A Igreja é a coluna (mestra) e sustentáculo (preservadora) da verdade – 1º Tim 3,15

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É importante falar de Deus, das coisas de Deus, sem tirar os pés do mundo, pois estamos nele, embora que não sejamos dele. O Viver em Deus, fala de Deus, dos fatos da Igreja, do meio cristão católico. O Viver em Deus não é fechado em si mesmo, portanto faz também a apresentação de obras de outros sites católicos, o que, aqui, mais se evidencia, no intuito da divulgação e conhecimento dos mesmos. UM BLOG A SERVIÇO DA IGREJA DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO. Sejam todos bem - vindos!

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Quando neste blog é falado, apresentado algo em defesa da Igreja, contra o protestantismo, é feito com um fundo de tristeza ao ver que existem "cristãos" que se levantam contra a única Igreja edificada pelo Senhor Jesus no mundo. Bom seria se isto não existisse, a grande divisão cristã. Mas os filhos da Igreja têm que defendê-la.

Saibam, irmãos(ãs), que o protestantismo, tendo que se sustentar, se manter, se justificar, terá que ser sempre contra a Igreja católica (do contrário não teria mais razão de sê-lo) ainda que seja pela farsa, forjar documentos, aumentar e destorcer fatos (os que são os mais difíceis para se comprovar o contrário pelos cientistas católicos, pois trata-se de algo real, mas modificado, alterado para proveito próprio.) E tentarão sempre atingir a Igreja na sua base: mentiras contra o primado de São Pedro, contra o Papa e sua autoridade, contra o Vaticano, contra a sua legitimidade, e outros tantos absurdos. São, graças a Deus, muitos sites católicos que derrubam (refutam) estas mentiras, provando o seu contrário, bastando portanto se fazer uma pesquisa séria, por exemplo, com o tema: cai a farsa protestante, refutando o protestantismo, etc. O Espírito Santo jamais abandona sua Igreja. Que saibamos, por este Espírito, amar aos protestantes que não participam destas ações malignas, e aos que se incumbem destas ações, os inimigos da Igreja, que saibamos, ainda que não consigamos amá-los o bastante, ao menos respeitá-los em sua situação crítica perante Jesus e desejar a eles a conversão e a Salvação de Nosso Senhor Jesus. "Se soubéssemos verdadeiramente o que é o inferno, não o desejaríamos ao pior inimigo".

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Notas Importantes

*O marcador “IDOLATRIA”, na seção TEMAS, abaixo, à esquerda, assim está exposto com a função de desmentir as acusações de idólatras aos católicos, outras vezes também denunciando que estes próprios acusadores cometem a idolatria ao dinheiro, entre outras.

*Os anúncios que aparecem neste blog podem porventura não serem compatíveis com a doutrina católica, por escaparem da filtragem do sistema. Aconselha-se a quem se incomodar com estes anúncios, atualizar a página do blog até que eles sejam modificados.

*Ao usar o telemóvel escolha a opção “visualizar versão para a web”, localizada abaixo da opção “página inicial” , para que sejam utilizados todos os recursos apresentados na página como vista no computador.

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Tradutor

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Halloween: O problema não está nas fantasias ou doces, esclarece sacerdote


Abóboras / Flickr de Will Montague (CC BY-NC 2.0)

AciDigital

Pe. Vincent Lampert, exorcista e pároco na Arquidiocese de Indianapolis, nos Estados Unidos, afirmou em diálogo com a CNA – agência em inglês do Grupo ACI – que os sacerdotes devem recordar as origens cristãs do Halloween e fazer uma celebração consistente na Véspera de Todos os Santos “em vez de glorificar o mal”.

“Em última instância, não acredito que há nada de ruim que as crianças se fantasiem, vistam-se de vaqueiro ou de Cinderela, pedindo doces nos seus bairros. É uma diversão saudável”, disse Pe. Lampert.

O sacerdote assegurou que o perigo está nas fantasias que glorificam o mal deliberadamente e infundem o medo, ou quando as pessoas pretendem “ter poderes especiais” através da magia e da bruxaria, mesmo por um simples entretenimento.

“No capítulo 18 do livro do Deuteronômio, mencionam sobre não tentar consultar os espíritos dos mortos, nem os espíritos que praticam magia, bruxaria ou atividades relacionadas a elas. Isso seria uma violação de um mandamento da Igreja, ao colocar outras coisas antes da relação com Deus”.

“E esse seria o perigo do Halloween, que de alguma maneira Deus se perde em tudo isso, que a conotação religiosa se perca e, finalmente, as pessoas glorifiquem o mal”, acrescentou.

Também disse que é importante recordar que o diabo e os espíritos malignos não têm nenhuma autoridade adicional no Halloween, embora pareça.

“O diabo age através do que as pessoas fazem, não porque ele em si mesmo faça algo. Talvez, pela maneira de celebrar esse dia, isso na verdade é o que convida o mal a entrar em nossas vidas”, disse.

Finalmente, Pe. Lampert assegurou que uma das melhores coisas que os sacerdotes podem fazer é usar o Halloween como um momento de aprendizagem e explicar às crianças “por que certas práticas não são favoráveis à nossa fé e identidade católica”.

Por outro lado, Anne Auger, uma mãe católica de três filhos, natural do estado de Wisconsin (Estados Unidos), disse à CNA que embora deixasse os seus filhos vestir fantasias e pedir doces, ela sempre verifica as casas por onde eles passarão, deste modo, evita que passem pelas casas que estão enfeitadas “com coisas assustadoras”.

“No ano passado, uma pessoa bateu na porta da minha casa vestida de lobo demoníaco. Às vezes, as pessoas se vestem de bruxas e posso entender isso, mas isso foi um nível totalmente novo, tão diferente de quando nós éramos pequenos”.

Também assegurou que os pais devem ensinar aos seus filhos o significado do Halloween, sempre em relação ao Dia de Todos os Santos.

“Nós falamos com eles que estamos tendo uma festa porque celebramos os santos que estão no céu, e por isso pedimos doces”, acrescentou.

Kate Lesnefsky, outra mãe católica, com filhos de 3 a 16 anos, também permite que eles escolham as suas fantasias para pedir doces, desde que não sejam assustadoras ou tenham uma aparência demoníaca.

No dia seguinte, leva os seus filhos à Missa de Todos os Santos e a família aproveita esta oportunidade para falar sobre o que significa a morte e a santidade.

“Eu tenho uma irmã que morreu aos 19 anos. Então, falamos de diferentes pessoas que sabemos que estão no céu, dos meus avós ou dos diferentes santos”, disse Lesnefsky.

Confira também:

8 razões pelas quais o culto à “Santa Morte” é incompatível com a fé católica 



Site: AciDigital
Editado por Henrique Guilhon

sábado, 28 de outubro de 2017

Celular antes de dormir pode ser tóxico para o seu cérebro





Aleteia

Ficar verificando o e-mail pode interromper um dos processos cruciais do seu corpo


Verificar seu e-mail ou mídia social tarde da noite pode deixar toxinas em seu cérebro. Mas como? Dr. Dan Siegel explica.

Tudo começa com fótons. As telas dos nossos smartphones e laptops emitem fótons que impedem nossos cérebros de produzir melatonina. Como resultado, nosso cérebro entende que ainda não é hora de dormir. Mas todos lidam com a falta de sono, certo? Qual é o problema?

Durante muito tempo na história humana, o propósito do sono era um enigma. “O que agora sabemos é que o sono provavelmente está permitindo que seus neurônios ativos descansem. Mas, mais do que isso, as células de suporte, chamadas células gliais (são células não neuronais do sistema nervoso central que proporcionam suporte e nutrição aos neurônios), estão limpando as toxinas que os neurônios produziram”, diz Dr. Siegel.

Para 95% população, é necessário pelo menos 7 horas de sono para este processo. Se você dormir por menos horas, permanecem toxinas que podem causar danos permanentes à memória, processos de tomada de decisão e muito mais.

Então, a próxima vez que você for usar excessivamente seu celular antes de dormir, considere as informações acima.

Título Original: Por que usar o celular antes de dormir pode ser tóxico para o seu cérebro

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Extraordinários Milagres Eucarísticos


Front Católico

Os católicos acreditam que Jesus Cristo está realmente e substancialmente presente na Eucaristia. Há muitas histórias de milagres ao longo da história da Igreja que parecem confirmar este importante ensinamento.

É importante lembrar que nenhum católico é obrigado a acreditar em qualquer dessas histórias. Mesmo que elas tenham sido investigadas e aprovadas pela Igreja, a Igreja não dá qualquer garantia absoluta de sua autenticidade. Nem o dogma católico da transubstanciação (que se baseia na Escritura e Tradição) depende da autenticidade dessas histórias.



Milagre de Lanciano – século 8


No século 8, um padre em Lanciano, Itália estava sentindo dúvidas sobre a presença real de Jesus na Eucaristia. No meio da missa, ele disse as palavras da consagração (“Este é o meu corpo”, “Este é o meu sangue) e viu o pão e o vinho se transformando em carne humana e sangue . O sangue coagulou em cinco glóbulos (mais tarde acreditado ser representação das cinco chagas de Cristo). O milagre espalhou-se rapidamente, o arcebispo local lançou uma investigação, e a Igreja aprovou o milagre.

A carne ainda é preservada até hoje. Professor de anatomia Odoardo Linoli realizou uma análise científica da carne em 1971 e concluiu que a carne era tecido cardíaco, o sangue parecia ser sangue fresco (em oposição ao sangue que era 1.200 anos de idade), e não havia nenhum vestígio de conservantes.

Você pode visitar a carne e sangue milagrosos na Igreja de San Francesco em Lanciano, Itália.



Omilagre de Bolsena – do século 13


Entre os milagres realizados pela Santíssima Eucaristia é o de Bolsena o mais conhecido, por ter concorrido de modo especial para a introdução da Festa do Corpo de Deus na Igreja inteira. Em 1264 um piedoso sacerdote da Alemanha empreendeu uma viagem a Roma.quis procurar o Santo Padre a fim de pedir esclarecimentos e consolações nas graves dúvidas de fé que o atormentavam. Estas dúvidas versavam particularmente sobre a presença real de Jesus no Santíssimo Sacramento. 

Chegando de sua viagem a Bolsena, celebrou a Santa Missa na Igreja de Santa Cristina. Ainda aí, mais uma vez, gravíssimas tentações e dúvidas o assaltaram, porém, devia ser a última pois Deus quis curá-lo por um magnífico milagre. Passara-se a consagração do pão e do Vinho. Acabada esta última, o preciosíssimo sangue começou a borbulhar, subiu, subiu, transbordando e gotas e muitas gotas derramaram-se sobre o corporal, tingindo-o de sangue. Assustado com o fato inexplicável, pensa em ocultar o milagre, tanto mais que o atribui ao seu pecado. Dobra, cuidadosamente o corporal e procura escondê-lo debaixo da pedra d’ara. Mas, o sangue passa elo linho e quatro gotas caem sobre os degraus do altar, deixando impressos os sinais evidentes do sangue. Que fazer? Já não podia mais ocultar o milagre, mas continua a julgar um castigo por suas dúvidas. Soube então que o Papa estava perto de Orvieto. Resolveu procurá-lo, confessar suas dúvidas e narrar o acontecido. O Papa mandou trazer à sua presença aquele corporal, para verificar o que havia de verdadeiro, depois de ter verificado o fato inegável, mandou conservar o dito corporal na catedral de Orvieto. O mármore, sobre o qual tinham caído as gotas de sangue, guardou-se religiosamente na Igreja de Santa Christina em Bolsena, onde se deu este grande milagre. O Papa Nicolau V lançou a pedra fundamental de uma nova Igreja , onde devia ser venerado aquele admirável corporal, que até hoje, é objeto de grande devoção. Este milagre removeu os últimos obstáculos à introdução da festa do CORPO DE DEUS.

Milagre eucarístico “permanente” em Siena, Itália.


Na basílica de São Francisco na cidade de Siena, na Toscana, norte da Itália, venera-se um dos mais impressionantes milagres eucarísticos já acontecidos e que perdura até hoje.

Trata-se de 223 hóstias consagradas há 280 anos e que até agora estão intactas em uma das capelas laterais da basílica.

Os peregrinos “vêm de todo o mundo, onde há católicos. Vêm para ver o milagre. Quando chegam, cantam, comovem-se e choram de alegria”, explica o sacerdote franciscano Frei Paolo Spring, responsável da custódia das hóstias consagradas.

O fato sobrenatural aconteceu 14 de agosto de 1730. Mais precisamente, na véspera da festa da assunção de Nossa Senhora.

Na previsão da festa em todas as igrejas de Siena, os sacerdotes consagraram hóstias adicionais para quem quisesse receber o Corpo de Cristo no dia seguinte.

Na noite daquele dia, todos os sacerdotes de Siena se reuniram na catedral para fazer uma vigília e deixaram suas respectivas igrejas sozinhas. Alguns ladrões aproveitaram e entraram na basílica de São Francisco para roubar o copo de ouro com as hóstias consagradas.

Na manhã seguinte se deram conta do sacrilégio: as hóstias não estavam e, no meio da rua, um paroquiano encontrou a parte de cima do copo confirmando que a Sagrada Eucaristia havia sido roubada.

Os habitantes de Siena começaram então a rezar para que aparecessem as partículas que do Corpo, Sangue, alma e divindade de Jesus Cristo.

Três dias depois, um homem que rezava na igreja de Santa Maria em Provenzano, bem perto da Basílica de São Francisco, viu algo de cor branca numa caixa destinada para doação dos pobres.

Quando abriram a caixa, encontraram as 351 hóstias consagradas ‒ o número exato de hóstias roubadas.

Elas estavam cheias de poeira e teia de aranha e os sacerdotes as limparam cuidadosamente.

Milhares de fiéis foram até a basílica em espírito de adoração e reparação para agradecer a descoberta. Essas não foram distribuídas, ao que parece, porque os franciscanos queriam que os peregrinos as adorassem até o momento em que se deteriorassem (porque ao se deteriorar, desaparece a presença real de Cristo).

Mas as hóstias permaneciam intactas e com um odor muito agradável. O povo começou a considerá-las milagrosas e cada vez iam mais peregrinos para adorá-las. Algumas poucas foram distribuídas em ocasiões especiais.

Hoje, 280 anos depois, ainda permanecem 223 hóstias exatamente no mesmo estado que tinham no dia em que foram consagradas.

“Em diversas etapas foram examinadas e fisicamente conservam todas as características de uma hóstia recém-feita”, explica o padre Paolo.

Em 1914, foi feito um exame mais rigoroso desse milagre, por disposição do Papa São Pio X. “As Sagradas Partículas resultaram em perfeito estado de consistência, lúcidas, brancas, perfumadas e intactas”, disse padre Spring.

Na mesma ocasião os exames constataram que as hóstias roubadas estavam conservadas sem precauções científicas e guardadas em condições normais, e que, por isso mesmo, a deterioração deveria ter sido rápida.

Numerosos Papas e Santos ‒ como Don Bosco ‒ foram adorar o Corpo de Cristo miraculosamente preservado até hoje.

“Aqui existem duas coisas milagrosas”, diz o padre Spring, apontando as hóstias consagradas há quase três séculos. “O tempo não existe, se deteve”. E o sacerdote explica o segundo milagre: “os corpos compostos e as substâncias orgânicas estão sujeitos a murchar”. É um milagre vivo, contínuo, não sabemos até quando o Senhor o permitirá”, concluiu.

O Milagre do Chirattakonam, India – Século 21


Este Milagre Eucarístico ocorreu no dia 5 de maio de 2001 em Trivandrum, Índia. Na Hóstia apareceu o rosto de um homem similar ao de Cristo coroado de espinhos. Sua Beatitude Cyril Mar Baselice, Arcebispo dessa Diocese escreveu sobre esse Prodígio: “…Para nós que temos fé, o que vimos é algo que desde sempre acreditamos …Se o Nosso Senhor está falando conosco através deste sinal, temos certamente que responder.” A Hóstia está conservada num Ostensório dentro da igreja.

O Padre, Frei Johnson Karoor, pároco da igreja na qual ocorreu esse Milagre Eucarístico conta no seu depoimento: “no dia 28 de abril de 2001, na igreja da paróquia de St. Mary of Chirattakonam, iniciamos, como todos os anos, a novena de São Judas Tadeu. Às 8:49 da manhã, expus o Santíssimo Sacramento e comecei a Adoração pública. Depois de alguns minutos vi que apareceram três pontinhos na Santa Eucaristia. Deixei então de rezar e comecei a olhar o Ostensório. Chamei à atenção dos fiéis para os três pontos e lhes pedi que continuassem a rezar. Coloquei então o Ostensório dentro do Tabernáculo. No dia 30 de abril, celebrei a Santa Missa e no dia seguinte parti para Trivandrum.

Na manhã do dia 5 de maio de 2001, que caía num sábado, abri a igreja para a celebração da missa, me preparei e fui abrir o Tabernáculo para ver que coisa tinha acontecido à Eucaristia que estava no Ostensório. Imediatamente reparei que nela estava figurado um rosto humano. Fiquei muito perturbado e pedi aos fiéis que se ajoelhassem e começassem a rezar. Pensava que só eu via o rosto e perguntei ao coroinha que coisa ele via no Ostensório. Ele respondeu: “vejo a figura de um homem.” Notei que os fiéis olhavam fixamente o Ostensório.

Começamos a Adoração e a figura do homem, com o passar do tempo era cada vez mais nítida. Não tive a coragem de falar nada e comecei a chorar. Durante a Adoração temos o costume de ler um versículo da Sagrada Escritura e a citação daquele dia era aquela do capítulo 20 do Evangelho de São João que narra a aparição de Jesus Ressuscitado a São Tomé na qual o Senhor pede que o apóstolo veja as suas chagas. 

Consegui dizer umas poucas palavras na Homilia e tendo que ir a celebrar a Missa na paróquia vizinha de Kokkodu, mandei chamar um fotógrafo para tirar fotos da Santa Eucaristia com o rosto humano. Duas horas depois as fotos estavam reveladas e a cada foto o rosto era sempre mais nítido.”


O Milagre Eucarístico de Santarém – do século 13


Corria o ano de 1247, segundo uns cronistas, ou o de 1266, segundo outros.

Em Santarém, hoje cidade e então vila de Portugal, vivia uma pobre mulher a quem o marido muito ofendia, andando desencaminhado com outra.

Cansada de sofrer, foi pedir a uma bruxa judia que, com os seus feitiços, desse fim à sua triste sorte.

Prometeu-lhe esta remédio eficaz, para o que necessitava de uma Hóstia Consagrada.

Depois de naturais hesitações, a mulher consentiu no sacrilégio.

Foi à Igreja de Santo Estêvão, confessou-se e pediu comunhão.



Recebida a sagrada partícula, com cautela tirou-a da boca, embrulhando-a no véu. Saiu logo da igreja e encaminhou-se para a casa da feiticeira.

Sem que ela notasse, do véu começou a escorrer Sangue. V
isto o fenômeno por várias pessoas, perguntaram que ferimentos tinha, que tanto sangue fazia jorrar.

Confusa em extremo, a mulher correu logo para casa e encerrou a Hóstia miraculosa numa de suas arcas.

À tarde voltou o marido. Alta noite, acordam os dois e vêem a casa toda resplandecente. Da arca saíam misteriosos raios de luz.

Inteirado o homem do ato pecaminoso da mulher, passaram de joelhos o resto da noite, em adoração.

Mal rompeu o dia, foi o pároco informado do prodígio sobrenatural. Espalhada a notícia, meia Santarém acorreu pressurosa a contemplar o milagre.




A Sagrada Partícula foi então levada processionalmente para a Igreja de Santo Estêvão, onde ficou conservada dentro duma custódia feita de cera.

Passado algum tempo, ao abrir-se o sacrário para expô-la à adoração dos fiéis, como era costume, encontrou-se a cera feita em pedaços.

Com espanto se viu estar a Sagrada Partícula encerrada numa âmbula de cristal, miraculosamente aparecida.

Esta pequena âmbula foi colocada numa custódia de prata dourada, onde ainda hoje se encontra. Santo Estêvão é hoje a Igreja do Santíssimo Milagre.



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Título Original: 5 Milagres Eucarísticos Extraordinários (com fotos!)


Site: Front Católico
Editado por Henrique Guilhon

domingo, 22 de outubro de 2017

Papa Francisco - "Neste momento difícil da sua história, em que tantas pessoas parecem ter perdido a esperança num futuro melhor diante dos enormes problemas sociais e da escandalosa corrupção, o Brasil precisa que os seus padres sejam um sinal de esperança"




Aleteia

Papa Francisco deu orientações ao clero e ao povo brasileiro em encontro realizado nesse sábado no Vaticano

O Papa Francisco recebeu em audiência, neste sábado (21/10), na Sala do Consistório, no Vaticano, a comunidade do Pontifício Colégio Pio Brasileiro de Roma, por ocasião dos trezentos anos do aparecimento da imagem de Nossa Senhora Aparecida no Rio Paraíba.

O Pontífice agradeceu as palavras do Presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Cardeal Sérgio da Rocha, em nome de toda a comunidade do Colégio Pio Brasileiro, das religiosas e funcionários que ali trabalham para fazer dessa estrutura “um pedacinho do Brasil em Roma”.

“Como é importante sentir-se num ambiente acolhedor, quando estamos longe e com saudades da nossa terra! Isso ajuda a superar as dificuldades para adaptar-se a uma realidade onde a atividade pastoral não é mais o centro do dia-a-dia. Vocês já não são mais párocos ou vigários, mas padres estudantes. E, essa nova condição pode trazer o perigo de gerar um desiquilíbrio entre os quatro pilares que sustentam a vida de um presbítero: a dimensão espiritual, a dimensão acadêmica, a dimensão humana e a dimensão pastoral.”

“Evidentemente, neste período concreto da vida de vocês, a dimensão acadêmica vem acentuada. Contudo, isso não pode significar um descuido das outras dimensões”, frisou ainda o Papa. “É preciso cuidar da vida espiritual: a Missa diária, a oração quotidiana, a lectio divina, a oração pessoal com o Senhor, a recitação do terço. Também a dimensão pastoral deve ser cuidada: na medida do possível, é saudável e recomendável desenvolver algum tipo de atividade apostólica. Pensando na dimensão humana, é preciso, acima de tudo, evitar que, diante de um certo vazio ligado à solidão, por não ter mais a consolação do povo de Deus, como quando estavam nas suas dioceses, acabe-se perdendo a perspectiva eclesial e missionária dos estudos.”

Segundo Francisco, “isso abre a porta para algumas “doenças” que podem afetar o sacerdote estudante, como por exemplo o “academicismo” e a tentação de fazer dos estudos um mero meio de engrandecimento pessoal. Em ambos os casos acaba-se por sufocar a fé que temos a missão de guardar, como pedia São Paulo à Timóteo: «Guarda o depósito que lhe foi confiado. Evita as conversas frívolas de coisas vãs e as contradições da falsa ciência. Alguns por segui-las, se transviaram da fé» (1Tm 6, 20-21). Por favor, não se esqueçam que antes de serem mestres e doutores, vocês são e devem permanecer padres, pastores do povo de Deus!”

E o Papa fez a seguinte pergunta: “mas como manter o equilíbrio entre esses quatro pilares fundamentais da vida sacerdotal? Eu diria que o remédio mais eficaz contra esse perigo é o da fraternidade sacerdotal”. Então, falando de improviso, acrescentou:

Isto não estava escrito, mas me veio de dizer agora, porque Paulo (na passagem recém citada) falou das “conversas frívolas”: o que mais destrói a fraternidade sacerdotal são os mexericos. O mexerico é um “ato terrorista”, porque tu, com o mexerico colocas uma bomba, destrói o outro e vai embora tranquilo” Por isto, é necessário custodiar a fraternidade sacerdotal. Por favor, nada de fofocas. Seria bonito colocar um aviso na entrada: “Nada de fofocas”. Aqui (no Palácio Apostólico), tem a imagem de Nossa Senhora do Silêncio, no elevador do andar térreo; a Nossa Senhora que diz “Nada de fofocas”. Esta é a mensagem para a Cúria. Vocês podem fazer algo do gênero para vocês (risos).

Na verdade, a nova Ratio Fundamentalis para a formação sacerdotal, ao tratar do tema da formação permanente, afirma que «o primeiro âmbito em que se desenvolve a formação permanente é a fraternidade presbiteral» (n. 82). Essa é, portanto, como que o eixo da formação permanente. Isso se fundamenta no fato de que, pela Ordenação sacerdotal, participamos do único sacerdócio de Cristo e formamos uma verdadeira família. A graça do sacramento assume e eleva as nossas relações humanas, psicológicas e afetivas e «se revela e concretiza nas mais variadas formas de ajuda recíproca, não só espirituais mas também materiais» (João Paulo II, Pastores dabo vobis, 74).”

“Na prática, isso significa saber que o primeiro objeto da nossa caridade pastoral deve ser o nosso irmão no sacerdócio: «carreguem – nos exorta o Apóstolo – os fardos, uns dos outros; e assim vocês estarão cumprindo a lei de Cristo » (Gal 6,2). Rezar juntos, compartilhar as alegrias e desafios da vida acadêmica. Ajudar aqueles que sofrem mais com a saudade. Sair juntos para passear. Viver como família, como irmãos, sem deixar ninguém de lado, sobretudo aqueles que passam por alguma crise ou, quem sabe, têm comportamentos repreensíveis, pois «a fraternidade presbiteral não exclui ninguém» (Pastores dabo vobis, 74).”

“Queridos sacerdotes, o povo de Deus gosta e precisa ver que seus padres se amam e vivem como irmãos, ainda mais pensando no Brasil e nos desafios tanto de âmbito religioso quanto social que lhes esperam ao retorno. De fato, neste momento difícil da sua história, em que tantas pessoas parecem ter perdido a esperança num futuro melhor diante dos enormes problemas sociais e da escandalosa corrupção, o Brasil precisa que os seus padres sejam um sinal de esperança. Os brasileiros precisam ver um clero unido, fraterno e solidário, em que os sacerdotes enfrentam juntos os obstáculos, sem deixar-se levar pela tentação do protagonismo ou do carreirismo. Tenho a certeza de que o Brasil vai superar a sua crise, e confio que vocês serão protagonistas desta superação.”

“Para isso, contem sempre com uma ajuda particular: a ajuda de Nossa Mãe do Céu, a quem vocês brasileiros chamam de Nossa Senhora Aparecida. Vem a minha mente as palavras daquele canto com o qual vocês a saúdam: «Virgem santa, Virgem bela; Mãe amável, mãe querida; Amparai-nos, socorrei-nos; Ó Senhora Aparecida». Que essas palavras se confirmem na vida de cada um de vocês. Possa a Virgem Maria, amparando e socorrendo, ajudá-los a viver a fraternidade presbiteral, fazendo com que o período de estudos em Roma tenha muitos frutos, para além do título acadêmico.”

“Que Ela, Rainha do Colégio Pio Brasileiro, ajude a fazer desta comunidade uma escola de fraternidade, transformando cada um de vocês em um fermento de unidade para as suas Dioceses, pois a “diocesanidade” do sacerdote secular se alimenta diretamente da experiência da fraternidade entre os presbíteros. E, para confirmar esses votos, concedo de coração à direção, alunos, religiosas e aos funcionários juntamente com suas famílias, a Bênção Apostólica, pedindo também que, por favor, não deixem de rezar por mim. Obrigado.”


Título Original: Papa: atenção a este gesto que coloca uma bomba, destrói o outro e vai embora tranquilo


Site: Aleteia
Editado por Henrique Guilhon

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

MENINO E MENINA - Como contribuir com a sexualidade de nossos filhos?

Foto: Giselleflissak by Getty Images


Mara Lourenço



É preciso falar, de forma saudável, sobre sexualidade

Somos seres sexuados. Desde que são pequenas, falamos com as crianças sobre suas características pessoais, como olhos pretos, castanhos ou azuis, cabelos loiros ou castanhos, mão pequena, nariz afilado, sexo feminino ou masculino e assim por diante. Então, por que não falar sobre sexualidade, isto é, sobre tudo o que envolve ser homem ou mulher?

Hoje, vemos dois extremos perigosos quanto à sexualidade infantil: por um lado, há a superestimulação ocorrida por parte dos pais, adultos em geral e, principalmente, pela mídia; por outro, a repressão excessiva, sequela de gerações anteriores nas quais estes assuntos não estavam na pauta do dia a dia.

Educação sexual

Lidamos com a sexualidade não somente a partir do momento em que ela é falada, mas em todos os momentos da vida. Quando os pais cuidam do bebê, a maneira como se relacionam com ele, por meio da relação afetiva deles [pais], quando os papéis sociais são bem definidos e as perguntas da criança são respondidas com clareza, quando são supridas suas necessidades emocionais e a maturidade e o desenvolvimento psicossocial dele são respeitados, a criança está recebendo educação sexual.

Alguns pais, por diversos motivos, antecipam informações e disparam a falar além da necessidade da criança, gerando nela ansiedade e tensão. No entanto, o melhor a fazer é responder, de maneira simples e na linguagem dela, aquilo que perguntou. Caso ela não tenha entendido, perguntará novamente. Se há uma relação de afeto positiva e uma abertura para o diálogo na família, há um terreno fértil para que a criança se sinta à vontade para falar sobre qualquer assunto. Contudo, precisamos saber o que é apropriado para a criança.

Refiro-me, principalmente, a programas televisivos, músicas, revistas, insinuações que estimulam comportamentos erotizados e sensuais, prejudicando o desenvolvimento dela, pois tais conteúdos podem gerar distorção em sua capacidade de sentir, interagir, conhecer e relacionar-se. Dessa forma, a criança é estimulada a dar um salto para a sexualidade genital, sendo que não possui condições emocionais, biológicas nem maturidade para compreendê-la, despertando nela, muitas vezes, alto nível de ansiedade e depressão.

Influências externas

Insisto sobre a influência da televisão de moldar os comportamentos, principalmente das crianças e dos jovens. Pesquisas nos mostram que, no Brasil, a exposição das crianças, diante da televisão, é de 4h30 em média, e o que agrava a situação é que 80% da programação a que assistem são para adultos.

Essa é uma questão ampla, pois envolve todo um contexto socioeconômico e cultural pelo qual passa a sociedade moderna e em transformação como a nossa, na qual as mães saem para trabalhar e os filhos ficam sozinhos em casa.

Há também a questão da violência, que faz com a maioria das crianças e jovens não saiam mais para brincar nas ruas entre as outras. No entanto, não podemos parar nessas condições e cruzar os braços, como se não dependesse de nós mudarmos essa situação. Comece em sua casa, com seus filhos. Converse com seu esposo(a). Procure o diálogo, compartilhe sua vida, sua história. Que Deus os abençoe nesta empreitada!

Leia mais:



Site: Formação Canção Nova
Editado por Henrique Guilhon

domingo, 15 de outubro de 2017

É preciso suportar a tribulação



Frantieska Rangel
Foto: Wesley Almeida/cancaonova.com


Frantieska Rangel

A constância é um dos segredos para suportarmos as tribulações de forma fecunda

“Filho, se te ofereceres para servir a Deus, permanece na justiça e no temor e prepara tua alma para a provação” (Eclo 2,1). Se nos oferecemos para o serviço do Senhor, precisamos nos preparar para a aprovação, porque ela virá. “Endireita o teu coração e sê constante”. A constância é um dos segredos para suportarmos as tribulações de forma fecunda, que produza frutos. Se Deus nos permite uma situação, Ele acredita em nós muito mais que nós mesmos, Ele sabe do que somos feitos, embora a nossa humanidade seja declinada. Deus sabe que dentro de nós há a essência do Céu.

“Unite-te a Ele e não te separes.” Na hora da dor, há uma tendência de nos afastarmos de Deus e perguntarmos onde Ele está, que não está vendo as situações! Na hora da dor, não conseguimos ver, a nossa visão turva. Mas somos filhos amados, sonhados e queridos por Deus. Partindo desse princípio, entendemos que Ele jamais nos abandonaria à nossa própria sorte. Por mais que o Senhor nos permita passar por tribulações, Ele está do nosso lado, para que possamos crescer, amadurecer. Nem sempre estamos preparados para a tribulação. 

Se você deseja uma vida em Deus, uma vida profunda, prepare a sua alma, porque Ele vai forjá-lo, e o Espírito Santo vai moldá-lo ao caráter de Cristo.

“Tudo o que te acontecer aceita-o.” O processo é passar pelo momento do sofrimento com a esperança de que vai passar, olha para o Senhor e vê que depois da cruz vem a ressurreição. Qual a diferença de quem passa pela dificuldade com alegria? É que este olha para cruz, olha para o que é eterno, e vai vendo que tudo é tão pequeno, porque o que está vivendo aqui não se compara à glória que o espera no céu. 

Leia mais:

: : O que fazer diante da tribulação?



"Deus te segura, ampara e diz: você vai até o fim!" Frantieska Rangel 



Transcrição e adaptação: Paula Dizaró

Frantieska Rangel
Grupo de Oração Nova Jerusalém


Site: Eventos Canção Nova
Editado por Henrique Guilhon

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Nos 300 anos de Aparecida Papa pede aos brasileiros não deixarem-se vencer pelo desânimo



CNBB

A celebração da Eucaristia que marcou, de modo oficial, a festa dos 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida, a chamada Missa Jubilar, foi realizada na manhã desta quinta-feira, 12 de outubro, tendo como altar a Tribuna Bento XVI que fica na parte do Santuário Nacional na direção da Via Dutra, na cidade de Aparecida, São Paulo.

Mensagem do Papa

No início da celebração, nos telões espalhados, as milhares de pessoas que participaram sob sol forte puderam ver o Papa Francisco fazer uma saudação especial:


“Querido povo brasileiro.
Queridos devotos de Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil.

Minha saudação e minha bênção para todos vocês que estão vivendo, em Cristo Jesus, o Ano Mariano por ocasião do jubileu de 300 anos do encontro da imagem da Virgem Mãe Aparecida nas águas do Rio Paraíba do Sul.

Em 2013, durante a minha primeira viagem apostólica internacional, tive a alegria e a graça de estar no Santuário de Aparecida e rezar aos pés de Nossa Senhora confiando-lhe o meu pontificado e lembrando o povo brasileira por acolhida tão calorosa que veio do seu abraço e do coração generosos. Naquela ocasião, inclusive, manifestei meu desejo de estar com vocês no ano jubilar, mas a vida de um Papa não é fácil. Por isso, nomeei o cardeal Giovanni Battista Re como Delegado Pontifício para as celebrações do dia 12 de outubro. Confiei a ele a missão de garantir, assim, a presença do Papa entre vocês.

Ainda que não esteja fisicamente presente quero, entretanto, por meio da Rede Aparecida de Comunicação, manifestar meu carinho por esse povo querido devoto da Mãe de Jesus. O que deixo aqui são simples palavras, mas desejo que vocês recebam como um fraterno abraço neste momento de festa.

Em Aparecida, repito aqui as palavras que proferi em 2013, no altar do Santuário Nacional, aprendemos a conservar a esperança, a nos deixar nos surpreender por Deus e a viver na alegria. Esperança, querido povo brasileiro, é a virtude que deve permear o coração dos que creem, sobretudo quando ao nosso redor, as situações de desespero parecem querer nos desanimar. Não se deixem vencer pelo desânimo! Não se deixem vencer pelo desânimo! Confiem em Deus. Confiem na intercessão de Nossa Senhora Aparecida. No Santuário de Aparecida, em cada coração do devoto de Maria podemos tocar a esperança que se concretiza na vivência da espiritualidade, na generosidade, na solidariedade, na perseverança, na fraternidade, na alegria que há neles são valores que encontram sua raiz mais profunda na fé cristã.

Em 1717, quando foi retirada das águas, pelas mãos daqueles pescadores já os inspiraram a confiar em Deus que sempre nos surpreende: peixes em abundância, graça derramada de modo concreto no coração daqueles que estavam temerosos diante dos poderes estabelecidos. Deus os surpreendeu, pois Aquele que nos criou, com amor infinito, nos surpreende sempre. Deus nos surpreende sempre!

Neste jubileu festivo em que comemoramos os 300 anos daquela surpresa de Deus, somos convidados a sermos alegres e agradecidos. Alegrai-vos sempre no Senhor. E, com essa riqueza, a alegria que irradia de seus corações, transborde e alcance cada canto do Brasil, especialmente as periferias geográficas, sociais e existenciais que tanto anseiam por uma gota de esperança.

Que o singelo do sorriso de Maria que conseguimos vislumbrar em sua imagem seja fonte do sorriso de cada um de vocês diante das dificuldades da vida. O cristão jamais pode ser pessimista! O cristão jamais pode ser pessimista!

Por fim, agradeço ao povo brasileiro pelas orações que diariamente oferecem por mim, especialmente durante a celebração da Santa Missa. Rezem pelo Papa e tenham a certeza de que o Papa sempre reza por vocês. Juntos, de perto ou de longe, formamos a Igreja, o Povo de Deus. Cada vez que colaboramos, ainda que de maneira simples e discreta, como anúncio do Evangelho, tornamo-nos, assim como Maria, um verdadeiro discípulo missionário. E o Brasil hoje necessita de homens e mulheres que, cheios de esperança e firmes na fé, deem o testemunho de que o amor manifestado na solidariedade e na partilha é mais forte e luminoso que as trevas do egoísmo e da corrupção.

Com saudades do Brasil! Com saudades do Brasil!

Concedo-lhes a bênção apostólica pedindo a Nossa Senhora Aparecida que interceda por todos nós!

Que assim seja!”

Homilia do Legado Pontifício

O povo acompanhou a missa que contou com concelebrantes vários cardeais, bispos e sacerdotes de todo o Brasil. Logo depois da proclamação do Evangelho, o Legado do Papa, cardeal Giovanni Battista Re, fez a seguinte homilia:


“Momento bendito e solene é este que estamos vivendo!

No íntimo de cada um de nós, vibra a recordação de um dia, distante no tempo 300 anos, quando três pescadores, jogando a rede para recolher peixes nas águas do Rio Paraíba, encontraram uma imagem de Nossa Senhora, sem cabeça e, depois, num segundo momento, acharam também sua cabeça.

No início desta celebração, o Papa Francisco se uniu a nós, por meio da Televisão. Vimos o Papa e escutamos a sua afetuosa palavra. Em seu nome e em nome dos bispos concelebrantes, saúdo todos vocês! Saúdo todas as famílias brasileiras, invocando para todas a proteção de Nossa Senhora. Dirijo uma saudação particular ao senhor Governador do Estado de São Paulo e a todas as autoridades presentes, nacionais e locais. Com ânimo agradecido pela sua participação, saúdo todas as pessoas que estão unidas conosco por meio da Televisão e da Rádio.

Após o seu encontro, a imagem da Virgem foi habilmente restaurada e um dos três pescadores, Felipe Pedroso, levou-a para a sua casa. Imediatamente seus familiares e vizinhos começaram a rezar diante daquela veneranda imagem da Virgem Maria, carinhosamente chamada “a Aparecida”. O seu culto começou rapidamente a desenvolver-se, ganhando grande intensidade. Ao oratório primitivo, seguiu-se outros templos, sempre maiores, até chegar a basílica anterior, construída em 1908. Em 1930, Nossa Senhora Aparecida foi proclamada Rainha e Padroeira principal do Brasil.

Tendo crescido, enormemente, o número dos peregrinos, chegou-se à construção do templo grandioso e impressionante, majestoso em suas linhas arquitetônicas e sugestivo em sua amplitude. Diante dele, nós nos encontramos agora em oração. Há muitas pessoas a quem se ficou devendo o mérito da construção desse santuário magnífico que goza de tanta admiração do mundo inteiro. Entre elas, devemos recordar especialmente o cardeal Carlos Carmelo de Vasconcellos Mota.

Neste santuário mariano, sente-se pulsar o coração católico do Brasil. O amor e a devoção à Virgem Maria fazem parte da cultura latino-americana e são características do povo brasileiro. É uma devoção profundamente enraizada nas almas, transmitida de geração em geração, como uma chama sempre acesa no coração das pessoas.

Ao longo desses 300 anos, inúmeras pessoas e grupos rezaram aqui diante de Nossa Senhora Aparecida buscando luz, apoio e conforto sabendo que ela conhece nossas aflições e que ao seu olha materno não escapa situação alguma de cada pessoa. Incontáveis ainda são as pessoas que ajoelharam aqui aos pés da Mãe de Deus com a alma oprimida por problemas e aflições, levantando-se depois com a alma serena e cantando os louvores da Virgem Maria. Quantas pessoas submergidas por angústias, tomadas por preocupações, dúvidas e incertezas vieram a esta Basílica buscar um pouco de conforto, podendo em seguida retomar com coragem o caminho da vida cristã.

Neste nosso tempo de eletrônica e dos computadores, das conquistas espaciais e dos satélites, quando a ciência e a técnica estão atingidas metas cada vez maiores, o mundo corre o risco de se tornar menos humano. Frente a uma secularização que avança, o povo cristão sente, cada vez mais forte, a necessidade da ajuda de Nossa Senhora Aparecida. Precisa de um renovado fervor mariano para recuperar os valores que contam para um futuro mais justo, mais humano e mais cristão. Sem os valores morais e espirituais, o futuro não poderá ser bom!

A Virgem Mãe, para nós hoje, através do Evangelho que acabou de ser proclamado, é uma página que manifesta o seu poder materno de intercessão. Se não tivessem convidado Jesus e sua Mãe, aqueles esposos de Caná da Galiléia teriam ficado mal. Aquele dia lindo e querido das núpcias ficaria nublado de tristeza porque em dado momento, teria acabado o vinho. Mas, com sua sensibilidade materna, Maria apercebeu-se do contratempo que estava prestes a verificar-se e foi interceder junto de Jesus. Desde os primeiros séculos, os cristãos sempre tiveram confiança na intercessão e proteção da Virgem Mãe. Elevada ao céu, está perto de Deus sem nunca estar perto de nós. Trata-se de uma mediação orientada para o contínuo nascimento de Cristo nos corações e no mundo. Uma mediação baseada sobre a participação na mediação de Cristo da qual emana como um serviço subordinado a superabundância dos méritos de Cristo.

Esta solicitude materna que a leva a interceder por nós sempre foi reconhecida pelo povo cristão. Dante Alighieri expressou em termos altamente poéticos tal confiança na intercessão de Nossa Senhora junto de Cristo em nosso favor quando colocou nos lábios de São Bernardo, esta sublime oração à Virgem: “Senhora, sois tão grande poder que desejar, sem vós, divinas graças é igual querer voar sem asas ter”. Se não se recorre a Maria, é como querer voar sem asas. A sua mediação materna assume a forma de intercessão junto de Cristo como aconteceu em Caná quando obteve de Cristo que antecipasse sua hora.

A nós, aqui congregados em grande número, no tricentenário do encontro da veneranda imagem da Mãe do Céu, a mensagem que ela nos deixa é a mesma que ressoou em Caná da Galiléia: “Fazei o que Cristo vos disser! ”. São as palavras que Maria dirigiu a quem estava servindo é que permitiu o milagre da transformação da água em vinho. Os serventes das Bodas de Caná acreditaram nas palavras de Nossa Senhora e fizeram tudo o que lhes foi pedido. “Fazei o que Jesus vos disser”, repete Nossa Senhora Aparecida também a nós! Em outras palavras: “sede verdadeiros discípulos missionários de Jesus, prontos a fazer o que Deus lhes pede! ”. O verdadeiro bem do homem e da mulher está em fazer a vontade de Deus, está em confiar em Deus. Isto quer ser um convite para recomeçar de Cristo testemunhando os valores e ideais cristãos. Recomeçar de Cristo significa tomar Cristo como medida de tudo, significa haurir de Cristo a coragem de que precisamos, significa tirar dele confiança e esperança para o futuro. A contribuição de que o mundo atual precisa de nós cristãos é a fidelidade ao Evangelho, a fidelidade aos valores e ideais cristãos que são o patrimônio mais precioso do Brasil.

Neste santuário, onde a Igreja brasileira ama, venera e invoca Maria como Nossa Senhora Aparecida, por ocasião dessa importante efeméride, cada um de nós se consagre a ela, Mãe de Deus e nossa Mãe. Consagremos nossas vidas com suas alegrias e tristezas, com suas esperanças e problemas. Entreguemos a Nossa Senhora Aparecida todas as famílias do Brasil, para todas implorando proteção e ajuda, alegria e esperança. Confiemos também o futuro do Brasil para que transcorra na justiça, na paz, na solidariedade e na fraternidade. Que Nossa Senhora Aparecida em sua ilimitada solicitude materna assista e proteja cada um de vocês, assista e proteja todo o Brasil!”.

Fotos: Santuário Nacional/Facebook

Foto de capa: g1.globo.com/Vale do Paraíba

(Reprodução escrita da mensagem e homilia: Assessoria de Imprensa, CNBB)

Título Original: “Não se deixem vencer pelo desânimo!”, pedido do Papa aos brasileiros na festa dos 300 anos de Aparecida


Site: CNBB
Editado por Henrique Guilhon

terça-feira, 10 de outubro de 2017

Procissão do Círio reuniu dois milhões em Belém




GaudiumPress


 Inspirada pelo tema "Maria Estrela da Evangelização", a procissão número 225 do Círio de Nazaré reuniu cerca de 2 milhões nas ruas de Belém neste último domingo, 8 de outubro.

Os devotos tomados pela fé e devoção mariana percorreram um trajeto de 3,6 quilômetros que recontou a história do achado da Imagem de Nossa Senhora que originou esta que é considerada uma das maiores manifestações religiosas do mundo.

A procissão partiu da Catedral da Sé com destino à Praça Santuário de Nazaré, iniciando logo após a missa campal em frente à Igreja, no bairro da Cidade Velha. A cerimônia foi presidida pelo Arcebispo de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa, e concelebrada pelos bispos auxiliares Dom Irineu Roman e Dom Antônio Dias, além de outros prelados da região.

Durante a caminhada, o Padre Giovanni Incampo, pároco de Nazaré, foi convidado a liderar o Núcleo da Berlinda, local em que a Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Nazaré visita durante toda a procissão.

Padre Giovanni é o criador da Guarda de Nazaré, das Peregrinações nos lares e de diversas outras ações que atualmente são vistas como fundamentais durante a programação religiosa do Círio.

Após a chegada dos romeiros à Praça Santuário, ocorreu uma missa presidida pelo bispo auxiliar de Belém, Dom Antônio de Assis Ribeiro, e concelebrada pelos sacerdotes Giovanni Incampo e Luiz Carlos Nunes Gonçalves, encerrando assim a 225º edição do Círio de Nossa Senhora de Nazaré.

Mais procissões

A Romaria Fluvial, promovida há 30 anos por ocasião dos festejos do Círio, aconteceu no sábado, 7 de outubro, e contou com momentos de emoção, agradecimento e devoção por parte dos fiéis paraenses.

Este ano, a romaria foi iniciada por volta das 9h no trapiche de Icoaraci com destino às escadas do Cais do Porto, na Estação das Docas, em Belém.

Ao longo desta procissão, a Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Nazaré foi levada em uma redoma de vidro na Corveta da Marinha.

Durante a romaria, embarcações de todos os tamanhos estavam enfeitadas em diferentes cores a fim de acompanhar a Imagem da Virgem Santíssima. O percurso foi de aproximadamente 10 milhas náuticas (equivalente a 18,5 quilômetros).

Na chegada, a Imagem Peregrina foi recebida com honras de Chefe de Estado pela Polícia Militar. 
A tradição ocorre desde 1999, em função da Lei Estadual nº 4.371, de 15 de dezembro de 1971, que proclamou a Virgem de Nazaré, Padroeira do Pará, Rainha da Amazônia e merecedora dessa homenagem.

Também foi realizada no último sábado a Moto Romaria, que foi a quarta das 12 procissões oficiais do calendário da festividade.

A procissão teve início após a chegada da Romaria Fluvial. O percurso de 2,5 quilômetros se estendeu pela Avenida Presidente Vargas em direção ao Colégio Gentil Bittencourt.

Durante esse trajeto, centenas de homenagens e manifestações de devoção e fé foram realizadas em honra a Imagem da Mãe Santíssima.

Ao final da procissão, que foi encerrada no Colégio, a Imagem de Nossa Senhora foi conduzida em um andor.

A Moto Romaria começou em 1990 através de uma iniciativa da Associação Paraense de Motociclismo, que desejava prestar sua própria homenagem a Santa. (LMI)

Da redação Gaudium Press, com informações do portal do Círio de Nazaré

Autoriza-se a sua publicação desde que se cite a fonte.

Título Original: Procissão número 225 do Círio de Nazaré reúne 2 milhões nas ruas de Belém


Site: GaudiumPress
Editado por Henrique Guilhon

domingo, 1 de outubro de 2017

Mês Missionário iniciado pela Igreja no Brasil






CNBB

“A alegria do Evangelho para uma Igreja em saída”, este é o tema escolhido pelas Pontifícias Obras Missionárias (POM) para a Campanha Missionária de 2017 que será trabalhada durante todo o mês de outubro. A inspiração vem do convite do papa Francisco na Evangelii Gaudium para uma “nova etapa evangelizadora marcada pela alegria” (EG,1).



O Mês das Missões é um período de intensificação das iniciativas de animação e cooperação missionária em todo o mundo. O objetivo é sensibilizar, despertar vocações missionárias. A coleta no Dia Mundial das Missões – instituído pelo papa Pio XI em 1926, que ocorre sempre penúltimo final de semana de outubro, este ano será nos dias 21 e 22.

Todos os recursos arrecadados são utilizados para a animação e cooperação missionária em todo o mundo, pois e uma coleta universal.

Tudo está em sintonia como os ensinamentos do papa Francisco quando afirma: “A alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontraram com Jesus” (EG 1). Essa alegria precisa ser anunciada pela Igreja que caminha unida, em todos os tempos e lugares, e em perspectiva ad gentes. Por isso, o lema: “Juntos na missão permanente”.

Para o bispo auxiliar de São Luís (MA) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Esmeraldo Barreto de Farias, a campanha não deve ser restrita aos conselhos missionários paroquiais ou diocesanos.

“Todos nós somos convidados a participar, pastorais, movimentos e as pessoas de boa vontade. A igreja é por natureza missionária e, cada um e nós, a partir do nosso batismo somos chamados a ser um missionário”, destaca o bispo.

Para facilitar o acesso ao conteúdo de divulgação que está disponível no site das POM, foi lançado também no final do 4º Congresso Missionário Nacional, que aconteceu de 7 a 10 de setembro, em Recife (PE), o aplicativo para celular, o ‘Zappar’, explica o diretor nacional das Pontifícias Obras Missionárias (POM), padre Maurício da Silva Jardim

“A novidade é que este ano temos um aplicativo, e com este aplicativo, apontamos para a arte, tanto da Novena Missionária como a Oração Missionária, o cartaz, e o celular o lê e abre um vídeo de apresentação da Campanha e as pessoas podem acessar todo o material, inclusive os nove testemunhos: tudo aí dentro do aplicativo”.

A Campanha Missionária, na qual colaboram a CNBB por meio da Comissão para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial, a Comissão para a Amazônia e outros organismos que compõem o Conselho Missionário Nacional (Comina) é organizada pelas Pontifícias Obras Missionárias (POM) que preparou um amplo material de divulgação e estudos. Entre eles, subsídios, DVD´s e orações.


Todos os itens da Campanha foram enviados às Arqui/dioceses e prelazias do Brasil para serem distribuídos entre as paróquias e comunidades. Clique aqui e baixe todo o material da campanha

Mensagem do papa para o Dia Mundial das Missões

Com o título “A missão no coração da fé cristã”, a Mensagem do papa Francisco para o Dia Mundial das Missões 2017 encontra-se nas páginas centrais do livrinho da Novena.



“Qual é o fundamento da missão? Qual é o coração da missão? Quais são as atitudes vitais da missão?”, pergunta Francisco e afirma: “A missão da Igreja é animada por uma espiritualidade de êxodo contínuo”. Trata-se de “sair da própria comodidade e ter a coragem de alcançar todas as periferias que precisam da luz do Evangelho” (EG 20). (…) A missão adverte a Igreja de que não é fim em si mesma, mas instrumento e mediação do Reino”, diz o papa.


Título Original: Igreja no Brasil dá início ao Mês Missionário: “A alegria do Evangelho para uma Igreja em saída”


Site: CNBB
Editado por Henrique Guilhon