A Igreja é a coluna (mestra) e sustentáculo (preservadora) da verdade – 1º Tim 3,15

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É importante falar de Deus, das coisas de Deus, sem tirar os pés do mundo, pois estamos nele, embora que não sejamos dele. O Viver em Deus, fala de Deus, dos fatos da Igreja, do meio cristão católico. O Viver em Deus não é fechado em si mesmo, portanto faz também a apresentação de obras de outros sites católicos, o que, aqui, mais se evidencia, no intuito da divulgação e conhecimento dos mesmos. UM BLOG A SERVIÇO DA IGREJA DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO. Sejam todos bem - vindos!

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Quando neste blog é falado, apresentado algo em defesa da Igreja, contra o protestantismo, é feito com um fundo de tristeza ao ver que existem "cristãos" que se levantam contra a única Igreja edificada pelo Senhor Jesus no mundo. Bom seria se isto não existisse, a grande divisão cristã. Mas os filhos da Igreja têm que defendê-la.

Saibam, irmãos(ãs), que o protestantismo, tendo que se sustentar, se manter, se justificar, terá que ser sempre contra a Igreja católica (do contrário não teria mais razão de sê-lo) ainda que seja pela farsa, forjar documentos, aumentar e destorcer fatos (os que são os mais difíceis para se comprovar o contrário pelos cientistas católicos, pois trata-se de algo real, mas modificado, alterado para proveito próprio.) E tentarão sempre atingir a Igreja na sua base: mentiras contra o primado de São Pedro, contra o Papa e sua autoridade, contra o Vaticano, contra a sua legitimidade, e outros tantos absurdos. São, graças a Deus, muitos sites católicos que derrubam (refutam) estas mentiras, provando o seu contrário, bastando portanto se fazer uma pesquisa séria, por exemplo, com o tema: cai a farsa protestante, refutando o protestantismo, etc. O Espírito Santo jamais abandona sua Igreja. Que saibamos, por este Espírito, amar aos protestantes que não participam destas ações malignas, e aos que se incumbem destas ações, os inimigos da Igreja, que saibamos, ainda que não consigamos amá-los o bastante, ao menos respeitá-los em sua situação crítica perante Jesus e desejar a eles a conversão e a Salvação de Nosso Senhor Jesus. "Se soubéssemos verdadeiramente o que é o inferno, não o desejaríamos ao pior inimigo".

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Notas Importantes

*O marcador “IDOLATRIA”, na seção TEMAS, abaixo, à esquerda, assim está exposto com a função de desmentir as acusações de idólatras aos católicos, outras vezes também denunciando que estes próprios acusadores cometem a idolatria ao dinheiro, entre outras.

*Os anúncios que aparecem neste blog podem porventura não serem compatíveis com a doutrina católica, por escaparem da filtragem do sistema. Aconselha-se a quem se incomodar com estes anúncios, atualizar a página do blog até que eles sejam modificados.

*Ao usar o telemóvel escolha a opção “visualizar versão para a web”, localizada abaixo da opção “página inicial” , para que sejam utilizados todos os recursos apresentados na página como vista no computador.

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Tradutor

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Maria, uma mulher como qualquer outra? Veja porque não




Dicionário da Fé

Resposta do Dicionario da Fé 

Qual mulher concebeu sem sêmen de um homem(Lc 1,35)?
Qual mulher que é "cheia de graça"(Lc 1,26) ?
A qual mulher "todas as gerações chamarão de Bem Aventurada"(Lc 1,48) ?
Em qual mulher "o Poderoso fez maravilhas "(Lc 1,49)?
Qual mulher concebeu o Filho de Deus, por obra do Espírito Santo(Lc 1,35) ?
Qual mulher é "Mãe do meu Senhor"(Lc 1,40)? 

TUDO ISSO E MUITO MAIS... É UMA MULHER QUALQUER ? 

Fora falsários, enganadores do povo humilde!!! 

- 500 ANOS DE MENTIRAS PROTESTANTES... AGORA BASTA !!!

Título Original: Maria é uma mulher como outra qualquer.


Foto: Web

Site: Dicionário da Fé
Editado por Henrique Guilhon

domingo, 27 de setembro de 2015

Papa aos presidiários: Jesus quer curar as nossas feridas, devolver-lhes a dignidade de filhos de Deus



AciDigital

O Papa Francisco pronunciou um discurso esta manhã ante os detentos do Instituto Correcional Batalham-fromhold da Filadélfia, um dos seus últimos compromissos nos Estados Unidos. O Papa garantiu aos prisioneiros que Deus sempre nos ajuda retomar o caminho, recuperar a nossa esperança, restituir-nos a fé e a confiança e que este tempo de reclusão, para Jesus que lava nossos pés sem perguntar por onde andamos, nunca foi sinónimo de expulsão. Abaixo o discurso que o Papa preparou para os reclusos, publicado no Boletim da Santa Sé.

Queridos irmãos e irmãs!

Obrigado pela recepção e a possibilidade de estar aqui convosco compartilhando este período da vossa vida. Um período difícil, cheio de tensões. Um período que – bem sei – é doloroso não só para vós, mas também para as vossas famílias e toda a sociedade; porque uma sociedade, uma família que não sabe sofrer com as dores dos seus filhos, que não as leva a sério, que as trata como coisas «naturais» considerando-as normais e previsíveis, é uma sociedade «condenada» a permanecer prisioneira de si mesma, prisioneira de tudo o que a faz sofrer. Vim como pastor, mas sobretudo como irmão para compartilhar a vossa situação e fazê-la minha também; vim para podermos rezar juntos e apresentar ao nosso Deus aquilo que nos dói e também o que nos encoraja, e receber d’Ele a força da Ressurreição.

Recordo o Evangelho em que Jesus lava os pés aos seus discípulos durante a Última Ceia. Uma atitude que os discípulos tiveram dificuldade em compreender, incluindo São Pedro que reage dizendo-Lhe: «Tu nunca me hás-de lavar os pés!» (Jo 13, 8).

Naquele tempo era costume, quando uma pessoa chegava a casa, lavar-lhe os pés. As pessoas eram recebidas sempre assim. Não havia estradas asfaltadas, eram estradas poeirentas, com o cascalho que se enfiava nas sandálias. Todos percorriam caminhos que os deixavam impregnados de pó, quando não se feriam em alguma pedra ou faziam qualquer corte. No Cenáculo, vemos Jesus que lava os pés, os nossos pés, os pés dos seus discípulos de ontem e de hoje.

Viver é caminhar, viver é seguir por várias estradas, diferentes caminhos que deixam a sua marca na nossa vida.

Pela fé, sabemos que Jesus nos procura, quer curar as nossas feridas, curar os nossos pés das chagas dum caminho cheio de solidão, limpar-nos do pó que se foi agarrando a nós ao longo das estradas que cada um percorreu. Não nos pergunta por onde andámos, nem nos interroga sobre o que andávamos a fazer. Pelo contrário, diz-nos: «Se Eu não te lavar, nada terás a ver comigo» (Jo 13, 8). Se não te lavar os pés, não poderei dar-te a vida que o Pai sempre sonhou, a vida para que te criou. Ele vem ao nosso encontro para nos calçar de novo com a dignidade dos filhos de Deus. Quer ajudar-nos a recompor o nosso andar, retomar o nosso caminho, recuperar a nossa esperança, restituir-nos a fé e a confiança. Quer que regressemos às estradas da vida, sentindo que temos uma missão; que este tempo de reclusão nunca foi sinónimo de expulsão.

Viver comporta «sujar os nossos pés» pelas estradas poeirentas da vida, da história. Todos precisamos de ser purificados, ser lavados. Todos somos procurados por este Mestre que nos quer ajudar a retomar o caminho. O Senhor procura-nos a todos, para nos dar a sua mão. É penoso constatar como às vezes se geram sistemas prisionais que não procuram curar as chagas, curar as feridas, criar novas oportunidades. É doloroso constatar como às vezes se pensa que só alguns precisam de ser lavados, purificados, sem considerar que o seu cansaço, o seu sofrimento, as suas feridas são também o cansaço, o sofrimento e as feridas duma sociedade. O Senhor no-lo mostra claramente através dum gesto: lavar os pés para se sentar à mesa; uma mesa, da qual Ele quer que ninguém fique fora. A mesa que foi preparada para todos e para a qual todos somos convidados.

Este período na vossa vida só pode ter um objectivo: estender a mão para retomar o caminho, estender a mão para que ajude à reintegração social. Uma reintegração de que todos fazemos parte, que todos somos chamados a estimular, acompanhar e realizar. Uma reintegração procurada e desejada por todos: reclusos, famílias, funcionários, políticas sociais e educativas. Uma reintegração que beneficia e eleva o nível moral de toda a comunidade.

Jesus convida-nos a partilhar a sua sorte, o seu estilo. Ensina-nos a ver o mundo com os seus olhos. Olhos que não se escandalizam do pó da estrada; antes, procura limpar e curar, procura remediar. Convida-nos a trabalhar para criar novas oportunidades: para os presos, para os seus familiares, para os funcionários; uma oportunidade para toda a sociedade

Desejo encorajar-vos a manter esta atitude entre vós, com todas as pessoas que de alguma maneira fazem parte deste Instituto. Sede artífices de oportunidades, artífices de caminho, de novas vias.

Todos temos alguma coisa de que ser limpos, purificados. Que a consciência disto nos desperte para a solidariedade, para nos apoiarmos e procurarmos o melhor para os outros.

Fixemos os olhos em Jesus que nos lava os pés: Ele é «o Caminho, a Verdade e a Vida» (Jo 14, 6), que nos vem fazer sair do engano de crer que nada pode mudar, que nos ajuda a caminhar por sendas de vida e plenitude. Que a força do seu amor e da sua Ressurreição seja sempre caminho de vida nova.


Site: AciDigital
Editado por Henrique Guilhon

sábado, 26 de setembro de 2015

Rebeca Ribeiro testemunha como é viver a fé católica na Europa


Com culturas diferentes casal se une em torno da oração e testemunham a fé aos filhos . Foto: Rogéria Nair/cancaonova.com
Formação Canção Nova


Uma família de Londres esteve na sede da Comunidade Canção Nova, em Cachoeira Paulista (SP) fazendo uma visita. O casal Sean Mansfield (britânico) e Rebeca Ribeiro Mansfield (brasileira), vieram passar as férias no Brasil com seus filhos Catherine e Antonhy Mansfield.

O casal veio passar um dia de espiritualidade e reavivamento de sua fé na Canção Nova. Durante um bate-papo com o casal foi possível destacar as diferenças entre a forma como vivenciamos o catolicismo no Brasil e na Europa.

Rebeca contou que estar no Brasil e realizar uma peregrinação pelo Santuário de Nossa Senhora Aparecida, localizado em Aparecida -SP e estar na sede da Canção Nova é uma forma de poder resgatar e alimentar sua fé para retornar à Londres.


Para Rebeca Deus preparou uma grande surpresa por ter colocado Sean em seu caminho, pois quando se conheceram ela estava prestes à voltar ao Brasil.

O casal busca viver o catolicismo, apesar das dificuldade em professar a fé em um país em que a religião católica não é tão forte.
A vida em Londres


formacao.cancaononova.com: Quando decidiu ir para Londres e como conheceu seu esposo?

Rebeca: Fui para Londres para estudar inglês, porque desejava aprender a língua para poder voltar ao Brasil e conseguir um emprego melhor.

Na época, Sean estava no México trabalhando como missionário, servindo perto do Santuário de Guadalupe. Nós tínhamos uma amiga em comum, que é a Marta. Um dia Sean conversando com Marta, ele reclamou que estava difícil encontrar uma mulher para casar, pois faziam 10 anos que estava rezando pedindo a Deus por uma esposa e nada acontecia. Neste momento Marta falou para ele que conhecia uma brasileira que morava em Londres e talvez poderia dar certo, nos apresentou pelo facebook.

Nós começamos a conversar e um mês depois ele me escreveu dizendo que estava voltando para Londres, fiquei com um frio na barriga, porque estava em um período de discernimento da minha vocação. Então eu rezei, pois sabia que o retorno de Sean à Londres não seria por acaso. Deus foi preparando tudo de uma forma muito bonita, porque foi algo inesperado, estava preparando meu coração para voltar ao Brasil e retomar a minha rotina de trabalho. Acabamos nos conhecendo, em dois meses ficamos noivos, após sete meses casamos e juntos começamos a construir uma família.
Testemunhar a fé cristã na Europa

formacao.cancaonova.com: Como é ser católica fora do seu país de origem, em que a maioria das pessoas são católicas? Como é testemunhar o Evangelho?

Rebeca: Sinto muita falta do Brasil, por causa disso, falta de fazer parte de uma paróquia, que tenha mais missas, que a comunidade seja mais atuante e que as pessoas se ajudem. Como lá não é um país católico acaba sendo muito difícil encontrar missas diárias e quando vamos a missa é algo muito diferente do que estou acostumada no Brasil, porque é uma missa mais silenciosa, rápida, com cantos mais tradicionais e é raro encontrar jovens dentro da Igreja.

Existem algumas comunidades, mas é preciso se deslocar. Por exemplo existe um grupo de oração no centro de Londres que se encontra uma vez por semana e você não vai encontrar isso ao lado da sua casa. Se torna muito mais difícil e é um desafio diário, especialmente, depois que as crianças nasceram (tenho dois filhos e eles nasceram exatamente com um ano de diferença) ficou ainda mais difícil ir, porque às vezes a comunidade não recebe as crianças como deveriam, eu nem culpo eles, mas as vezes eles querem ir lá para rezar e ter o silêncio e as crianças não fazem. Muitas vezes saí da Igreja aos prantos e o Sean tentava me ajudar dizendo para não levar para o lado pessoal. Pois, pensa que de repente elas estão há 60 anos dentro da Igreja e desejam o silêncio e as crianças vão lá e perturbam.

É difícil, por isso nesta nossa peregrinação de férias no Brasil, nós passamos por Aparecida (SP) e ficamos dois dias na Canção Nova. É um momento muito importante para eu beber um pouco desta fonte que eu sinto tanta falta. É uma graça para a nossa família, porque eu me fortaleço aqui para voltar para as dificuldades de lá.
Educação de filhos

formacao.cancaonova.com: Como seu esposo, Sean, também católico, vê a sua fé e a sua vontade de viver um bom matrimônio e educar os filhos nas doutrinas da Igreja Católica?

Rebeca: Digo que Deus foi muito bom comigo, porque ele é da Renovação Carismática também e sempre ajudou um grupo de oração de jovens, de Londres, onde era servo. Ele ficou fascinado com a Eliana Ribeiro, fui explicar para ele quem é a Eliana, aí ele me falou: “eu sabia que ela era bem conhecida porque quando ela canta sentimos o fervor, o louvor e a música toca o nosso coração”. Eu não poderia pedir alguém melhor para Deus, porque Sean gosta, mas como ele cresceu neste meio tradicional de Londres ele também se adapta bem ao meio tradicional e tem menos dificuldade, ele também tenta me ajudar. Isso que é o bom do casal, um ajuda o outro, quando um está caindo o outro vai lá e levanta, mas ele vê o quanto é importante para mim vir ao Brasil e ele apóia. Estamos felizes por vir e ter a oportunidade de cantar e rezar as músicas que eu amo e rever os amigos.

formacao.cancaonova.com: Em Londres, vocês tem contato com outros casais católicos, grupos de oração ou encontros religiosos que possam te ajudar a vivenciar sua fé?

Rebeca: Lá em Londres existe a Capelania Católica Nossa Senhora Aparecida, é uma bênção enorme na vida dos brasileiros que moram lá porque temos esta espiritualidade. Temos também o Hosana Londres e o Aviva Londres e os missionários do Brasil vão para lá nesses dias de encontro. Nós temos dois grandes encontros em todo o ano, então ajuda a comunidade também, ajuda bastante. Já tivemos a presença de Dunga, Emanuel e Ironi Spudaro, que foram uma bênção para nós lá. Hoje eu moro com a minha família um pouco mais distante de onde tem as missas brasileiras, então não conseguimos ir com muita frequência. Tentamos estar perto de amigos que são católicos e que vivem da mesma forma que a gente para se ajudar. O Sean, tem vários amigos e alguns deles casados com brasileiras também e nós vamos nos ajudando no dia a dia, as vezes, por exemplo eles vem passar o final de semana na nossa casa ou vamos viajar com eles e sempre temos um momento de oração juntos.
Educação dos filhos e a ideologia de gênero

formacao.cancaonova.com: Como vencer estes desafios na educação dos filhos, em um país Europeu, onde as pessoas não querem abraçar o catolicismo?

Rebeca: Basicamente mudamos de casa por causa da questão de escola, porque lá existe a ideologia de gênero e eu quero educar as minhas crianças na fé. Muitas pessoas acham que nós, católicos, somos preconceituosos e homofóbicos, mas não é bem assim, na verdade toda a relação sexual fora do casamento para nós é condenável e quero passar estes valores para as minhas crianças. Não quero que um professor venha e fale que eles podem ter relação sexual aos 10 ou 12 anos, que podem ter um aborto aos 10 ou 12 anos sem o consentimento dos pais, porque é o que acontece, não quero que eles cheguem e falem que é normal o homem dormir com homem e mulher com mulher. Eu quero que os meus filhos amem e respeitem a todos, mas só que vivam de acordo com aquilo que acreditamos que não é o mesmo que o mundo prega.

Meu marido e eu conversamos muito sobre isso e resolvemos sair de Londres e morar em uma cidade vizinha, ele continua trabalhando em Londres. Nesta cidade nos mudamos para perto de uma escola católica que é bem conceituada, conversamos com o padre antes e ele assegurou que podemos ficar tranquilos e que as crianças vão receber uma boa educação, mas que a educação sexual vai ficar por nossa conta.


No mundo ideal não enviaríamos as crianças para a escola, pois o sonho do meu marido é fazer o que nós chamamos de “homeschooling” que é ensinar as crianças em casa. Até cheguei a comprar alguns livros, porque teria que ficar responsável pela educação das crianças, mas na minha pequenez, não me sinto segura porque toda a minha educação foi no Brasil e tudo o que eles ensinam vai ser novidade para mim.

A Catherine vai fazer quatro anos, no ano que vem ela começa a escola, estamos em um período de discernimento para vermos se vamos enviar ela para a escola ou não. Pelo menos assim nos dá paz no coração de saber que o padre da paróquia está dentro da escola e apóia a nossa decisão e aquilo que acreditamos.
Perseguição aos cristãos

formacaocancaonova.com: Como você percebe a questão dos refugiados?

Rebeca: A Europa está muito fechada. É triste de ver isto, tantos anos nós acolhemos os europeus e hoje eles não querem acolher ninguém. Mas o que me deixa muito feliz é ver que o Papa solicitou que cada paróquia européia receba uma família refugiada, porque é uma forma concreta de ajudar estas pessoas.


Acontecem coisas que nós nem imaginamos, porque o que vemos no noticiário não é nada comparado ao que acontece. Algumas pessoas falam que a Europa se fecha também pelo medo de terroristas se infiltrarem no meio destas pessoas que estão sofrendo, são de bem e precisam de um lar. A Europa tem conversado bastante sobre isso e é algo que precisa ser resolvido ainda mais depois da morte daquele menino* que tocou o coração de todo o mundo, tenho certeza que muitas pessoas vão abrindo o coração para esta realidade.

* A entrevistada se refere a criança morta na praia, cuja foto repercutiu em todo o mundo.

Em Londres, por exemplo, é uma grande mistura de pessoas e é muito raro encontrar um britânico no país, porque são pessoas de todo o mundo e isso tem acontecido muito ao longo dos últimos anos, são muitos emigrantes ali, são pessoas do leste europeu, de países mais pobres que tentam ali ter uma vida melhor. Existem partidos políticos na Inglaterra que são muito firmes contra a imigração então é preciso mudar a mentalidade, por caridade e nós seguimos em oração por estes imigrantes porque é muito sofrimento ver a perseguição que eles sofrem.

A perseguição aos cristãos nos países islâmicos é muito triste e muitos muçulmanos são contra isso também porque nós temos uma comunidade muçulmana muito grande na Inglaterra e nós vemos tantas pessoas que são boas de coração, querem ajudar e são contra a violência que acontece nestes países.

Por Alessandra Borges

Título Original: Brasileira casada com um britânico conta como é viver o catolicismo na Inglaterra


Site: Formação Canção Nova
Editado por Henrique Guilhon

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Em evidência: São Pedro e Primado Papal




Padre Paulo Ricardo




Versão áudio



Título Original; Pedro e Primado Papal


Foto: Web

Site: Padre Paulo Ricardo
Editado por Henrique Guilhon

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Seja você mesmo e acredite em você mesmo, diz blogueira tetraplégica



Aleteia

"Seja você mesmo e acredite em você mesmo"

A blogueira Jordan Bone ensina tutoriais de maquiagem em seu canal no Youtube e possui milhões de visualizações de seguidoras do mundo todo. Muita gente achava estranho que Jordan sempre usou um enquadramento muito fechado em seu rosto e poucas vezes suas mãos apareciam inteiramente.

A bela resolveu esclarecer a dúvida de muitas pessoas, em um vídeo intitulado “My beautiful struggle” (“Minha bela luta”, em tradução livre) ela explica: “Quando publico um vídeo, a maioria das vezes há perguntas sobre minhas mãos. A verdade é que não posso mexê-las, abri-las e nem fechá-las e isso porque há 10 anos fiquei tetraplégica por causa de um acidente de carro. Então, ser capaz de fazer uma maquiagem boa o bastante para mostrar a vocês foi uma grande conquista para mim”, explicou a blogueira .

No vídeo ela aparece sem maquiagem e conta como precisou lutar contra a depressão para voltar a ser ela mesma e não apenas uma garota tetraplégica. Como suas mãos não funcionavam mais como antes do acidente, ela precisou reaprender a usá-las até conseguir se maquiar com perfeição. “Não posso me vestir sozinha e nem me pentear, então ser capaz de fazer minha própria maquiagem é o que eu tenho de meu”, conta.

Você nem precisa entender inglês para se emocionar com seu testemunho, confira:


Título Original: Blogueira de beleza emociona seguidores ao revelar ser tetraplégica


Site: Aleteia
Editado por Henrique Guilhon

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Templos que o Papa visitará nos EUA

GaundiumPress

Na próxima visita apostólica do Papa Francisco aos Estados Unidos, quatro proeminentes templos oferecerão sua importância espiritual e sua extraordinária beleza para amplificar e comunicar a mensagem da Igreja ao mundo. Trata-se da Basílica do Santuário Nacional da Imaculada Conceição e a Catedral de São Mateus Apóstolo em Washington, A Catedral de São Patrício na cidade de Nova York e a Catedral Basílica dos Santos Pedro e Paulo, na Filadélfia. Este é um breve olhar ao seu grande significado, arte e história.

Basílica do Santuário Nacional da Imaculada Conceição, Washington

Este imponente templo é o maior da América do Norte e um dos dez maiores do mundo, designado pelos Bispos dos Estados Unidos como um Santuário Nacional de Oração e Peregrinação consagrado à Padroeira dos Estados Unidos: a Imaculada Conceição. A Basílica, construída desde o seu projeto em 1846 com contribuições de todas as paróquias do país, exibe uma arquitetura romântica-bizantina em pedra e ladrilho seguindo um desenho original com mais de 70 capelas e oratórios. Em seu interior se destaca o notável uso do mármore e mosaicos.

A Basílica do Santuário Nacional da Imaculada Conceição foi visitada pelo Papa São João Paulo II em 1979 e elevada à dignidade de Basílica menor em 1990 por este mesmo Pontífice, que em sua visita destacou como o templo "nos fala com a voz da América toda, com a voz de todos os filhos e filhas da América, que chegaram aqui de vários países do Velho Mundo (...) Estas pessoas, falando em línguas diferentes, vindo de ambientes distintos da história e tradições em seus próprios países, se reuniram em torno do coração de uma Mãe que todos tinham em comum". O Papa Bento XVI a visitou em 2008 e obsequiou uma Rosa de Ouro a "Nossa Mãe Maria". A Basílica acolhe atualmente cerca de um milhão de visitantes por ano.

Catedral de São Mateus Apóstolo em Washington

Edificada em 1893 como a quarta paróquia do Distrito de Columbia e elevada à Sede da Arquidiocese na criação da mesma em 1939, está dedicada a São Mateus, Santo Padroeiro dos servidores públicos, em reconhecimento à qualidade da cidade de albergar a sede do governo do país. O interior da Catedral é reconhecido como um dos mais belos do país, com um notável uso ad técnica de mosaico que a faz comparável a reconhecidos templos da Itália.

A Catedral foi projetada pelo arquiteto Christopher Grant LaFarge e atualmente foca sua pastoral na atenção de uma comunidade de origens culturais diversas com um importante Ministério Hispânico que conta com formação da Fé, uma Hora Santa Mensal com a administração do Sacramento da Penitência em língua espanhola. Cada ano se celebra neste templo a tradicional Red Mass (Missa Vermelha) para os profissionais em leis, que convoca aos magistrados da Corte Suprema e diversos juristas e que recibe seu nome dos ornamentos vermelhos dos celebrantes.

Catedral de São Patrício em Nova York

Este imponente templo da arquitetura gótica elaborado em mármore branco é um dos lugares mais notáveis da cidade de Nova York. Recebe seu nome do Santo Padroeiro da Irlanda, São Patrício, e foi edificado em 1858 e aberto aos fiéis em 1879. A ideia de construir a Catedral em substituição da existente desde 1815 foi produto do zelo do Arcebispo Dom Hughes, que apresentou o projeto "para a glória de Deus Todo-poderoso, para a honra da Santíssima e Imaculada Virgem, a exaltação da Santa Madre Igreja e para a dignidade de nosso antigo e glorioso nome de católicos", como um templo digno da já numerosa povoação católica e da prosperidade da comunidade e um notável monumento público.

Em seu momento o prelado foi criticado e se julgava que a localização do templo estaria "muito distante" na periferia da cidade. A história provaria a acertada visão do Arcebispo, que se empenhou em edificar "a Catedral gótica mais bela do Novo Mundo" e localizá-la onde acreditava que seria "o coração da cidade". Calcula-se que o templo congregue a cinco milhões de pessoas a cada ano com sete Missas diárias entre a semana e 11 no domingo e festas de guarda.

Catedral Basílica dos Santos Pedro e Pablo, na Filadélfia

Esta robusta Catedral de pedra cor café foi completada em 1864 em meio de um forte ambiente anticatólico que obrigou a situar as janelas em um nível mais alto e evitar inicialmente o uso de vitrais em seu nível inferior para prevenir atos de vandalismo. Seu significado histórico é notável por este motivo e sua arquitetura é inspirada na igreja de São Carlos em Roma e exibe uma abóbada de cobre ao uso do Renascimento, que converteu ao templo em um dos lugares mais característicos da cidade.


O interior da Catedral conserva um estilo romano-corintio com um uso extensivo do mármore que recorda aos templos de Roma. A cúpula alberga uma pintura da Assunção da Santíssima Virgem assim como a representação dos "Anjos da Paixão" que portam os instrumentos de tormento de Jesus Cristo. A Catedral foi sede do Congresso Eucarístico Internacional de 1976. (GPE/EPC)

Autoriza-se a sua publicação desde que se cite a fonte.

Título Original: Estes são os belos templo que o Papa Francisco visitará nos EUA


Site: GaundiumPress
Editado por Henrique Guilhon

sábado, 19 de setembro de 2015

Precisamos pedir a graça de perseverar na fé, no anúncio, mas especialmente no testemunho de Jesus e Sua Igreja




Luzia Santiago


“Jesus andava por cidades e povoados, pregando e anunciando a Boa Nova do Reino de Deus. Os doze iam com ele; e também algumas mulheres que haviam sido curadas de maus espíritos e doenças: Maria, chamada Madalena, da qual tinham saído sete demônios; Joana, mulher de Cuza, alto funcionário de Herodes; Susana, e várias outras mulheres que ajudavam a Jesus e aos discípulos com os bens que possuíam.” (Lc 8, 1-3)

O Papa Francisco falou, esta semana, do testemunho cristão trazendo a força evangelizadora da mulher: “Se o seu coração arde de amor por Jesus, você é um bom evangelizador ou evangelizadora. Desculpem-me se sou um pouco feminista, mas quero agradecer o testemunho das mulheres consagradas. Não todas, pois têm algumas que são histéricas. Vocês têm sempre o desejo de estarem na vanguarda. Por que? Porque vocês são mães e têm essa maternidade da Igreja. Não percam isso! A religiosa é o ícone da Igreja Mãe e de Maria. Vocês têm esse papel na Igreja: serem ícone da Igreja, ícone de Maria, ícone da ternura da Igreja, do amor da Igreja, da maternidade da Igreja e da maternidade de Nossa Senhora. Não se esqueçam disso!”.

Eu só posso confirmar essa palavra, porque como aquelas mulheres acompanhavam Jesus servindo-O e servindo seus apóstolos, eu digo que o encontro com Jesus é algo tão marcante em nossa vida como uma chama que arde continuamente e que se renova no próprio combate diário da vida cristã. Paulo, apóstolo, diz a Timóteo: “Combate o bom combate da fé, conquista a vida eterna, para a qual foste chamado…” (1Tim 6,12)

Assim como os doze apóstolos, depois os setenta e dois discípulos até os dias de hoje, precisamos pedir a graça de perseverar na fé, no anúncio, mas especialmente no testemunho de Jesus e Sua Igreja. Não devo ter medo de dizer: ‘Eu sou cristão.’ Não devo ter receio de ajudar e contribuir, com os meus bens materiais, na Evangelização. Devo sempre contar com a graca de Deus e o auxílio do Espírito Santo que me assiste em todas as circunstâncias do meu apostolado.

Senhor, inunda o meu ser, renova-me! Senhor, há tanto o que fazer pelo Teu povo. Concedei a nós, cristãos, firmar nossa fé e testemunho para que cheios de ardor possamos nos doar com amor ao serviço do Teu Reino! Amém.

Título Original: Senhor renova meu ser


Site: Luzia Santiago
Editado por Henrique Guilhon

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Conciliando fé e razão - É possível?

Foto: 61583532, GoneWithTheWindStock, iiStock by Getty Imgaes

Mariana Miranda Nascimento

Somente a fé, acompanhada da humildade, faz-nos compreender aquilo que é invisível a nossos olhos

Para aqueles que não acreditam em Deus, a fé seria incompatível com a razão, mas mal sabem eles o tanto que elas têm em comum, a começar pelo fato de que ambas são conferidas ao homem por Deus. A Palavra nos ensina: “A fé é um modo de já possuir aquilo que se espera, é um meio de conhecer realidades que não se veem.” (Hebreus 11,1)

Nós cristãos cremos que a verdade se encarnou no meio de nós quando Deus Pai enviou Seu Filho único, Jesus Cristo, para nos salvar. Ele, que está vivo no meio de nós, há mais de 2 mil anos foi chicoteado, humilhado e crucificado por amor a cada um de nós, para que fôssemos livres, libertos do jugo do pecado. O amor de Jesus por nós é infinito, único, pleno e incondicional.

Quando um filósofo/cientista é tocado por essa realidade, tudo fica claro e compreensível, não mais existem aquelas obscuridades ou contradições que antes os faziam renegar a religião. Como que seus olhos se abrem e tudo passa a fazer sentido. Ele compreende ser dependente de Deus, Pai amoroso e de eterna bondade.

A misericórdia de Deus é infinita, não há limites para ela. A misericórdia é capaz de nos alcançar em qualquer situação de pecado e descrença; mas o nosso entendimento é limitado e imperfeito (1 Coríntios 13,12). Quando achamos que sabemos de tudo, aí é que não sabemos de nada mesmo; e quando procuramos saber mais do que podemos, estamos sendo insensatos (Eclo 3,20-26).

Somente a fé, acompanhada da humildade, faz-nos compreender aquilo que é invisível a nossos olhos. Como dizia Santo Agostinho, “é preciso crer para compreender, e compreender para crer”.

“Tua palavra é lâmpada para os meus pés e luz para o meu caminho” (Salmo 119, 105). Não existe a “fé cega”, tal como muitos a denominam. Aquele que crê está andando sob a luz. Como o fogo de uma vela, a fé ilumina nossos passos e aquece o nosso coração; e quanto maior é a chama, mais calor produz, alcançando também aqueles que estão próximos de nós, mesmo aqueles que não acreditam em Deus. Por isso, precisamos de uma fé viva, prática, concreta, acompanhada de gestos de amor e de humildade, pois somente o amor constrói (I Coríntios 8,1). E a fé, sem obras, está completamente morta. (Tiago 2, 17).

Assim, a nossa fé precisa ser fortalecida diariamente pela oração, pela leitura da Palavra e pela Eucaristia, para que possa transparecer em nossas atitudes, a fim de que os nossos irmãos que ainda não acreditam sintam-se tocados e convencidos de que estamos do lado da verdade, como aconteceu com Leah Libresco, famosa defensora do ateísmo, e que recentemente recebeu o sacramento do batismo.

Para finalizar, deixo essa passagem de uma carta de São Paulo aos Romanos: “Se, pois, com tua boca confessares que Jesus é o Senhor e, no teu coração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos, será salvo. É crendo no coração que se alcança a justiça e é confessando com a boca que se consegue a salvação. Pois a Escritura diz: “Todo aquele que nele crer não será confundido”. Não há distinção entre judeu e grego, pois Ele é o Senhor de todos, rico para com todos aqueles que O invocam. Porque todo aquele que invoca o nome do Senhor será salvo. Porém, como invocarão Aquele no qual não acreditaram? Como poderão acreditar, se não ouviram falar d’Ele? E como poderão ouvir, se não houver quem O anuncie? Como poderão anunciar se ninguém for enviado?” (Romanos 10,10-15).

Titulo Original: SERÁ POSSÍVEL A CONCILIAÇÃO ENTRE FÉ E RAZÃO?


Site: Destrave
Editado por Henrique Guilhon

domingo, 13 de setembro de 2015

Bispo de Erexim (RS), José Gislon, relembra que a Bíblia foi escrita sobre a inspiração do Espírito Divino


GaudiumPress

"Através da Palavra, Deus se revela!". Este é o título do mais recente artigo de Dom José Gislon, Bispo da Diocese de Erexim, no Estado do Rio Grande do Sul. Por estarmos celebrando o mês da Bíblia, ele inicia sua reflexão desejando que a Palavra de Deus toque o coração dos irmãos e irmãs para curar os males e as feridas que os fazem sofrer, para iluminar seus passos, a vida pessoal, a vida de suas famílias e a vida de sua comunidade.

O Prelado destaca que o livro do Gênesis nos lembra que, no princípio, foi Deus quem rompeu o silêncio, e com a sua voz criadora fez florir o universo e a humanidade, mas Deus também se revela através dos acontecimentos da história de um povo. Para Dom José, Deus não é um ídolo, mas uma palavra viva e eficaz que desce do alto e toca as consciências e perscruta os corações. "Sua voz guia pelo deserto e para a liberdade uma nação oprimida e lhe oferece uma terra", acrescenta.

Mas, segundo o Bispo, o Deus que se revelou através da Palavra quer participar integralmente dos acontecimentos humanos, entrando na história da humanidade, tornando-se homem e partilhando conosco tempo e espaço, risos e lágrimas, vida e morte. Ele salienta que foi novamente através da palavra que Deus enviou o seu Filho ao mundo. "O Verbo se fez carne e veio habitar entre nós" (Jo 1,14). Como afirmou o apóstolo São Paulo: "Deus muitas vezes e de muitos modos falou, no passado, aos nossos pais através dos profetas. Ultimamente, nestes dias, Deus falou-nos por meio do seu Filho" (Hb 1,1-3).

"O caminho percorrido pela palavra divina atinge o seu ápice com a revelação e a encarnação da pessoa de Jesus Cristo, o mesmo ontem, hoje e sempre. Esta palavra que ressoou na criação, foi expressa pelos patriarcas, pelos profetas e pelos sábios tornou-se pessoa no Cristo, e foi por Ele e pelos seus apóstolos proclamada ao mundo e se fez também Escritura", ressalta.

Por fim, Dom José enfatiza que quando abrimos o livro sagrado, a Bíblia, devemos também tomar consciência de que estamos diante da Palavra de Deus, que foi escrita sob a inspiração do Espírito divino. "Ao mesmo tempo, estamos diante de um vasto horizonte de palavras humanas que guardam no seu interno a ‘palavra' que permanece para a eternidade", conclui.(FB)

Autoriza-se a sua publicação desde que se cite a fonte.

Título Original: “A Bíblia foi escrita sob a inspiração do Espírito divino”, relembra Bispo de Erexim


Foto: Web

Site: GaudiumPress
Editado por Henrique Guilhon

sábado, 12 de setembro de 2015

Assim nasceu a Igreja



Felipe Aquino

O ambiente

Diz São Paulo que Cristo nasceu “na plenitude dos tempos”(Gl 4,4; Ef 1,10). Isto significa que a humanidade foi preparada pelo Senhor Deus para receber o Salvador. A fim de esboçar os termos dessa preparação, distinguiremos o mundo greco-romano e o mundo judeu.

O mundo greco-romano

O Império Romano, que se estendia desde a Síria até a Espanha e do rio Nilo ao rio Danúbio, criou uma vasta organização política. Nesta desapareceram as barreiras que dividiram povos outrora inimigos entre si: a mesma língua grega, o mesmo sistema jurídico e administrativo suscitavam certa unidade nas condições de vida desses povos. O comércio intenso por mar e por terra tornava possível o intercâmbio de bens materiais e de ideias. O Imperador Otávio Augusto (30 a.C. – 14 d.C.), pode-se dizer, instaurou a paz (Pax Romana) e a normalidade dentro das suas fronteiras. Tais características, 
por certo, haveriam de facilitar a propagação do Evangelho: os Apóstolos e discípulos de Cristo se beneficiaram grandemente das estradas, dos meios de comunicação e da cultura do Império para difundir a Boa-Nova; São Paulo recorreu, mais de uma vez, aos seus direitos de cidadão romano no exercício de sua missão apostólica (ver At 16,35-39; 22,25-29; 25,10-12). Em conseqüência, podia o cristão Orígenes de Alexandria escrever por volta de 248: “Deus preparou os povos e fez que o Império Romano dominasse o mundo inteiro… porque a existência de muitos reinos teria sido um obstáculo à propagação da doutrina de Deus sobre a terra” (Contra Celso II 30).


Todavia no plano da filosofia e da moral, registrava-se decadência. O pensamento grego chegou ao seu auge com Platão (428-348 a.C.) e Aristóteles (384-322 a.C.). Depois foi declinando até o ceticismo de Pirro, o cinismo de Diógenes e o ecleticismo. A razão deste declínio foi a frustração que a Filosofia acarretou para os seus cultores: Platão e Aristóteles conceberam um deus que era “amado” pelos homens, mas não retribuía o amor precisamente por ser Deus ou ser perfeito; após Aristóteles, a confiança do homem na razão para descobrir as respostas aos seus anseios foi-se esvaindo. Substituindo o intelectualismo, a partir do século I a.C., apareceram as chamadas “religiões de mistérios”, que apelavam não para o raciocínio, mas para a pureza de coração e a mística como vias de encontro com a Divindade; não o acume intelectual do homem provocaria a descoberta da Divindade, mas esta é que se revelaria a quem se lhe abrisse mediante um processo de iniciação ascética e ritual; essas religiões falavam de culpa, expiação, renascimento, imortalidade, vida feliz no além-túmulo…; seus sacerdotes praticavam a direção espiritual e a instrução dos devotos para que chegassem à salvação.

Sem dúvida, as religiões de mistérios suscitavam nos seus devotos uma atitude muito propícia para receber o Messias Jesus e sua graça; excitavam no homem a consciência (aliás, já despertada pela própria experiência dos séculos anteriores) de que a criatura não pode, por si só, chegar até Deus, mas precisa de que Este lhe venha ao encontro gratuitamente. Esta noção é básica na mensagem do Evangelho. – Deve-se conhecer também que a própria Filosofia grega, embora nas suas linhas gerais não tenha podido satisfazer às aspirações fundamentais do homem, forneceu todavia aos pensadores cristãos um valioso instrumento para ilustrar as verdades da fé cristã; o platonismo com sua sede do transcendental e Invisível foi muito valorizado pela tradição teológica grega e latina até a Idade Média ou até São Boaventura (? 1274); o aristotelismo, que nos primeiros séculos pareceu racionalista a muitos mestres cristãos, foi na Idade Média assumido por S. Tomás de Aquino (? 1274), entrando assim na Escolástica medieval e moderna; o estoicismo, representado principalmente por Sêneca (? 65 d.C.), Epicteto (? 138 d.C.) e o Imperador Marco Aurélio (? 180 d.C.), influiu na formulação da Ética cristã; esta encontrava ecos antecipados em certos princípios ascéticos do estoicismo, na aceitação da lei natural, no reconhecimento de que todos os homens são iguais e devem ser solidários entre si; a proximidade de normas do estoicismo e do Cristianismo deu ocasião a que um cristão anônimo escrevesse em latim uma correspondência epistolar apócrifa entre Sêneca e São Paulo (há oito cartas atribuídas a Sêneca, pretensamente convertido ao Cristianismo, e seis cartas ditas do Apóstolo, que abordam a “conversão” de Sêneca e a missão deste filósofo como pregador do Evangelho na corte imperial).

Em suma, alguns autores cristãos dos séculos II e III quiseram ver na cultura grega a preparação do Evangelho; assim, por exemplo, Clemente de Alexandria (? 214) chamava a filosofia “um dom que Deus concedeu aos gregos”(Stromata I 2,20); dizia outrossim: “A filosofia educou o mundo grego como a Lei de Moisés educou os hebreus (Gl 3,24), orientando-os para Cristo” (Stromata I 5,28).

O mundo judaico

Entre os demais povos da terra nos tempos anteriores a Cristo, distinguia-se o povo judaico por seu monoteísmo ou pelo culto estrito de um só Deus.

Os estudiosos têm procurado explicar o surto e a persistência do monoteísmo no povo de Israel desde Abraão (século XIX a.C.); não encontram elucidação sociológica ou psicológica para tal fenômeno, pois Israel era um povo militar e culturalmente inferior aos seus vizinhos politeístas; tendia a adotar os deuses e os costumes dos pagãos…; não obstante, à revelia de todas as influências politeístas, Israel professou constantemente o monoteísmo, suplantando assim, no plano da religião, os grandes reinos e impérios que o cercavam. Este fato só se entende se Deus quis intervir na história, suscitando e conservando Ele mesmo o monoteísmo em Israel (como, aliás, professa a Bíblia). Desta maneira a história de Israel é um portento, que a Providência Divina quis realizar a fim de preparar a vinda do Messias ou do Senhor Jesus. Este é o Prometido a Israel desde os tempos de Abraão.








Nos séculos anteriores próximos a Cristo, o povo israelita se achava em fase de declínio. Após o apogeu de sua história sob Salomão (? 932 a.C.), as tribos de Israel conheceram duas deportações (721 e 587 a.C.) após esta última, viveram sempre sob domínio estrangeiro. Nos tempos de Cristo estavam sob os romanos desde Pompeu e a tomada de Jerusalém em 63 a.C. A esperança de Israel se voltava para o Messias prometido como Filho de Davi; todavia o ideal messiânico era assaz desvirtuado pelo nacionalismo de Israel, que concebia um messianismo fortemente político, apto a restaurar a potência e a grandeza temporal do povo de Deus (ver Lc 24,21; At 1,6).

A facção dos Fariseus predominava no país e inspirava ao povo uma observância escrupulosa da Lei de Moisés e das respectivas tradições, ao mesmo tempo que incutia forte espírito nacionalista; os fariseus “separavam-se” (tal é o sentido do nome perushim) de tudo o que fosse estrangeiro ou impuro. – Ao lado dos fariseus, havia os Saduceus, grupo de elite, que se voltava para a cultura grega, seguindo orientação racionalista (negavam a ressurreição dos mortos e os anjos, At 23,7s). – Fora das cidades encontravam-se em colônias isoladas no deserto ( principalmente à margem ocidental do Mar Morto) os Essênios, que esperavam a vinda do Messias para breve, observando celibato e renúncia à propriedade particular; é possível que São João Batista e alguns dos discípulos de Jesus tenham tido contato com os Essênios em Qumram (N.O. do Mar Morto). O nascimento judaico chegava ao extremo nas correntes dos Zelotas (zelosos de suas tradições pátrias e religiosas) e dos Sicários (dispostos a empreender a guerrilha).

Nos tempos do nascimento de Jesus, a Judéia era governada por Herodes o Grande (37-4 a.C.), estrangeiro idumeu, rei vassalo de Roma. No ano 6 d.C. a Judéia foi incorporada à província romana da Síria, cuja administração competia a um Procurador que residia em Cesaréia (Palestina).

Fora da sua terra-mãe, os israelitas se achavam esparsos na Diáspora (= Dispersão). Com efeito, após as deportações para a Assíria (em 721) e para Babilônia (em 587), muitos permaneceram no estrangeiro, formando comunidades que não se misturavam com outros povos e mantinham contato com Jerusalém mediante peregrinações freqüentes. Especialmente no Egito constituiu-se próspera colônia judaica, com sua sede principal em Alexandria; nesta cidade viveram grandes pensadores judeus, dos quais o mais famoso é Filon ( ? 40 d.C.), filósofo que procurou fundir a Bíblia e a filosofia grega numa síntese harmoniosa. Embora se mantivessem segregados, os judeus não deixaram de exercer influência sobre o mundo pagão; o monoteísmo e moral de Israel impressionavam os greco-romanos, de modo que estes se aproximavam da religião judaica… uns como prosélitos, At 2,11 (aceitavam a circuncisão e a Lei de Moisés), outros como tementes a Deus, At 10,2; 13,50; 16,14 (abraçavam o monoteísmo e apenas algumas práticas do judaísmo como repouso do sábado, a distinção de alimentos, certas abluções rituais…)

Neste contexto de pagãos e judeus teve origem o Cristianismo

Jesus e a Igreja

Jesus nasceu em Belém, cidade do rei Davi, como descendente de estirpe régia. A data de seu nascimento foi calculada pelo monge Dionísio o Pequeno (? 556), que se enganou fixando-a no ano 753 (25 de dezembro) da fundação de Roma; para tanto, baseou-se em Lc 3,1 e 3,23, que afirmam: “No décimo quinto ano do Império de Tibério César… Jesus tinha aproximadamente trinta anos”; foi então batizado e iniciou-se seu ministério público. Ora o 15º ano do Imperador Tibério corresponde ao ano 782 da fundação de Roma; Dionísio entendeu que Jesus tinha 29 anos completos quando começou a pregar; daí o cálculo 782-29 = 753. Jesus então teria nascido em 25/12/753 da era de Roma; consequentemente, o ano de 754 foi o primeiro da era cristã. Todavia este cálculo de Dionísio é falho, pois atribuiu a Lc 3,23 um sentido errôneo; Lucas apenas queria dizer que Jesus tinha a idade exigida pelos judeus para exercer uma função pública (= 30 anos). Na verdade, Jesus nasceu antes de 753 de Roma, pois nasceu antes da morte de Herodes (cf. Mt 2,1-22), que se deu em 4 a.C. Jesus devia ter talvez dois anos quando Herodes provocou a matança dos inocentes (cf. Mt 2,16), o que quer dizer que nasceu em 6 ou 7 “antes de Cristo” (pois Herodes deve ter vivido um pouco, depois do morticínio dos inocentes).

Após três anos de vida pública (27-30, provavelmente), Jesus morreu e ressuscitou, como havia predito. Tinha chamado doze seguidores imediatos ou Apóstolos, dos quais Judas desertou (entrando em seu lugar Matias; ver At 1,21-26); Pedro foi constituído chefe desse Colégio e da Igreja inteira (ver Mt 16, 16-19; Lc 22,31s; Jo 15, 15-17).

A existência histórica de Jesus foi negada por autores como A. Kalthoff, P. Jensen, A. Drews, P. L. Couchoud…, que quiseram equiparar Jesus a personagens místicos do Oriente antigo. Tal tese, porém, não encontra ressonância mesmo nos ambientes mais racionalistas, pois a realidade histórica de Jesus é atestada por autores romanos e judeus, além dos cristãos (ver Curso de Iniciação Teológica por Correspondência, módulo 3, onde são citados os textos de Tácio, ? 116, Suetônio, ? 120, e Plínio o Jovem, ? 112; são outrossim transcritos testemunhos do Talmud dos judeus e de Flávio José, historiador israelita, ? 95).


A Igreja teve sua origem plena em Pentecostes, quando o Espírito Santo se deu aos Apóstolos reunidos com Maria em oração no Cenáculo de Jerusalém. Os Apóstolos, pregando em diversas línguas sob a ação do Espírito, fizeram a primeira proclamação de que se iniciava o Reino de Deus; 
daí resultou a conversão de 3.000 judeus (cf. At 2). A Igreja era movida pelo Espírito, de sorte que o número de fiéis aumentava de dia para dia (cf. At 2,47); os Atos dos Apóstolos atestam que levavam vida fraterna, com desapego de seus bens, como se fossem um só coração e uma só alma (cf. At 4,32s). A princípio, os cristãos freqüentavam o Templo de Jerusalém, participando da oração dos judeus e observando costumes israelitas; nas casas particulares, porém, “partiam o pão”, isto é, celebravam a Eucaristia, como lhes mandara o Senhor. Não pareciam ser mais do que um ramo dissidente do judaísmo oficial, o que lhes valeu perseguições da parte das autoridades judaicas (cf. At 4, 1-31). Em breve, porém, se evidenciaria a grande novidade trazida pelo Evangelho e assim formulada por São Paulo: “Quando ainda éramos fracos, Cristo no tempo marcado morreu pelos ímpios. Dificilmente alguém dá a vida por um justo; por um homem de bem talvez haja alguém que se disponha a morrer. Mas Deus demonstra seu amor para conosco pelo fato de Cristoter morrido por nós quando éramos ainda pecadores” (Rm 5, 6-8).

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Sobre Prof. Felipe AquinoO Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.


Título Original: A Igreja Nasce


Site: Cléofas
Editado por Henrique Guilhon

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

A CNBB reuniu-se com o Papa no Vaticano



CNBB

Eleita em abril deste ano, durante a 53ª Assembleia Geral, a nova presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) encontrou-se pela primeira vez com o papa Francisco no último sábado, 5. Entre os dias 4 e 10 de setembro, a presidência esteve em visita ao Vaticano.

O arcebispo de Brasília e presidente da Conferência, dom Sergio da Rocha; o arcebispo de Salvador (BA) e vice-presidente, dom Murilo Krieger; e o bispo auxiliar de Brasília e secretário geral, dom Leonardo Steiner, foram recebidos pelo papa no Vaticano. Um dos objetivos da visita foi estreitar os laços de comunhão com o pontífice.

Segundo dom Sergio, essa visita anual da presidência ao Vaticano e ao papa tem a intenção de estabelecer diálogo e comunhão na Igreja, “um importante diálogo com Santa Sé e, sobretudo, a visita ao Santo Padre, acolhendo sua palavra e cultivando esta unidade com ele”.

O presidente da CNBB ressaltou a maneira acolhedora de Francisco. “Como sempre, o papa nos recebe de maneira cordial, paterna, fraterna e até materna, poderíamos dizer, pois é um coração generoso demais, misericordioso e com essa atenção imensa, com uma alegria e simpatia características, que ele sempre demonstra em diversas ocasiões”, informou.

Dom Murilo acrescentou que nunca viu Francisco tão bem e disposto, com conversas sempre marcadas pelo humor. “Nos fez rir em várias oportunidades com suas expressões tão particulares. Me chamou a atenção dele em escutar-nos, querendo conhecer a realidade do Brasil e da Igreja e, ao mesmo tempo, o conhecimento que ele tem de vários assuntos, porque falava de documentos e situações com muita facilidade, mostrando que está por dentro, muito mais do que a gente imagina”, expressou.

Visita ao Brasil

Sobre a promessa que o papa havia feito durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em 2013, de visitar o Santuário Nacional de Aparecida, dom Leonardo brincou: “Promessa para Nossa Senhora precisa cumprir”.

O secretário geral revelou que Francisco se mostrou disposto a cumprir a promessa, “se a saúde permitir”. “Então, temos realmente grande esperança de recebê-lo em 2017. Para o Brasil, seria uma alegria muito grande e certamente outros países da América Latina seriam atendidos também. Para nós, essa presença é muito importante, especialmente para os 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida”, disse.

Segundo dom Leonardo, a oportunidade seria “um momento extraordinário para recordar o caminho que a Igreja no Brasil tem percorrido, reforçar esse caminho de evangelização, especialmente como Francisco sempre acentua, no caminho missionário em que nos encontramos”, concluiu.

Com informações da Rádio Vaticano

Título Original: Presidência da CNBB reúne-se com o papa Francisco, no Vaticano


Site: CNBB
Editado por Henrique Guilhon

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Entendendo o verdadeiro significado de Gl 6,7 - "Não vos deixeis desencaminhar: de Deus não se zomba"



Fernando Nascimento

Certamente você já viu por aí algum protestante com texto ou vídeo dizendo que Deus e Jesus por terem sido zombados, mataram John Lennon, Tancredo Neves, Marilyn Monroe, Bon Scott, Cazuza, um grupo de jovens, atrapalharam Brizola e afundaram o Titanic.

Para “fundamentar” tal “fúria divina” os protestantes pescam de outro contexto na Bíblia a frase "Não vos deixeis desencaminhar: de Deus não se zomba; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará. " (Gálatas 6,7). - Por aqui se observa que, se realmente tivessem zombado de Deus, seriam também zombados e não mortos, como querem os protestantes.

Desmascarando o uso errado da bíblia:

Ora, o capítulo 6 da Carta aos Gálatas, pescado pelos protestantes, fala do aperfeiçoamento e julgamento final do ser humano, jamais de vingança de Deus aqui na terra. Justamente o citado capítulo 6, começa dizendo: “Irmãos, se alguém for surpreendido numa falta, vós, que sois animados pelo Espírito, admoestai-o em espírito de mansidão. E tem cuidado de ti mesmo, para que não caias também em tentação!

Ajudai-vos uns aos outros a carregar os vossos fardos, e deste modo cumprireis a lei de Cristo. ” (Gálatas, 6,1-2 conforme bíblia protestante de João Ferreira de Almeida.)

São Pedro bem que escreveu a São Paulo falando dos indoutos e inconstantes que torcem suas epistolas pra sua própria perdição: “Falando disto, como em todas as suas epístolas, entre as quais há pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem, e igualmente as outras Escrituras, para sua própria perdição.” (2 Pedro 3,16)

Desmascarando a “vingança” atribuída a Deus
- Jesus não matou Lennon

Em 1966, Lennon declarou que os Beatles eram mais populares que Jesus Cristo. A declaração foi mal recebida e John pediu desculpas, se explicando logo depois.

Em 11 de agosto do mesmo ano, John Lennon deu uma conferência à imprensa em Chicago dizendo: "Se tivesse dito que a televisão era mais popular do que Jesus, ninguém teria ligado.(...) Não sou anti-Deus, anti-Cristo ou anti-religião. (...) Não estou a dizer que sejamos melhores ou maiores, ou a comparar-nos a Jesus Cristo como pessoa ou Deus ou seja o que for. Disse o que disse e estava errado - ou fui interpretado erradamente": http://pt.wikipedia.org/wiki/John_Lennon

Conclusão: quem matou Lennon a tiros, foi o evangélico Mark David Chapman, e não Deus. O pastor Martin Luther King também morreu alvejado a bala sem ter zombado de Deus.

- Deus não matou Tancredo Neves

Tancredo era católico e muito religioso, jamais disse “nem Deus me tiraria da presidência da república”, como caluniam e repetem essa mentira para vê-la tornar-se verdade, muito menos buscava “votos”, pois foi eleito por um colégio eleitoral e Estabeleceu as eleições diretas no País. Faleceu, mas seu vice José Sarney cumpriu o mandato.

Os articulistas do embuste que desmascaramos, querem dar a entender que Tancredo morreu sem que se esperasse isso. Os médicos derrubaram esta farsa quando no dia 22/04/2005, no Globo Repórter/ Rede Globo, afirmaram que Tancredo Neves era paciente terminal mesmo antes de candidatar-se, por trazer grave enfermidade, que não foi a anunciada como causa de sua morte. Os médicos foram categóricos: “Tancredo como estava enfermo não viveria para assumir o governo”. Isso dilui a mentira dos que tentavam colocar palavras até na boca de um falecido.
http://lovantino.wordpress.com/fotos-antigas/dscf3610-3/

- Jesus Cristo não matou Marilyn Monroe

Marilyn Monroe foi encontrada morta no seu quarto em 4 de agosto de 1962, ao lado dela, havia um frasco de remédio para dormir, levando a conclusão de que ela havia sofrido uma overdose – intencional ou acidental. O FBI implicou Bob Kennedy no suicídio da atriz: http://www.dn.pt/inicio/interior.aspx?content_id=654518&page=-1
Não há registros de que Marilyn tenha desdenhado de Jesus a qualquer pastor.

Se Jesus matasse todo aquele que diz que não precisa dele, todo dia iríamos ao enterro de um ateu, e seria Jesus Cristo o maior assassino da história. Quanta blasfêmia contra Cristo.
O gospel Elvis Presley seguiu o pastor Billy Graham, citado neste embuste, e também foi encontrado morto pelas drogas do mesmo modo.

- Deus não atrapalhou Brizola

Se Brizola tivesse dito de fato, coisa que não se prova, que “aceitava até o apoio do demônio para se tornar presidente”, não teria concorrido àquela eleição sozinho e sem apoio de qualquer outro partido. Se não ganhou a eleição, perdeu do mesmo modo que o evangélico Anthony Garotinho, que se dizia o presidenciável enviado de Deus. Logo cai por terra a “vingança de Deus” em mais este embuste.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Elei%C3%A7%C3%A3o_presidencial_brasileira_de_1994

- Deus não matou Bon Scott, do AC/DC

A causa oficial da morte de Bon Scott foi "intoxicação alcoólica aguda" e "morte por descuido". Nada de “Vingança de Deus”. Há dezenas de bandas roqueiras satânicas que propalam blasfêmias contra Deus em todos os seus shows e discos, muitos vocalistas blasfemos estão bem velhinhos, prestes a morrer na velhice como o também blasfemo José Saramago. Deus está pouco se lixando para o que eles dizem neste mundo. Deus os esperará calmamente no dia julgamento, e também a todos nós.http://www.acdcbrasil.net/index.php/a-banda/integrantes/bon-scott

- Deus não matou Cazuza

Cazuza, foi um grande cantor, mas infelizmente era um fraco de espírito que procurava uma “ideologia” terrena para viver. Essa estória de que Cazuza fumava maconha durante o show não se sustenta, visto que os shows tem sempre a presença maciça da Polícia que já prendeu durante os shows todos os cantores que fumaram ou fizeram apologia à droga em palco. Não há notícias jornalísticas de que Cazuza tenha sido preso por isso ou tido qualquer problema em shows. E, se por acaso, o impiedoso articulista protestante desdenha da desgraça dele dizendo: “nem precisa dizer em que situação morreu esse homem”, eu o digo: morreu enfermo com AIDS, numa situação igual ao pastor esposo da senhora Maria das Graças Madeira, que também foi contaminada pelo pastor:http://saberviver.org.br/publicacoes/fe-aliada-ao-coquetel-o-melhor-remedio/

- Deus não afundou o Titanic

O navio zarpou com 2.227 pessoas a bordo entre homens, mulheres e crianças, sob o comando do experiente capitão Edward J. Smith, que realizaria sua última viagem antes de se reformar. Os passageiros da terceira classe eram, na maioria, imigrantes que iam para a América em busca de uma chance de trabalho ou fugindo de um passado difícil em seus países. 1.522 pessoas morreram na catástrofe devido um choque contra um iceberg. Deus mataria em águas geladas esses pobres sofredores por causa da língua de um só??? Veremos se essa lenda é verdadeira: O construtor do Titanic, a quem os protestantes atribuem a suposta “blasfêmia”, foi Thomas Andrews Jr. (1873–1912), era um diretor e chefe de construção naval na empresa Harland and Wolff, na cidade de Belfast, Irlanda.

Thomas Andrews Jr. foi o projetista do RMS Titanic. Ele viajava na viagem inaugural do Navio, para fazer reparos e ajustes se necessário, não há qualquer registro que ele tenha dito “nem Deus afunda este navio”, como alegam alguns mentirosos que nunca mostraram qualquer notícia da época com essa afirmação.

Quando o navio colidiu com um iceberg em 15 de abril de 1912, foi Thomas Andrews Jr. que calculando os graves danos que sofrera o navio, resolveu acordar muitos pobres viajantes e colocá-los nos poucos botes disponíveis e salvá-los a vida, morrendo ele mesmo no naufrágio.

Seu corpo nunca mais foi visto depois disso. Os jornais consideraram Andrews como um herói devido a sua persistência em colocar o maior número de pessoas dentro dos botes salva-vidas, evitando a morte de muitas pessoas. Em 1914 um memorial foi construído em sua cidade natal, o "Thomas Andrews Jr. Memorial Hall"
http://pt.wikipedia.org/wiki/Thomas_Andrews

Outra inverdade que propalam para dar mais dramaticidade ao embuste, é que este foi o “maior naufrágio de um navio de passageiros do mundo”, quando na verdade o maior naufrágio de navio de passageiros do mundo, foi o do navio alemão ex-cruzeiro de luxo M/S Wilhelm Gustloff, com quase seis vezes mais vítimas que o Titanic.
http://hid0141.blogspot.com/2009/11/1945-o-maior-naufragio-do-mundo.html

- Deus não matou a fictícia garota e seus colegas, que teria dito "só se ele (Deus), for no porta-malas, pois aqui já está lotado".

O articulista deste embuste dá o caso como acontecido em Campinas/SP, em 2005. Uma simples análise superficial logo desmascara a quimera:

1. Não anexaram qualquer cópia do boletim de ocorrência do acidente, nem citam nomes;
2. A foto usada para o “acidente”, foi tirada fora do Brasil, basta olhar para os veículos nela;
3. O Corpo de Bombeiro de São Paulo, jamais usou trajes amarelos como na foto;
4. O SAMU foi criado em 2003, mas a ambulância da foto, “em 2005”, é do estilo americano;
5. O carro acidentado da foto, não estava cheio de baladeiros, mas de caixas, que foram tiradas através do teto rasgado pelo bombeiro com seu alicate Lucas e jogadas no chão;
6. Carros que sofrem colisão frontal, geralmente ficam com a parte traseira intacta, por isso os bebês devem ser colocados seguros no banco de trás, e apesar de acidentes reais e muito piores que o dessa farsa, foram os únicos sobreviventes, confira aqui:

http://armindomendes.blogspot.com/2006/05/tragdia-no-ip4-beb-sobrevive-acidente.html e aqui: http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL285884-5598,00-BEBE+E+UNICO+SOBREVIVENTE+DE+ACIDENTE+NA+BR+EM+SC.html

Lamentavelmente, usam descaradamente essas mentiras para enganar as pessoas. Todas essas inverdades foram engolidas pelo ex-integrante da banda “Raymundos”, o Rodolfo Abrantes, que virou “evangélico” e cita essa falsidade no seu “testemunho”.http://www.slideshare.net/clubedelider/rodolfo-abrantes-testemunho-310604
Com Deus não se brinca, é verdade, mas também não se deve acusá-lo de ser assassino injustamente, e muito menos usar do expediente do Diabo, o pai da mentira, para fingir que ama Deus dando falso testemunho contra as pessoas. Isso é cometer blasfêmia maior que a que atribui aos outros.

Contrariando os prosélitos que espalham esta farsa, o Filho de Deus em pessoa, quando foi zombado, brutalmente chicoteado, coroado com espinhos e crucificado, disse piedosamente: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.” (Lc 23, 34)

Só o desconhecimento do amor de Deus faz as pessoas forjarem essas coisas.

Título Original: “Com Deus não se brinca” - Refutado


Site: Fim da Farsa
Editado por Henrique Guilhon