira, não é faz de contas! É o lugar do calvário, aqui e agora! É a hora, é o momento, é presente. Eucaristia não é um ritual vazio e triste. 

Este é o momento privilegiado da catequese. Cristo significa e realiza, principalmente, o mistério pascal. Jesus, na vida terrestre, já anunciava esse mistério, o único evento da história que não passa. Eucaristia: Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo, que é um momento único e deve provocar em nós zelo maior. Deve provocar também maior amor pelo sacerdote, seja ele quem for. 

Por isso a grandeza e a dignidade de um tapete, da liturgia, da música que celebra um momento que não passa. Eucaristia é o momento de olhar para o passado, celebrar o presente e nos provocar a celebrarmos o futuro. 

Não é mais Moisés, nem Paulo quem nos provoca, mas o próprio Jesus no Evangelho de João ao afirmar: “A minha carne é verdadeira comida, o meu sangue verdadeira bebida. Quem come minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele”. Comungar hoje é um ensaio de vida eterna, de comunhão: eu com Ele, Ele comigo. “Assim aquele que me recebe como alimento vive por causa de mim. Aquele que come da minha carne viverá para sempre”. Futuro escatológico, introdução na vida eterna. Eucaristia nos introduz no céu. 

Depois do momento da consagração o sacerdote se ajoelha em adoração ao Corpo de Cristo, quando ele se levanta e diz: “Eis o mistério da fé”, ele não diz: “Eis a explicação da fé”; é mistério! Hoje essa proclamação precisa alargar o seu coração, provocar algo dentro de você ao responder. A resposta sempre faz a junção do passado, presente e futuro: “Anunciamos. Senhor a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!” 


"Comungar é um ensaio de vida eterna e de comunhão com Cristo" afirma Pe. Fabrício
Foto: Daniel Mafra

Quem está na Santa Missa está no calvário, está na Última Ceia. Quando o padre apresenta a você o Corpo de Cristo você responde: “Amém”, que quer dizer: “Eu creio”. Não precisa chamar a atenção querendo beijar Jesus, fazendo poses, isso não importa, o que importa é Jesus em você. A cara com que você vem comungar representa a disposição do seu coração; se você vem com cara de defunto, representa o que está no seu coração. 

Não importa quem é o sacerdote nessa hora; ao receber Jesus na Eucaristia, se você muda de fila por causa do sacerdote, você não entendeu nada! A comunhão dada por uma senhora que é ministra da Eucaristia tem o mesmo valor da que é entregue pelo Papa. 

O Catecismo da Igreja Católica (CIC) diz que, em cada comunhão que o cristão recebe, cresce nele a intimidade com Deus. Após a comunhão vamos ficar mais bonitos, mas não por aquilo que é externo, mas pela intimidade com o Senhor. 

Missa não é carnaval, nem velório; é louvor e ação de graças. Por isso a cara do cristão não precisa ser cara de carnaval, nem de velório, mas de louvor. O primeiro tapete a ser estendido precisa ser dentro de nós, deixe o seu coração se alargar diante de Deus, deixe o Senhor passar pela sua história e por seu coração. 

"A liturgia cristã não somente recorda os acontecimentos que nos salvaram, como também os atualiza, toma-os presentes. O mistério pascal de Cristo é celebrado, não é repetido; o que se repete são as celebrações; em cada uma delas sobrevém a efusão do Espírito Santo que atualiza o único mistério. É a intercessão na qual o sacerdote suplica ao Pai que envie o Espírito Santificador para que as oferendas se tornem o Corpo e o Sangue” (CIC §1104 e1105). Quando o sacerdote impõe as mãos e ora, o pão se transforma na Carne e o vinho no Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Quando você ouvir hoje: “Eis o mistério da fé”, sua resposta precisa ser diferente. Quando Jesus passar pelo tapete é só um sinal daquilo que já aconteceu dentro de mim e de você. É um sinal de que Ele já entrou em mim e em você.

“Você duvida que o Espírito é capaz de transformar vinho em sangue e pão e vinho em carne? Saiba que é o mesmo Espírito que pairou sobre a Virgem Maria e fez no ventre dela Jesus corpo e sangue, a sombra das mãos do sacerdote é a mesma sombra que cobriu a Virgem Maria e ela concebeu Jesus” (São João Damasceno)

Diga ao Senhor que você O quer dentro de você, dentro da sua história e daquilo que você já viveu, no passado e presente. Confie a Ele seu futuro também. Renda louvores a Deus por essa presença concreta de céu em cada um de nós. Quando a homilia acaba cessa toda a explicação, mas o discurso do mistério da fé continua nas mãos do sacerdote, que é um homem escolhido para pedir a Deus a efusão do Espírito Santo sobre as espécies. Mistério não se explica, mistério se vive. 

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Padre Fabrício 
Sacerdote missionário da Comunidade Canção Nova


Site: Canção Nova Eventos
Editado por Henrique Guilhon

quarta-feira, 18 de junho de 2014

As imagens no início do cristianismo

Apologistas Católicos

Após a morte de Jesus Cristo, a pregação do cristianismo, recaiu sobre os ombros dos apóstolos, logo, quando finalmente se expandiu por diversas áreas principalmente por Roma e pelos territórios dominados por ela. Com o passar do tempo, a ação dos apóstolos se mostrou mais eficaz, então o cristianismo se tornou para os dirigentes romanos, uma afronta aos valores e interesses do império. A crença monoteísta era contrária ao panteão de divindades romanas, entre as quais se destacava o próprio culto ao imperador de Roma. Ao mesmo tempo, o conceito de liberdade fazia com que vários escravos não se submetessem à imposição governamental que legitimava a posição subalterna dos mesmos.

Dessa forma, os cristãos passaram a ser perseguidos das mais variadas formas. Eram torturados publicamente, lançados ao furor de animais violentos, empalados, crucificados e, até mesmo, queimados vivos. Para redimir e orar pelos seus mártires, os cristãos passaram a enterrá-lo nas chamadas catacumbas. Estas funcionavam como túmulos subterrâneos onde os cristãos poderiam fugir dos soldados romanos, entoarem cantos e pintar imagens que manifestavam sua fé. As primeiras catacumbas encontradas são datadas do século II d.C

A pintura elaborada no interior das catacumbas era rodeada de uma simbologia que indicava a forte discrição do culto cristão naquele momento. O que mostra que desde o cristianismo primitivo as imagens eram utilizadas pra expressão de fé e devoção. As imagens mais freqüentes eram o crucifixo, que lembrava o sacrifício de Jesus. A âncora que significava o ideal de salvação. O peixe era bastante comum, pois peixe em grego é ICTUS que é eram as mesmas iniciais de: “Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador” e diversas passagens bíblicas. 

As catacumbas e os pais da Igreja

Entre o final do quarto e do início do século quinto, os Padres da Igreja descreveu as catacumbas. São Jerônimo foi o primeiro a contar como ele quando ainda era estudante ia aos domingos visitar os túmulos dos apóstolos e dos mártires, juntamente com seus companheiros de estudo: “Gostaríamos de entrar as galerias escavadas das entranhas da terra... luzes raras vindas de cima da terra atenuam a escuridão um pouco... Nós avançamos lentamente, um passo de cada vez, completamente envoltos em trevas”. O poeta ibérico, Prudêncio, também lembra que, nos primeiros anos do século quinto, que muitos peregrinos para Roma e até mesmo de regiões vizinhas para venerar o túmulo do mártir Hipólito que foi enterrado nas catacumbas da Via Tiburtina.

Abaixo fizemos uma seleção de imagens das catacumbas que nos ajudam entender como desde os apóstolos as imagens eram utilizadas:





Fotos da Catacumba de Priscila em Roma.



Imagem que retrata a história dos 3 jovens na fornalha cantada pelo livro de Daniel, nas paredes da Catacumba de Priscila em Roma



Retratação de Jonas sendo vomitado pela baleia – Catacumba de São Marcelino e Pedro em Roma.



Noé na Arca - Catacumba de São Marcelino e Pedro em Roma.



Inscrições funerárias com símbolos – Catacumba de São Sebastião em Roma



Maria e o Profeta – Catacumba de Priscila em Roma (Século III)

Essa é a imagem mais antiga preservada de Maria, que é retratada em uma pintura no cemitério de Priscila na Via Salaria. O afresco, é datado da primeira metade do século III, mostra a Virgem com o Menino de joelhos na frente de um profeta (talvez Balaão ou Isaías), que aponta para uma estrela para se referir a previsão messiânica. Nas catacumbas outros episódios com Nossa Senhora também são representados, como a Adoração dos Magos e cenas do presépio de Natal, acredita-se que antes do Concílio de Éfeso, todas essas representações tiveram um significado cristológico.



O bom pastor - Catacumba de Priscila em Roma (Século III)



Inscrições devocionais – Catacumba de São Sebastião em Roma



Peixe Eucarístico (Representação de Jesus) – Crípita de São Gaio e Eusébio

Galeria da Catacumba de São Calisto



Lóculos (nichos de inumação) - Catacumba de São Calisto.



Chi-Rho e o símbolo do peixe - Catacumba de São Calisto



Cristo como bom pastor - Catacumba de São Calisto



Cristo como bom pastor – Catacumba de Domitila.



Afresco do Pão e Peixe Eucarísticos - Catacumba de São Calisto



Afresco com Cristo de barba - Catacumba de Comodila.



Epitáfio na Catacumba de São Sebastião



Pyxis Retratando mulheres no sepulcro de Cristo (Século IV)

Narrativa cenas como essa, feita visível as palavras dos Evangelhos.De um lado da Pyxis, em uma cena baseada no Evangelho de Lucas (24, 1-10), três mulheres, a Virgem Maria, Maria Madalena, e Maria, mãe de Tiago, ficarem com as mãos levantadas no orant (oração) pose. Do outro lado da caixa, duas das Maria’s balançar turíbulos medida que se aproximam um espaço abobadado onde as cortinas amarradas para trás revelam um altar iluminado por uma lâmpada suspensa.A iconografia da área do altar é familiar a partir do quinto século Pola Marfim (Museo Archeologico, Veneza), uma representação da área do antigo santuário de São Pedro em Roma.

Sobre o altar é o livro do Evangelho.No início da igreja, o altar passou a ser entendido como o símbolo da tumba de Cristo, essa fusão é parcialmente baseado no fato de que os elementos da Eucaristia foram colocadas no altar durante a liturgia, e especialmente preservadas porções depositada no altar para uso em emergências.recipientes do Marfim, como neste exemplo finamente esculpida trabalhou a partir de uma seção transversal de presa de um elefante, pode ter sido usado para transportar o pão da Eucaristia com os demais doentes ou idosos para participar do serviço.

Jesus, Pedro e Paulo (Século IV)



Catacumba dos Santos Marcelino e Pedro na Via Labicana . Cristo 
entre Pedro e Paulo. Para os lados são os mártires Gorgonius, 
Pedro Marcelino , Tiburtius. Este cemitério está no terceiro marco na Via Labicana, perto de uma vila imperial pertencente a Constantino. 



Rosto de Cristo da Foto anterior mais de Perto.

O leitor que desejar saber também sobre o uso das imagens na bíblia é convidado a ler a matéria "Deus proibiu a fabricação de imagens?" e também "As pinturas mais antigas dos apóstolos de Jesus". 

BIBLIOGRAFIA


The Christian Catabombs of Rome. The Catacomb of St. Callixtus. Disponível em: <http://www.catacombe.roma.it/en/catacombe.php>. Acesso em: 20/10/2012.

PARA CITAR

RODRIGUES, Rafael. Apologistas Católicos: O uso das imagens no cristianismo primitivo. Apologistas Católicos. Disponível em: <http://apologistascatolicos.com/index.php/apologetica/imagens/541-o-uso-das-imagens-no-cristianismo-primitivo>. Desde 20/11/2012.

Título Original: O uso das imagens no cristianismo primitivo


Site: Apologistas Católicos
Editado por Henrique Guilhon

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Cientista faz advertência sobre crianças adotadas por casais homossexuais


Imagem referencial. Foto: Zaqi (DC-BY-SEJA-2.0)

AciDigital

O Dr. Fernando Pliego, cientista social da Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM), assegurou que estudos realizados em 13 países apontam a que as crianças que vivem em lares de casais homossexuais enfrentam riscos muito maiores que aqueles criados em famílias conformadas por um pai e uma mãe.

Em declarações recolhidas pelo Sistema Informativo da Arquidiocese do México (SIAME), o Dr. Pliego assinalou que “o que mostram os estudos realizados em 13 países, é que aumentam os riscos para as crianças que vivem apenas com a mãe ou o pai, mas disparam drasticamente quando vivem em lares com casais do mesmo sexo”.

O cientista da UNAM indicou que “é preciso ter claro que aquilo que mostram estes estudos é qual o tipo de família é o que brinda maior bem-estar às crianças de maneira sistemática, e que assinalam que as crianças precisam viver com seu pai e sua mãe”.

“E se as crianças não vivem nessa situação, aumenta o risco de que se originem os problemas que mais preocupam a sociedade: delinquência juvenil, consumo de drogas fortes, ingesta de álcool, violência e deserção escolar; isso é notório”, advertiu.

O Dr. Fernando Pliego assinalou que dentro de poucos meses publicará um estudo “onde analisamos a deserção escolar (de adotados por casais gay), que dispara em 260% frente ao de crianças que vivem com seu pai e mãe e que estão casados”.

“Não há evidencia sociodemográfica que nem analogias ou similitudes que demonstrem que o amor é o único que as crianças necessitam; pelo contrário, o que mostram as investigações é que as crianças necessitam o carinho de um pai e de uma mãe, e é no diálogo dessa relação de carinho onde a criança constrói de uma maneira mais segura sua conduta social, e seu eu interior emocional porque isto é assim por natureza”.

O Dr. Pliego destacou o papel fundamental da Igreja no trabalho de fortalecer a família com um padre e uma mãe, pois “há paróquias e movimentos com muito prestigio na Igreja Católica, e que fazem contribuições substanciais, como: Família Cristã, Cursilhos de Cristandade, Encontros de Casais, Família Educadora na fé, e há paróquias que levam muito bem sua pastoral familiar, ainda que falte muito a fazer”.

Título Original: Crianças adotadas por casais homossexuais ficam prejudicadas pelo resto da vida, adverte cientista


Site: AciDigital
Editado por Henrique Guilhon

domingo, 15 de junho de 2014

Para vencer a depressão

Destrave

Já convivi com pessoas depressivas e pude notar as terríveis dores emocionais que assolaram a alma delas. Quem sofre de depressão traz consigo uma cruz tão pesada que, na maioria dos casos, não encontra forças para carregá-la sozinha. Por isso, julgo necessário, como ajuda terapêutica para a cura da depressão, a presença de pessoas amigas na vida do depressivo, a fim de que estes entendam que não estão fadados a carregar por toda vida aquela terrível dor.


Depressão vem e precisa ir embora, e quanto mais rápido, melhor. Não há mortal que esteja isento de enfrentar este beco escuro das estradas da vida. E quem está passando por essa experiência precisa entender que não é pior do que as pessoas que não a enfrentam. No território da emoção, somos todos eternos aprendizes. Se não gerenciarmos nossos pensamentos, perderemos o controle de nossa razão. E a doença aparecerá.

Os médicos dizem que a depressão é a doença do século. Concordo. Num mundo recheado de entretenimento, experimentamos um vazio existencial imenso. É um paradoxo: quanto mais coisas são inventadas para facilitar nossa vida, mais impotentes nos tornamos. A depressão é o mal do século, porque o homem desaprendeu a olhar para dentro de si e reservar momentos para ouvir seu coração. Vivemos tão sobrecarregados com o mundo exterior que o nosso mundo interior é esquecido.


Sempre sugiro aos depressivos que não se sintam envergonhados de sua condição. Esconder nossas feridas é a pior maneira de sará-las. Quando temos a coragem de dialogar com os outros sobre aquilo que nos assombra, com o tempo entendemos que nossos fantasmas estão mais na nossa mente do que no mundo. Enfim, aprendemos que ser feliz é usar os momentos de dor para crescer.

Para sair da depressão, o depressivo tem um compromisso de verdade consigo e com as pessoas que o cercam. Sabendo que é portador da doença, precisa urgentemente trazê-la para a zona da dúvida (por que estou sentindo isto? Quando começou? Tenho razões para estar assim? Se as tenho, porque as tenho?) e, em seguida, para a zona da determinação (eu quero e posso ficar curado!). A medicina já entendeu que o querer do paciente é a mais importante atitude para o processo de cura.

Resumindo: para sair da depressão, três atitudes são essenciais:

1ª → reservar momentos a sós para “conversar” com seus medos interiores;
2ª → ir ao encontro das outras pessoas e apreciar as maravilhas da natureza;
3ª → usar a arte da crítica para questionar os porquês da sua dor.

Hoje, convivendo com as pessoas que conseguiram sair da depressão, sinto muito orgulho de cada uma delas. Digo sempre que são outras pessoas: mais maduras, mais seguras de si e prontas para enfrentar qualquer dificuldade que a vida lhes apresentar. Não se tornaram super-heróis, mas homens e mulheres de carne e osso que entenderam que podem muito mais do que sua consciência julgava determinar.

Paulo Franklin

Veja mais sobre o tema 



Título Original: ATITUDES PARA SAIR DA DEPRESSÃO


Site: Destrave
Editado por Henrique Guilhon