A Igreja é a coluna (mestra) e sustentáculo (preservadora) da verdade – 1º Tim 3,15

~~~~~~~~

É importante falar de Deus, das coisas de Deus, sem tirar os pés do mundo, pois estamos nele, embora que não sejamos dele. O Viver em Deus, fala de Deus, dos fatos da Igreja, do meio cristão católico. O Viver em Deus não é fechado em si mesmo, portanto faz também a apresentação de obras de outros sites católicos, o que, aqui, mais se evidencia, no intuito da divulgação e conhecimento dos mesmos. UM BLOG A SERVIÇO DA IGREJA DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO. Sejam todos bem - vindos!

~~~~~~~~

Quando neste blog é falado, apresentado algo em defesa da Igreja, contra o protestantismo, é feito com um fundo de tristeza ao ver que existem "cristãos" que se levantam contra a única Igreja edificada pelo Senhor Jesus no mundo. Bom seria se isto não existisse, a grande divisão cristã. Mas os filhos da Igreja têm que defendê-la.

Saibam, irmãos(ãs), que o protestantismo, tendo que se sustentar, se manter, se justificar, terá que ser sempre contra a Igreja católica (do contrário não teria mais razão de sê-lo) ainda que seja pela farsa, forjar documentos, aumentar e destorcer fatos (os que são os mais difíceis para se comprovar o contrário pelos cientistas católicos, pois trata-se de algo real, mas modificado, alterado para proveito próprio.) E tentarão sempre atingir a Igreja na sua base: mentiras contra o primado de São Pedro, contra o Papa e sua autoridade, contra o Vaticano, contra a sua legitimidade, e outros tantos absurdos. São, graças a Deus, muitos sites católicos que derrubam (refutam) estas mentiras, provando o seu contrário, bastando portanto se fazer uma pesquisa séria, por exemplo, com o tema: cai a farsa protestante, refutando o protestantismo, etc. O Espírito Santo jamais abandona sua Igreja. Que saibamos, por este Espírito, amar aos protestantes que não participam destas ações malignas, e aos que se incumbem destas ações, os inimigos da Igreja, que saibamos, ainda que não consigamos amá-los o bastante, ao menos respeitá-los em sua situação crítica perante Jesus e desejar a eles a conversão e a Salvação de Nosso Senhor Jesus. "Se soubéssemos verdadeiramente o que é o inferno, não o desejaríamos ao pior inimigo".

~~~~~~~~

Notas Importantes

*O marcador “IDOLATRIA”, na seção TEMAS, abaixo, à esquerda, assim está exposto com a função de desmentir as acusações de idólatras aos católicos, outras vezes também denunciando que estes próprios acusadores cometem a idolatria ao dinheiro, entre outras.

*Os anúncios que aparecem neste blog podem porventura não serem compatíveis com a doutrina católica, por escaparem da filtragem do sistema. Aconselha-se a quem se incomodar com estes anúncios, atualizar a página do blog até que eles sejam modificados.

*Ao usar o telemóvel escolha a opção “visualizar versão para a web”, localizada abaixo da opção “página inicial” , para que sejam utilizados todos os recursos apresentados na página como vista no computador.

~~~~~~~~

Para uma melhor visualização, abra o zoom de sua tela em 90%, ou de acordo com o seu encaixe

Tradutor

segunda-feira, 31 de julho de 2017

A Igreja não é de natureza política, mas essencialmente espiritual

Foto: Arquivo CN/cancaonova.com

Padre Inácio José do Vale


A Igreja não passa por provações apenas externas

Diz o Papa Francisco: “A Igreja não é de natureza política, mas essencialmente espiritual” (Audiência aos representantes dos meios de comunicação social, 16/03/2013).

A Santa Igreja Católica de Cristo é uma realidade viva, renovada, reavivada, indestrutível, eterna, visível, espiritual, tradicional, presente, atuante e futurista, sem nunca perder a fidelidade do projeto do Reino de Deus, guiada em toda verdade de Jesus Cristo, na beleza da santidade do Espírito Santo e no infinito amor de Deus Pai. Dizia o Papa Gregório XVI: “É mais fácil destruir o sol do que destruir a Igreja e o papado”.

O Espírito Santo leva a Igreja continuamente a abrir espaço para a vinda do Reino, ser fiel à sua identidade e coerente com sua missão. Por causa dessa sua fidelidade e coerência, a Igreja encontra rejeições e perseguições como Cristo as encontrou.

Presença do Espírito Santo

A Igreja, no entanto, não passa apenas por provações externas. Seus próprios membros, às vezes, comportam-se como se ela fosse uma instituição puramente humana. Nos dois mil anos da sua história, o povo de Deus sofreu repetidamente a tentação de construir para si fortalezas, com o risco de confundi-las com o Reino de Deus ou identificar-se com estruturas sociais e políticas.

Não é de pouca monta o julgamento que continuamente vitaliza sua história, ainda que a presença do Espírito seja garantia de que jamais será destituída da sua primogenitura e de sua vocação católica. Ela é, todavia, sempre a barca que consegue navegar entre as ondas da história. Os dons do Espírito Santo lhe garantem que não naufragará: “As portas do inferno nada poderão contra ela” (Mt 16,18).

A Igreja é certamente santa, isto é, inteiramente de Deus, pela fé que ensina e professa, pela graça que recebe e doa, principalmente pelo Espírito que nela está. Como tal, permanece unida a Cristo, sua cabeça, e é sacramento universal de salvação. Todavia, reconhece-se “sempre necessitada de purificação” (LG 8), no tocante à fidelidade a Cristo e, portanto, a si mesma. Reconhece assim que o julgamento de Deus está sobre ela e que a história pode ser seu lugar e instrumento.

Instituição forte

O antigo Israel, nas desventuras e no exílio, crescia graças à voz – ora ameaçadora ora encorajadora – dos profetas. A Igreja cresce e se renova também pelos sofrimento e pelas derrotas. “A Igreja confessa que progrediu muito e pode progredir com a própria oposição daqueles que lhe são adversários ou que a perseguem” (GS 44).

A narrativa dos Atos Apóstolos mostra que a Igreja cresce em qualidade quando, deixando-se interpelar pela Palavra de Deus, vive de modo mais evangélico. Cresce quantitativamente quando, aumentado o número de crentes, fundam-se novas igrejas locais, alargam-se seus limites visíveis, melhoram suas estruturas pastorais. Mas um aspecto não deve prevalecer sobre o outro. Isso acontece quando nos contentamos com uma minoria de eleitos ou damos crédito demasiado às estatísticas.

As provações da Igreja

Há uma alternação nas situações que acompanha este duplo crescimento: sucessos e fracassos, rupturas e recuperações da comunhão. Na história da Igreja, não existem épocas inteiramente de ouro ou inteiramente de ferro. O bem e o mal se entrelaçam sempre e os olhos de Deus julgam os acontecimentos e situações com medidas diferentes das nossas. O que nos parece prosperidade satisfatória pode, na realidade, ser aparência estéril; onde vemos desolação, pode estar em preparação um fecundo progresso.

Não é por acaso que épocas particularmente difíceis foram marcadas por grandes figuras de santos e seguidas de desenvolvimentos nunca imaginados.

A vida da Igreja se desenvolve com contínua tensão: entre memória, celebração dos fatos salvíficos do passado e empenho pelo futuro do Reino. Deus quis condividir esse empenho com os homens: explicitamente, com os crentes convocados na Igreja; implicitamente, com quantos, sem saber ou querer, mesmo combatendo e perseguindo a Igreja, possam colaborar com o seu desígnio.

Leia mais:



Padre Inácio José do Vale

Padre Inácio José do Vale é professor de História da Igreja no Instituto de Teologia Bento XVI (Cachoeira Paulista). Também é sociólogo em Ciência da Religião.

Título Original: A Igreja Católica não é uma instituição puramente humana

domingo, 30 de julho de 2017

De copo cheio e coração vazio

Foto: 76306045 – KatarzynaBialasiewicz – iStock by Getty Images


 Higor Brito

“copo cheio e coração vazio” é uma metáfora para dizer que há quem procura encher-se de coisas a fim de adiar um encontro consigo mesmo

Estava numa festa com amigos e, dentre tantas músicas que tocavam, ouvi uma cujo refrão dizia: “De copo sempre cheio e coração vazio, ‘tô’ me tornando um cara solitário e frio”. Até então, nada fora do comum; uma música amplamente conhecida no cenário nacional como tantas outras que haviam tocado e outas que viriam a tocar. Contudo, num posterior momento de observação, pude notar o quanto aquela letra era cantada com propriedade pelas pessoas que ali estavam, inclusive por mim, talvez pelo grande sucesso que a referida música tem feito atualmente. Mas será que é só isso?

Analisando com um pouco mais de profundidade, não é difícil concluir que, em alguns aspectos, essa música reflete a realidade de muitos que, de fato, encontram-se de “copo cheio e coração vazio”. Não quero, entretanto, reduzir tal reflexão a uma questão meramente afetivo-emocional, como sugere a canção, seria muito pouco diante do que realmente podemos questionar.

Para início de conversa, por meio da metáfora do “copo cheio”, gostaria de fazer alusão a tudo o que toma nosso tempo, nossa energia, emoção e atenção, “esvaziando nosso coração”. Agendas, cabeças e vidas cheias, e por que não o “copo cheio” literalmente? Muitos problemas, compromissos, projetos, promessas, desilusões e expectativas acabam por nos tomar de quem realmente somos. O barulho e tamanha movimentação de uma vida cheia são um ótimo esconderijo para quem foge do encontro consigo; daí, torna-se comum encher-se de coisas, a fim de adiar esse encontro.Ostentam-se rotinas agitadas, vidas sociais badaladas, luxo, baladas, currículos, influência, corpos esculturais e notoriedade; mas e o coração, como está? Essa é a questão! Quem é e como está a pessoa por trás de tudo isso?

Gente que erra mas não é um erro

A sacralidade do corpo

Em tempos de total exposição de nossas vidas nas diversas redes sociais, nas quais fazemos nada mais nada menos que uma autopromoção de nossas personas, questiono-me: Somos quem e o que ostentamos? Parafraseando Antonie de Sain-Exupéry em ‘O Pequeno Príncipe’, que diz “o essencial é invisível aos olhos”, levanto a questão: O que nos é essencial? O que determina, de fato, a essência do que somos? O que apresentamos: nossa verdade ou uma personagem de fácil aceitação geral?

Na condição de filhos de Deus, somos criados à imagem e semelhança do Amor e para Ele vivemos. Em Sua busca nos encontramos desde o momento em que nos entendemos por gente. Cada um buscando da sua forma, com o seu jeito, usando do livre-arbítrio a nós concedido para alcançar essa meta, o que me leva à conclusão de que nosso coração se preenche à medida que nos aproximamos daqueles nos “devolvem” a nós mesmos e, consequentemente, aproximam-nos de Deus.

Na minha opinião, a verdadeira ostentação é ter ao nosso lado pessoas que nos aceitam, acolhem e amam por quem somos de fato, que marcam presença nas tempestades, quando o “copo” está quase transbordando; pessoas que, mesmo diante de nossos defeitos, preenchem nosso coração e nossa vida. A verdadeira ostentação é ter ao nosso lado alguém que nos conduz a Deus.


Site: Destrave
Editado por Henrique Guilhon

terça-feira, 25 de julho de 2017

Santo Tomás de Aquino equipara o homossexualismo ao canibalismo

Mar Morto

Pe. Davi Francisquini

Deus fez “chover sobre Sodoma e Gomorra enxofre e fogo [vindo] do céu; e destruiu estas cidades, e todo o país em roda, todos os habitantes das cidades, e todo a vegetação da terra”(Gen. 19, 24-26).

Na leitura desses textos, duas coisas saltam aos olhos: a clareza com a qual a homossexualidade é definida como uma aberração antinatural; e a energia com que sua prática é punida por Deus.

Já no Antigo Testamento afirma-se que “aquele que pecar com um homem, como se ele fosse uma mulher, ambos cometeram uma coisa execranda, sejam punidos de morte, o seu sangue caia sobre eles” ( Lev. 20,13 ).

Essa ameaça divina não ficou no ar. Todos sabemos como Deus fez “chover sobre Sodoma e Gomorra enxofre e fogo [vindo] do céu; e destruiu estas cidades, e todo o país em roda, todos os habitantes das cidades, e toda a vegetação da terra” (Gen. 19, 24-26). No total, foram cinco as cidades punidas, as quais estão ainda submersas ao sul do Mar Morto, como se pôde constatar recentemente em trabalhos arqueológicos. Aliás, o Mar Morto leva esse nome por não haver nele sinal de vida, e porque, nas regiões circunvizinhas, o deserto testifica a maldição de Deus sobre as cidades criminosas que lá se encontravam.

A energia desse castigo divino ficou tão firmemente registrada na memória da humanidade, que ainda hoje a prática do homossexualismo é conhecida como “sodomia”, precisamente em lembrança do castigo bíblico a Sodoma.

Não apenas o Antigo Testamento condena o homossexualismo

Há, contudo, quem pense que no Novo Testamento o vigor dessa reprovação divina da prática homossexual foi temperado pela misericórdia da Lei da Graça trazida por Nosso Senhor Jesus Cristo. Engana-se rotundamente.

Leia-se o que diz o Apóstolo São Paulo, descrevendo os frutos da idolatria: “Porque as suas próprias mulheres mudaram o uso natural, em outro uso, que é contra a natureza. E do mesmo modo, também os homens, deixando o uso natural da mulher, arderam nos desejos mutuamente, cometendo homens com homens a torpeza, e recebendo em si mesmos a paga que era devida ao seu desregramento. E, como não procuram conhecer a Deus, Deus abandonou-os a um sentimento depravado, para que fizessem o que não convém, cheios de toda iniqüidade, malícia e fornicação” (I Rom., 26 e ss.).

São Judas Tadeu

E a condenação do Apóstolo não se limita aos que praticam a sodomia, mas até às pessoas que a aprovam complacentes: “As quais, tendo conhecido a justiça de Deus, não compreenderam que os que fazem tais coisas são dignos de morte; e não somente quem as faz, mas também quem aprova aqueles que as fazem” (idem, 32).

E a morte com que ele ameaça esses pecadores não é nem sequer desta vida, mas é a morte eterna! Veja-se: “Não vos enganeis: nem mesmo os fornicadores, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, … possuirão o reino de Deus” (I Cor. 6, 9-10). Ou seja, irão para o Inferno.

São Judas Tadeu – Escola quitenha, Igreja de São Domingos, Quito (Equador)

São Pedro e São Judas Tadeu condenam a sodomia

Hoje está na moda afirmar que São Paulo dizia essas coisas porque era um espírito radical demais, misógino, influenciado pelo legalismo romano etc. Para desmentir esses curiosos exegetas, no que toca à homossexualidade, basta citar o que dizem outros dois Apóstolos.

O próprio Príncipe dos Apóstolos, São Pedro, nos diz que Deus condenou a uma total ruína as cidades de Sodoma e Gomorra, reduzindo-as a cinzas, para servirem de exemplo àqueles que venham a viver impiamente (cfr. I Petr. 2, 6-9). E São Judas Tadeu em sua epístola afirma que “Sodoma e Gomorra, e as cidades circunvizinhas que fornicaram com elas, e se abandonaram ao prazer infame, foram postas por escarmento, sofrendo a pena do fogo eterno”. (Jud, 7) 
(Santo Agostinho – Autor desconhecido.)

Santo Agostinho

Santo Agostinho vitupera o pecado contra a ordem natural

A Tradição multissecular da Igreja recolheu em seu magistério a mesma rejeição a qualquer condescendência com a sodomia. Por exemplo, Santo Agostinho, grandíssimo Doutor da Igreja, afirma que “as devassidões contrárias à natureza devem ser condenadas em toda a parte e sempre, como o foram os pecados de Sodoma”. E ainda agrega um pensamento que deveria fazer refletir os brasileiros inclinados a imitar servilmente os países supostamente mais “p’ra frente”: “Ainda que todos os povos as cometessem [as devassidões contra a natureza], cairiam na mesma culpabilidade de pecado, segundo a lei de Deus que não fez os homens para assim usarem dele [o instinto sexual]” (cfr. Confissões. C. III, pág. 8)

Santo Tomás de Aquino equipara o homossexualismo ao canibalismo

Santo Tomás de Aquino chega a colocar a prática da homossexualidade no mesmo plano de pecados torpíssimos — como o de canibalismo — por ser, como eles, um atentado contra a própria natureza.

E o grande São Pio X, em pleno século XX, ensina em seu catecismo que a homossexualidade, por seu caráter antinatural, está entre os pecados que provocam a ira de Deus e clamam por vingança.

A exigüidade deste artigo me impede citar ainda outros testemunhos, mais recentes, da enérgica reprovação de Deus e da Igreja à sodomia. Mas esses poucos já permitem constatar à saciedade que Deus não ficará indiferente diante de uma eventual aprovação do dito “casamento” homossexual no nosso tão amado Brasil, o maior país católico do mundo.

Se as coisas continuarem a correr do jeito que vão, manterá o Brasil essa condição de católico?

Título Original: Deus e o “casamento” homossexual


Site: Lepanto
Editado por Henrique Guilhon

domingo, 23 de julho de 2017

Nós estamos vivendo uma noite escura e um tempo de provação, mas é, justamente nesta noite escura, que a nossa busca por Jesus precisa ser mais intensa


Acampamento Fé e Milagres




Frei Josué Pereira Foto: Daniel Mafra/cancaonova.com

Frei Josué Pereira


Nas noites escuras, busque a fonte da Água Viva, que é Deus 

A grande história de Deus e de Seu grande amor, que é a Igreja. Essa união da alma como o Amado é a trama de todo o Livro dos Cânticos dos Cânticos, o qual, no capítulo 3, fala da noite escura da alma.

O que é uma noite escura? É quando não sentimos vontade de rezar; então, precisamos de uma vontade muito grande para que a nossa alma não se distancie do Senhor.

Em determinado ponto dessa noite, nossa alma começa ser provada, e uma dessas provas é o esfriamento, a falta de zelo e perseverança na oração, mas muitas dessas causas são vindas do próprio Jesus, porque o nosso amor precisa ser purificado. Assim como uma joia precisa ser lapidada, a nossa alma também precisa ser trabalhada pelo Espírito Santo.

Nós estamos vivendo uma noite escura e um tempo de provação, mas é, justamente nesta noite escura, que a nossa busca por Jesus precisa ser mais intensa. Deus bate à nossa porta e “sai correndo’, por isso devemos nos levantar e correr atrás do nosso Amado. Nossa alma têm sede de Jesus, pois só Ele é a fonte do milagre.

Deus sacia nossa sede, por isso, assim como Maria Madalena, levantemo-nos, mesmo diante das noites escuras, em que nada parece dar certo, porque Jesus nos chama.

Deus manda os anjos em socorro das almas que O amam de todo coração. Busquemos o Senhor, cada vez mais, porque Ele sabe das nossas lutas e dores. Se nós buscamos nosso milagre, Deus tem mandado anjos para nossa vida.

Tenhamos paciência, porque Ele não falta, Ele virá! Deus sabe das nossas lutas e dificuldades, e Ele está chegando! É o Senhor quem vai chegar até cada um de nós, assim como chegou até Maria Madalena.





Leia mais:

.: Perdoar para ser perdoado e atendido
.: Quais os desígnios de Deus para nós?




Transcrição e adaptação: Alessandra Borges



Frei Josué Pereira de Sousa
Ordem dos Frades menores conventuais da Província de Brasília

Título Original: Tenha sede de Deus mesmo diante das dificuldades


Site: Eventos Canção Nova
Editado por Henrique Guilhon

sábado, 22 de julho de 2017

Sinais da depressão escondida

Tatyana Dzemileva - Shutterstock


Aleteia

Fique atento: alguém da sua família (ou você mesmo) pode estar ocultando a depressão - ou nem sequer sabe que tem a doença

Existem pessoas que vão levando a vida com “depressão mascarada” ou “escondida“: elas tentam ocultar a sua depressão diante dos outros ou nem sequer sabem (ou não querem admitir para si mesmas) que têm depressão.

Isto acontece porque ainda existem, entre as pessoas, entendimentos vagos ou equivocados sobre esta doença de sintomas complexos, que variam de indivíduo para indivíduo: nem sempre é fácil identificar a presença da depressão em familiares, amigos, colegas ou até em nós próprios. O desconhecimento e os preconceitos a respeito da depressão estão diminuindo, é verdade, mas, mesmo assim, continuam sendo bastante frequentes.

No entanto, até nos casos em que o sofrimento parece “invisível”, ele deixa “sinais” que podemos captar se estivermos atentos.

E estes são 7 sinais de que uma pessoa pode estar sofrendo de “depressão escondida”:


1. A pessoa deprimida pode nem parecer deprimida, mas está constantemente cansada


Muita gente pensa que as pessoas com depressão não querem sair do quarto, ficam desleixadas e andam sempre tristes. Mas a depressão não tem os mesmos sintomas em todas as pessoas. Muitos doentes conseguem demonstrar uma aparência de boa saúde mental, mas, por baixo desse verniz, estão exaustos. De fato, um efeito bastante comum da depressão é um permanente cansaço – e, se o doente não foi diagnosticado adequadamente, nem ele sabe que a causa desse cansaço é a depressão. Talvez ele pense que está apenas com acúmulo de trabalho, ou se culpe por uma suposta preguiça, ou ache que está com “fraqueza”. Um diagnóstico sério é fundamental para dar início à solução deste quadro depressivo.


2. A pessoa deprimida pode se irritar com facilidade


Ainda é comum a ideia de que uma pessoa com depressão seja quieta, amuada, apática. Por isso, muita gente não imagina que a pessoa deprimida pode ficar bastante irritadiça. Mas ela pode; aliás, isso ocorre com frequência, já que ela precisa continuar lidando com as responsabilidades do cotidiano apesar da falta de energias, o que é bastante esgotador. Como o mundo inteiro parece mais acelerado e impaciente hoje em dia, é comum que as pessoas não interpretem essa irritabilidade como sintoma da depressão. E é por isso mesmo que é necessário ficar atento: a irritabilidade pode ser, sim, um sintoma da doença.


3. A pessoa deprimida pode parecer indiferente ao afeto dos outros


O indivíduo com depressão nem sempre se sente triste: muitas vezes, ele simplesmente não sente nada. São relativamente comuns os relatos de pacientes que se sentem frios, indiferentes, “entorpecidos”, e, nesse quadro, eles não reagem a palavras e atos de carinho. Este é outro sinal que pede atenção.


4. A pessoa deprimida pode abandonar atividades que antes gostava de fazer


O desinteresse por atividades antes prazerosas é um indicativo frequente da depressão, já que a doença esgota as energias físicas e mentais, reduzindo drasticamente a capacidade de sentir satisfação. Se não houver explicação plausível para o desinteresse crescente da pessoa por atividades das quais ela gostava, este mesmo fato pode ser um importante sintoma da depressão.


5. A pessoa deprimida pode assumir hábitos alimentares prejudiciais


A alteração dos hábitos alimentares pode ser um efeito colateral do descuido com a própria vida ou até uma tentativa de lidar com a doença: pode ser que o excesso de comida seja uma forma de tentar sentir algum prazer, por exemplo, ou que a perda de apetite seja um indicativo de que até o ato de comer já se tornou insípido e pesado. É comum achar que os maus hábitos alimentares de alguém se devam a mera falta de disciplina, mas eles também podem ser sinais relevantes de depressão clínica.


6. A pessoa deprimida pode se sentir pressionada ou exigida além das suas forças


Uma pessoa com depressão não tem as mesmas disposições de quem está mental e fisicamente sadio. Exigir o que ela não é capaz de fazer só serve para piorar o seu quadro, porque tanto pode perturbá-la e frustrá-la quanto deixá-la envergonhada e magoada. Se é sempre importante ser paciente e compreensivo com todas as pessoas no dia-a-dia, é mais importante ainda ter a sensibilidade de manter a paciência e a compreensão com as pessoas que enfrentam o peso da depressão: elas realmente não conseguem fazer as coisas com a mesma disposição de quem não sofre a doença. Não é frescura! É doença e requer tratamento – e muita paciência.


7. A pessoa deprimida pode oscilar de humor aleatoriamente


A depressão pode ser cheia de altos e baixos, alternando “dias bons” e “dias ruins” sem muita lógica aparente. Geralmente, não se percebe uma motivação específica para as variações de humor: elas podem ser apenas uma forma de manifestação da depressão. É importante prestar especial atenção à falsa impressão de que a pessoa está curada quando passa por uma série de “dias bons”: na verdade, o quadro poderá mudar de repente, reforçando a necessidade de ajuda especializada.


O que fazer se eu me identifiquei com esses sintomas?


Se você identificou esses sintomas em si mesmo ou em alguém que você conhece e concluiu que pode estar com depressão, não se assuste: a depressão é bastante comum em nossa sociedade e é perfeitamente tratável. Não se automedique: é fundamental procurar orientação médica especializada e responsável para que o tratamento seja um sucesso. Experimente consultar um psicólogo para compreender melhor o que está acontecendo; se for necessário, ele encaminhará você a um psiquiatra, que é o médico especializado nos tratamentos com medicação apropriada para reequilibrar o funcionamento do seu sistema nervoso. Junto com o tratamento, alimente a sua mente e a sua alma com motivação e fé, consciente de que essa perda de energias pode ser superada. A sua determinação de vencer e fazer o tratamento com empenho, mesmo que não sinta vontade para nada, é essencial para derrotar a depressão!

Confira também:

10 nutrientes que podem estar lhe faltando – eles ajudam a combater a depressão!

Com informações de LifeHack

Título Original: 7 sinais de pessoas com “depressão escondida”


Site: Aleteia
Editado por Henrique Guilhon

domingo, 16 de julho de 2017

O que é a santidade e o seu caminho?



PHN

Padre Paulo Ricardo

Deus quer que você seja santo: Ou santos ou nada




Padre Paulo Ricardo
Foto: Wesley Almeida/cancaonova

Hoje, é dia de Nossa Senhora do Carmo e quero começar com a Virgem Maria porque essa pregação vai ser diferente do que eu tinha preparado porque ela nasceu de uma pregação hoje, pela manhã, com Pe Jonas Abib e eu gostaria de trazer pra você o tema desta pregação: Ou santos ou nada!

Deus inspirou Mons Jonas Abib a fazer uma comunidade que fosse um caminho de santidade e eu quero explicar pra você o que é este caminho.

A Canção Nova nasceu do Evangelii Nuntiandi, um documento do Papa Paulo VI: “será pois, pelo comportamento, que a Igreja há de evangelizar”, ou seja, no testemunho de santidade. No mundo atual é necessário evangelizar pelo Espírito Santo.

O que é a santidade?

Ser santo não é simplesmente o “PHN” (Por Hoje Não), este é somente o começo da história. As pessoas baratearam a santidade. Elas acreditam que é só parar de pecar. Se você parou de pecar, ainda está na estaca zero. Ser santo é amar! Se a Canção Nova vive a santidade, ela precisa amar.

As pessoas acham que só tem dois tipos de pessoa: o pecador e o santo. Mas entre esses dois, existe uma terceira: o “mundano”.

Você viveu o PHN, fez sua primeira conversão. Mas ainda não é a santidade. “Pode parar, pode parar de pecar”; “Pare de se maltratar”, isso é PHN. Pare de ficar doente, mas ainda não é a saúde.A pessoa que sai da UTI precisa de fisioterapia, depois passa a um tratamento mais rigoroso. Todos nós podemos querer a medalha da santidade. Mas PHN é: “saia da UTI”, venha para a saúde.

A Canção Nova é uma escola de santidade e se queremos entrar nela, precisamos entender o que é a Canção Nova e, depois, ser fiel ao que Deus inspirou a Canção Nova. Isso é importante para você que veio ao PHN e para você, membro da Canção Nova, porque você precisa ser fiel ao que você é.

Ainda não somos santos, ainda temos bastante “mundo” dentro de nós. Estamos dentro da Igreja, mas invejamos pela janela lá fora. “tudo o que eu gosto é ilegal, imoral ou chato”, essa é a mentalidade do “mundano”. Ela não está no pecado, mas está com inveja dos pecadores. Essa é a doença dos pecadores. Se peca, vai confessar; caiu, levanta. Vamos em frente! Mas, Deus não quer que você seja bonzinho, Deus quer que você seja santo. Esse é o método Canção Nova.

Um dia, chegou um jovem esbaforido e perguntou a Jesus: “o que eu tenho que fazer para entrar no Reino dos Céus?” E Jesus responde: “PHN”. Não cometer adultério, não matar, não roubar, não levantar falso testemunho. Aí o rapaz disse assim: “Ah, Jesus, eu já vivo o PHN que eu aprendi com o Dunga, lá na Canção Nova”. Aí Jesus diz: Que bom! Você aprendeu com o Dunga? Agora, aprenda com Mons. Jonas Abib. Deixa tudo! Radicalidade! É preciso evangelizar com a vida, com o caminho de santidade.

Você vem se confessar, chora, arrepende-se dos seus pecados, recebe absolvição. Perdoado, você se levanta, tem um ataque cardíaco e morre. Pergunto: “Você acha que esta pessoa está salva?” Sim, está. Pergunto: essa pessoa vai para o céu? Não. Vai para o purgatório, porque não é pecador, mas também não é um santo! Aquele jovem estava na graça, como amigo de Deus, portanto, salvo!

Você ainda não é santo porque seu coração é um coração dividido. Você ama a Deus, mas ama tanto outras coisas. Você é generoso, mas dói abrir a mão. Você é fiel à sua esposa, namorada, mas passa cada tentação na cabeça. Você deixou o mundo, mas dentro do seu coração você olha pela janela invejando o mundo. Isso quer dizer que seu coração é um campo de batalha.

O que é um santo? É aquele que ama a Deus com todo o seu coração, com todo o seu entendimento, com toda a sua alma.

Amar a Deus sobre todas as coisas. De um lado, ter todas as coisas, de outro lado, Deus. E preferir a Deus! O martírio não é para quem quer, é para quem Deus escolhe.

Qual o caminho da santidade?

Mons. Jonas Abib colocou na regra de vida da Comunidade Canção Nova as “5 pedrinhas”:

1) confissão: a confissão coloca você dentro daquilo que os santos chamam de primeira morada. A pessoa ainda não está no caminho da santidade, mas já está salva. Vai para o purgatório, até se purificar, porque no Céu só entra quem ama a Deus de toda a sua alma, de todo o seu coração e de todo o seu entendimento. Se você não está em estado de graça, se não se confessa há mais de um ano, se você falta à missa aos domingos, se você andou usando métodos anticoncepcionais, se você é casado e usa camisinha, você não está seguindo os mandamentos. Com a sua namorada você vai ser casto, este é o caminho, porque sexo tem a ver com família. Se você não quer ser pai, se você não quer ser mãe, seja casto. Se você bebe para se embriagar, usou drogas, se você desejou o mal para os outros, quis matar as pessoas – e isso não é somente ter raiva – você está em pecado grave. Você precisa se confessar! Porque você precisa voltar à amizade com Deus.

2) e 3) Eucaristia e Palavra: você precisa comungar todos os dias em estado de graça. Quem está na segunda morada, é porque já tem uma vida de oração pessoal e comunhão diária. Se você não tem oração pessoal, você não passa para a segunda morada, você não vai ser santo porque você não vai ter força para isso. Não basta comungar, porque tem muita gente que comunga todos os dias, mas nunca será santo. É preciso ter fé! Você não pode comungar sem ter fé. Você precisa crer que é Ele! Se você quer ser santo, a segunda pedrinha que vai te colocar na segunda morada é a Eucaristia. São apenas 15 minutos, você precisa estender isso com a oração pessoal. O padre Jonas colocou na nossa mão a “Bíblia no meu dia a dia”. Existem outros livros de meditação que nos colocam no encontro com o Cristo Ressuscitado. Se você vai crescendo de fé em fé, você, então, está na segunda morada. A santidade, de verdade, é para quem está na quarta morada.

4) Jejum: você precisa se sacrificar. E, além disso, você tem um apostolado. É isso que os membros da Canção Nova são chamados a viver, salvar almas. E, sendo uma companhia de pesca, você vive para os outros. Todo santo precisa ser mãe e pai espiritual, assim, você vai matando o egoísta que há dentro de você, e sem ter tempo para si mesmo, deixando-se devorar pelos irmãos, deixando-se devorar, pelas almas, você chega num ponto que você não consegue mais se purificar. Aí entra Deus! É como uma roupa que já foi lavada muitas vezes, mas ainda precisa ser lavada na água sanitária. Aí sim, você começa a amar de um jeito que você não achava que era capaz de amar.

5) Rosário: A boa notícia é que neste caminho difícil e árduo, existe um elevador, uma escada rolante: É Maria, a “quinta pedrinha”.

Este caminho que Deus inspirou ao padre Jonas há 40 anos não foi inventado por ele. É o caminho da Igreja. Essa foi a resposta para a crise que a Igreja vivia nos anos 70. Milhares e milhares de sacerdotes deixaram seu ministério, as igrejas estavam se esvaziando. O papa Paulo VI chegou a desabafar na praça de São Pedro dizendo que “a fumaça de Satanás havia entrado na Igreja”, aí, então, é que ele escreve a “Evangelii Nuntiandi”. Foram os santos que resgataram a Igreja. Não há outro caminho para sair da crise profunda desta “fumaça” que entra na igreja se não abraçarmos a santidade. Por isso, não basta ser “bonzinho”. O único caminho é: ou santo ou santo! Mons. Jonas, quando fundou a Canção Nova, quis fazer uma Comunidade não somente de padres, mas de famílias, padres, jovens para mostrar que em todos os estados de vida, é possível ser santo.

Se a Canção Nova for fiel ao seu chamado, Deus irá usá-la para a salvação das pessoas do Brasil e do mundo. Se a Canção Nova não for fiel ao seu chamado, Deus irá fazer surgir a salvação de outro lugar! Podemos ser instrumentos de Deus para a salvação. É uma maravilha: não precisamos lutar somente para não pecar, mas podemos amar e dar a vida como os grandes santos deram a vida.

Você vai dizer: “eu não tenho força”. É verdade! Mas existe o caminho e eu estou sistematizando o que Deus inspirou a Mons. Jonas Abib, ao papa Paulo VI, a Santa Tereza D’Ávila. 

Você é como um “marido safado”: parou de trair a Deus, mas não quer amar, você só quer parar de trair, você só quer parar de cometer adultério, mas Deus chama você a parar de se rastejar como a serpente, Deus chama você à altura do Amor. Vamos parar com a mediocridade! Seu coração está ardendo porque você sabe: Jesus pegou você. Agora, Ele quer tudo, quer fazer você feliz, e para isso, precisamos entregar tudo! Ou santos ou nada! Esta é a nossa vocação! Igreja, acorda para a tua vocação verdadeira.

Leia mais: 




Transcrição e adaptação: Maria de Fátima Pinheiro


Padre Paulo Ricardo
Sacerdote da Arquidiocese de Cuiabá – MT

Título Original: Ou santos ou nada


Site: Eventos Canção Nova
Editado por Henrique Guilhon

sábado, 15 de julho de 2017

O que é venerar e adorar? O que é verdadeiramente a idolatria?

"Você adora isto!" " Vocês adoram aquilo!" Sem perceberem, estes acusadores alimentam uma das mais absurdas idiotices dos últimos tempos: a acusação de idolatria aos católicos. Os acusadores em questão, muito populares ultimamente, apresentam passagens bíblicas isoladas e fora do seu contesto. Alguns, mais "ousados" ainda dizem: "deixa-me mostrar na sua Bíblia". Este simples gesto abre um leque de estudos sobre a Bíblia, no que diz respeito a autoridade da Igreja sobre ela ( 1 Tim. 3,15 ) que não entra em questão agora. Os acusadores de idolatria, ao praticarem tal acusação, muitas das vezes mal sabem do significado da formação da palavra IDOLATRIA, que é ÍDOLO + LATRIA, ou seja, a atitude de direcionarmos o sentimento de LATRIA, que quer dizer um sentimento ao Supremo, único, de criatura para Criador, que só é devido unica e exclusivamente a Deus. E aí vem a grande idiotice praticada por milhares de adeptos protestantes, parece-me mais fortemente nas últimas décadas: Ora, sendo que latria é um sentimento, quem pode saber o que sente por algo ou alguém é unicamente a própria pessoa. Jamais eu posso chegar para alguém e dizer para ele ou ela, que gosta daquilo ou não, que adora aquilo ou não, se eu não estou naquela pessoa para saber. E mesmo, alguns gestos praticados não prova o que aquela pessoa sente ou não. Assim, uma pessoa que está comendo algum alimento numa casa, por exemplo, pode está comendo sem gostar ou para não fazer desfeita. Uma pessoa que aceita um aperto de mão pode fazê-lo por mera formalidade ou sentimento de obrigação sem está dentro do seu coração a vontade de ter apertado a mão. Assim, o simples gesto de ajoelhar-se diante de uma imagem não pode provar que aquela pessoa tem aquela imagem como um deus ou que ela a adora. Se ela ajoelha diante de tal imagem ela está ajoelhando para o que aquela imagem representa ( exceto quando se trata da Eucaristia e o Santíssimo Sacramento onde a presença de Jesus é real, não havendo representação e a adoração à Santa Cruz -quem quiser se aprofundar nestes assuntos, pesquise neste blog ou em outros sites de formação católica ), algo sagrado, que está na presença de Deus, portanto, de Deus e quando se presta culto às coisas de Deus, por serem sagradas, presta-se culto ao próprio Deus, evidentemente, na sua ordem de valores. Uma mãe que cuida das roupas de seu filho, vai cuidá-las com todo carinho e dedicação, por não serem roupas qualquer, mas do seu filho. Isto não provará que ela ama tais roupas mais do que ao seu filho. Portanto acusar alguém de idolatria é dizer que este alguém tem um sentimento de adoração por algo, sem está dentro deste alguém para ter certeza do que sente por este algo. Tenho várias imagens em minha casa e não adoro nenhuma, porque sei que elas não são Deus e o que eu sinto por elas é o respeito pelo que representam e não o que eu sinto pelo meu Criador. Porem o acusador protestante quer que eu imagine que o que eu sinto por tal imagem ou a Maria, é o mesmo que eu sinto por Deus. E o pior ainda é quem aceita achar que realmente adora tal imagem. Tal pessoa não deve ter certeza do que sente, no mínimo! Lastimável! 
Henrique Guilhon

Web

Dicionário da Fé

Mentira nº 532: Católicos adoram Maria, pois adorar e venerar é a mesma coisa. 

Nossa Resposta: 

Não.


Veneração é qualquer homenagem. Adoração é específica: inclui oferecimento de sacrifício, que é feito só a Deus. À Virgem Maria e aos santos prestamos o culto de veneração. 

O dicionário diz:

Venerar = render culto a (Michaelis); tributar grande respeito a (Aurélio).
Adorar = Render culto a divindade (Aurélio); Render culto a uma divindade (Michaelis).

É claro que todas as palavras têm um segundo e um terceiro sentidos... Mas é este o que foi aplicado pelo Sagrado Magistério da Igreja para os cultos cristãos.

Infelizmente nossos irmãozinhos protestantes, enganados pelo "divisor" (diabo = o que divide) não sabem fazer esta distinção, pois o Culto principal de qualquer religião, mesmo as pagãs, é OFERECER SACRIFÍCIO. E eles não sabem o que é isso. São, portanto, meras seitas, nem religião são.

A Igreja, mãe e mestra, nos instrui claramente, fazendo distinção dos diversos tipos de culto que prestamos: 

Assim temos:

- Dulia: Culto aos santos(veneração);
- Hiperdulia: Culto especial à Virgem Maria(veneração especial).
- LATRIA: Culto de ADORAÇÃO (Exclusivo a DEUS).

Título Original: Mentira nº 532: Católicos adoram Maria, pois adorar e venerar é a mesma coisa. 


Foto: Web

Site: Dicionário da Fé
Editado por Henrique Guilhon

quinta-feira, 13 de julho de 2017

Nascer de novo é uma transformação pelo Espírito Santo



PHN



Padre Adriano Zandoná
Foto: Daniel Mafra/cancaonova.com


Padre Adriano Zandoná

Nascer de novo é o caminho de salvação proposto por Jesus

Nicodemos foi incomodado e instigado por Deus a procurar Jesus, atiçando-lhe a curiosidade a respeito do ministério de Nosso Senhor Jesus Cristo. Nicodemos, no entanto, foi encontrar-se com Jesus à noite. Por quê? Sempre que fazemos algo de que temos vergonha, fazemos isso longe da vista dos outros.

Jesus, no entanto, podia ver Nicodemos; depois de entrar na casa dele, revelou ao homem como deveria ser o caminho para a salvação: nascer de novo. Mas como se nasce de novo? É uma transformação pelo Espírito Santo, a Terceira Pessoa da Trindade.

A transformação que Jesus propõe não é superespiritual, é uma transformação que muda o caráter do ser para que ele possa ser exemplo no meio de outros seres humanos; logo, Jesus não quer que nossa espiritualidade sacrifique nossa humanidade.

Jesus quer que nos façamos novos, deixando que o Espírito molde nosso caráter por meio da nossa consciência. Nosso Salvador se fez carne para mostrar que não é a carne que nos faz pecar, mas a nossa natureza pecadora, que precisa ser trabalhada por Ele.

Para que venhamos a pecar não é necessário esforço, somos como carros numa ladeira que leva para o inferno, é nossa natureza. Fazer o certo, por outro lado, é subir ladeira acima, e isso exige de nós esforço. Não dá para seguir na contramão do pecado se você tem vergonha de assumir seu relacionamento com Cristo!

Deus age em nosso favor quando estamos dispostos a fazer o necessário por nós mesmos. O ser humano é mal acostumado a fazer escolhas, a não querer as consequências, mas Deus não tira dele seu livre arbítrio.

Se você, até hoje, escolheu viver um relacionamento em segredo com Jesus, se você está na igreja, mas sua vida continua descendo ladeira abaixo, use do seu direito de escolha, nasça você também de novo. Dê liberdade ao Espírito Santo e você caminhará para viver verdadeiramente o PHN, um caminho de busca da santidade.


"É preciso viver a radicalidade sem deixar a humanidade." Padre Adriano Zandoná




Transcrito e adaptado por Jonatas Passos

Leia também:




Padre Adriano Zandoná
Sacerdote da Comunidade Canção Nova

Título Original: Nascer de novo


Site: Eventos Canção Nova
Editado por Henrique Guilhon

terça-feira, 11 de julho de 2017

Há séculos, muitos cristãos têm usado a medalha do famoso exorcista São Bento na luta espiritual contra as forças do mal

Medalha de São Bento / Foto: Flickr - Leslie GrIn (CC BY-NC-ND 2.0)


AciDigital

 Durante séculos, muitos cristãos têm usado a medalha do famoso exorcista São Bento na luta espiritual contra as forças do mal. A seguir, são apresentadas 7 coisas que se deve saber sobre este objeto especial que possui muita tradição e história.

1. A origem da medalha é incerta

No século XVII, durante um julgamento de bruxaria na Alemanha, algumas mulheres acusadas testemunharam que não tinham poder sobre A Abadia de Metten porque estava sob a proteção da cruz.

Quando se investigou, foram encontradas nas paredes do recinto várias cruzes pintadas, rodeadas por letras que agora se encontram nas medalhas. Posteriormente, foi encontrado um pergaminho com a imagem de São Bento e as palavras completas das letras.

2. Com a medalha é possível obter indulgência plenária

A medalha como se conhece agora é a do jubileu que foi emitida em 1880 pelo 14º centenário do nascimento do santo e lançada exclusivamente pelo Abade Superior de Monte Cassino.

Com ela se pode obter a indulgência plenária na festa de São Bento (11 de julho), seguindo as condições habituais que a Igreja manda (confissão sacramental, comunhão eucarística e oração segundo as intenções do Sumo Pontífice).

3. Quando São Bento fazia o sinal da cruz, obtinha proteção divina

Certa vez, tentaram envenenar São Bento (480-547). O santo, como era seu costume, fez o sinal da cruz sobre o vidro e o objeto se quebrou em pedaços.

Em outra ocasião, um pássaro preto começou a voar ao seu redor. São Bento fez o sinal da cruz e teve então uma tentação carnal na imaginação. Quando estava quase vencido, ajudado pela graça, tirou a roupa e se jogou em uma moita de espinhos e cardos, ferindo seu corpo. Depois disso, nunca mais voltou a se ver perturbado daquela forma.

4. A medalha tem grande poder de exorcismo

A medalha de São Bento é um sacramental reconhecido pela Igreja com grande poder de exorcismo. Os sacramentais “são sinais sagrados por meio dos quais, imitando de algum modo os sacramentos, se significam e se obtêm, pela oração da Igreja, efeitos principalmente de ordem espiritual”.

“Por meio deles, dispõem-se os homens para a recepção do principal efeito dos sacramentos e são santificadas as várias circunstâncias da vida” (Catecismo, 1667).

5. A medalha tem na frente a imagem de São Bento com uma cruz na mão direita e o livro das Regras de seus religiosos na outra mão

Ao lado do santo se diz: “Crux Sancti Patris Benedicti” (cruz do Santo Pai Bento). Pode-se ver também um corvo e um cálice do qual sai uma serpente. De maneira circular, aparece a oração: “Eius in óbitu nostro preséntia muniamur” (Na hora da nossa morte sejamos protegidos pela sua presença). Na parte inferior central se lê: “Ex. S. M. Cassino MDCCCLXXX” (Do Santo Monte Cassino 1880).

6. No verso está a cruz de São Bento com várias siglas

C.S.P.B. - “Cruz do Santo Pai Bento”.

C.S.S.M.L. - “A cruz sagrada seja minha luz” (na haste vertical da cruz).

N.D.S.M.D. - “Não seja o dragão meu guia” (na haste horizontal da cruz).

Em um círculo, começando no canto superior direito:

PAX - “paz”.

V.R.S. - “Retira-te, satanás”

N.S.M.V. - “nunca me aconselhes coisas vãs”.

S.M.Q.L. - “É mau o que me ofereces”

I.V.B. - “bebe tu mesmo os teus venenos”.

7. A medalha deve ser abençoada por um sacerdote com uma oração especial

Exorcismo da medalha:

- O nosso auxílio está no nome do Senhor

- Que fez o céu e a terra.

- Exorcizo-te, Medalha, por Deus Pai + onipotente, que fez o céu e a terra, o mar e tudo o que contêm.

Todas as forças malignas e todos os exércitos diabólicos, com todos os seus poderes e persuasões sejam afugentados e extirpados por meio da fé e do uso desta Medalha, a fim de que todos os que a usam tenham saúde de corpo e de espírito: Em nome do Pai + e do Filho + e do Espírito Santo +. Amém.

- Ouvi, Senhor, a minha oração.

- E chegue a vós o meu clamor.

- O Senhor esteja convosco,

- E com o teu espírito.

Pai Nosso…

Oremos: Deus eterno e todo-poderoso, pela intercessão de Nosso Pai São Bento, vos suplicamos: seja esta Sacra Medalha com suas inscrições e caracteres abençoada por Vós +, a fim de que seus portadores, movidos pela fé, possam realizar boas obras, obter santidade de corpo e de alma, receber a graça da santificação e as indulgências concedidas, ter o vosso auxílio para afugentar o maligno com suas fraudes e ciladas e um dia comparecer à vossa presença santos e imaculados. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

Que a vossa bênção, Deus Pai onipotente +, Filho e Espírito Santo, desça sobre esta Medalha e sobre quem a utiliza, e permaneça para sempre.

Título Original: 7 coisas que devemos saber sobre a medalha e cruz de São Bento


Site: AciDigital
Editado por Henrique Guilhon

sábado, 8 de julho de 2017

Ampliação de articulações da Rede Eclesial Pan-Amazônica



CNBB

O cardeal dom Cláudio Hummes, presidente da Comissão Episcopal para a Amazônia e da Rede Eclesial Pan-Amazônica (Repam), Maurício Lopez, Secretário Executivo da Rede e padre Alfredo Ferro, membro do Comitê da Repam estão visitando a Colômbia e a Conferência Episcopal da Venezuela, de 6 a 9 de julho, numa agenda que busca ampliar a articulação em rede da Igreja na região da Pan-Amazônia.

Em Bogotá, na Colômbia, o cardeal e a equipe da Repam visitaram a Universidade Javeriana, a Conferência Latino-Americana e Caribenha de Religiosos (as) e a Cáritas (organizações co-fundadoras da Repam), bispos e a comunidade de religiosos jesuítas daquele país. “Há cada vez mais empenho da parte dos jesuítas em relação à Repam, o que dá uma esperança muito grande de que na Colômbia a rede encontre essa acolhida”, disse.

Um dos objetivos da visita é apresentar a Repam, torná-la conhecida e implantá-la nestes países. Na ocasião, dom Cláudio vai encontrar-se também com arcebispos e bispos da Venezuela, reunidos em Assembleia, e com a equipe que está à frente da Repam daquele país. Dom Claudio vê boas perspectivas de articulação com o país vizinho. “Os bispos da Venezuela estão muito esperançosos de se integrar neste trabalho amplo da Igreja na Pan-Amazônica”, disse.

Os diálogos que permearão os encontros têm como tema o “cuidado com a casa comum”, os horizontes da REDE e o compromisso com os povos indígenas da Pan-Amazônia. Dom Cláudio, padre Alfredo e Maurício participarão na Universidade Católica Andrés Bello de Guayana, na Venezuela, de um debate sobre as temáticas pertinentes à Pan-Amazônia.

A Rede Eclesial Pan-Amazônica, fundada oficialmente em setembro de 2014 durante encontro realizado na sede das Pontifícias Obras Missionárias (POM), em Brasília/DF, luta em defesa da sabedoria ancestral dos povos originários, de seus territórios e pelo direito a uma “participação efetiva nas decisões” que dizem respeito à sua vida e ao seu futuro. Também reconhece e valoriza sua espiritualidade na relação com a criação. Além do Brasil, fazem parte da Pan-Amazônia a Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana Francesa, Suriname, Peru e Venezuela.

Título Original: A Rede Eclesial Pan-Amazônica amplia suas articulações na região


Site: CNBB
Editado por Henrique Guilhon

quinta-feira, 6 de julho de 2017

Quando um homem e uma mulher se unem, o sexo é mais do que uma união animal. É muito mais do que aquilo que um animal macho e um animal fêmea fazem, pois os seres humanos possuem alma

Web

Padre Paulo Ricardo

Se duas pessoas "se amam", por que não podem ter relações sexuais? Qual o problema do sexo fora do casamento?

Neste episódio de "A Resposta Católica", Padre Paulo Ricardo explica a natureza da sexualidade humana e as consequências terríveis da depravação moral de nosso tempo.

O ser humano é muito diferente dos animais. Quando um animal tem uma relação sexual e chega ao ápice do prazer, fica plenamente satisfeito e o desejo cessa, pois alcançou a gratificação sexual. Já o ser humano, quando tem uma relação sexual ainda permanece insatisfeito. É possível que ele, então, passe de uma relação para uma segunda, terceira, quarta… até que ela se torna uma compulsão, uma espécie de doença. Ora, é claro que nem todos os seres humanos fazem isso, mas podem ter esse tipo de doença, já os animais nunca. Não existe nenhum exemplo de animal que pratique o sexo compulsivamente. Quanto aos seres humanos….

Quando um homem e uma mulher se unem, o sexo é mais do que uma união animal. É muito mais do que aquilo que um animal macho e um animal fêmea fazem, pois os seres humanos possuem alma. A existência da alma demonstra o quanto o sexo deve ser vivido espiritualmente, pois a alma busca a felicidade. Por isso que a Igreja insiste que, quando os seres humanos unem os seus corpos, unem igualmente as suas almas. Daí a necessidade do matrimônio.

São João Paulo II, fez uma série de catequeses intituladas “Teologia do Corpo", onde ensinou que um ato sexual pode ser mentiroso. Isso ocorre porque quando um homem se une à uma mulher, ele está a dizer com o seu corpo: “Sou todo teu" e da mesma forma ela. Ora, quando o sexo é vivido fora da realidade matrimonial e um dos dois, após o ato, se levanta e vai embora, o “sou todo teu" tornou-se uma mentira.

Assim, o sexo antes do casamento, em vez de confirmar o amor, confirma tão somente o egoísmo, pois o contrário do amor não é necessariamente o ódio, pode ser também usar o outro, transformando-o num objeto de gratificação sexual, sem qualquer compromisso.

Além disso, a afirmação de total doação de um para o outro antes do matrimônio não procede, pois, se assim fosse, não haveria a necessidade do uso de qualquer contraceptivo. O que se vê é uma recusa de um em se “misturar" com o outro e o ato sexual faz exatamente isso: mistura as duas pessoas.

Ora, quando se é rejeitada qualquer possibilidade de um filho, que é a 'mistura' dos dois, é porque não se está pronto para a união sexual e então, ela se torna mentirosa e destruidora. E destrói a ambos.

A mulher, por sua natureza, quando faz sexo antes do casamento, de modo quase inconsciente se questiona se é amada realmente ou se foi apenas usada. Isso se dá porque ela sabe que o homem é capaz de fazer sexo com qualquer coisa. Sabe que o ato sexual para o homem não necessariamente significa um ato de amor. Quanto ao homem, ele se pergunta se aquela mulher que foi capaz de transgredir a lei com ele, não seria também com outro? O relacionamento entre ambos se abala diante da falta de confiança.

A Igreja, então, porque quer bem aos seus filhos e seus relacionamentos ensina a castidade, a continência e diz: “Esperem! Sejam castos! Abstenham-se". Assim, unidos pelo sacramento do matrimônio, em corpo e em alma, poderão então se “misturar" nos filhos, os quais querem ter pais para sempre.


Título Original: Por que o sexo antes do casamento é pecado?


Foto: Web

Site: Padre Paulo Ricardo
Editado por Henrique Guilhon

domingo, 2 de julho de 2017

Quantas pessoas, com seus sinais, medalhas, crucifixos e terços desistiram de fazer o mal, de tirar a própria vida?

Foto: Daniel Mafra / cancaonova.com


Pe. Marcio

Os sinais devem nos mostrar o quanto Deus nos ama

Deus é, em primeiro lugar, “a fonte e a origem de todas as bênçãos”, assim escutamos do sacerdote como uma das opções de bênçãos no fim da Missa. É do Senhor que provém a bênção. Ele, em Sua grandeza e bondade, olha para o ser humano com misericórdia e derrama sobre ele Suas graças. 

Em nossa catequese familiar ou de Igreja, aprendemos a pedir a bênção para o pai, para a mãe, o avô, a avó e até para os padrinhos e tios, a fim de que, realmente, eles nos abençoem. 

Muitos têm o costume de pedir ao sacerdote que lhes dê a bênção, e é muito comum também as pessoas pedirem para que seus objetos sejam abençoados. Os objetos litúrgicos, móveis, a própria igreja ou capela são abençoados, porque ali são realizados atos litúrgicos, com os quais vivenciamos melhor os sacramentos. Assim, temos um encontro com o Senhor. Os objetos, as imagens, as medalhas são sinais que nos ajudam na caminhada com Deus. Ao pedirmos a bênção sobre esse ou aquele item, não o devemos fazer de maneira supersticiosa, como se fosse um amuleto.

Compreensão do divino

Tal medalha, imagem ou terço devem nos ajudar na compreensão do divino, devem nos levar a Deus, ser um sinal que nos incentive na busca por Ele. Os sinais devem nos mostrar o quanto o Senhor nos ama. Por que precisamos de sinais, de imagens e templos? Por que é importante que uma imagem seja bonita, que a arquitetura de uma igreja seja bem harmônica? Exatamente para nos remeter ao Senhor de nossa vida.

Quantas pessoas mudaram de vida ou se lembraram de Jesus quando olharam para a cruz de uma igreja? Quantas, com seus sinais, medalhas, crucifixos e terços desistiram de fazer o mal, de tirar a própria vida? Quantos resistiram e tiraram forças de onde não tinham por causa de um sinal que carregavam? 

Repito, não é o sinal pelo sinal como um amuleto, mas porque aquela medalha, aquele terço, remeteu-nos ao Senhor ou a algum santo; e, por graça de Deus, porque é Ele quem faz, fomos salvos, desistimos de fazer o mal, propusemo-nos a fazer o bem. 

Os objetos de piedade abençoados se tornam um sacramental, um sinal de Deus. Com esses objetos, clamamos a proteção divina; com eles, dizemos que seguimos o Cristo, que pertencemos a Ele.
Testemunho de uma vida cristã

No ritual de bênçãos, dentre várias delas, está prevista a de objetos para a prática devocional. Após o sinal da cruz, há uma introdução que diz: “… no momento de invocarmos sobre esses símbolos e imagens a bênção de nosso Senhor, deve-se atender ao seguinte: que cada um de nós ofereça o testemunho de vida cristã tão autêntico quanto o que exige de nós o fato de ostentarmos o uso desses objetos”. Ou seja, peço a bênção, uso tal sinal bento e dou testemunho de uma vida cristã. 

Por fim, portar um sinal, uma medalha, um crucifixo, usar uma veste litúrgica não nos faz santos, mas tais sinais nos ajudam ou exigem de nós uma postura santa, de gente de bem. Não dá para portar um crucifixo e viver na mentira, não dá para usar a medalha de um santo e viver numa indisponibilidade no amor ao próximo.

Peçamos a bênção do Senhor sobre nós, levemos a um sacerdote nossos objetos de piedade, para que sejam abençoados e produzamos frutos de perseverança, e que os símbolos que ostentarmos não só nos protejam, mas nos lancem para o serviço amoroso àqueles que encontrarmos.

Leia mais:


Padre Marcio

Padre Márcio do Prado, natural de São José dos Campos (SP), é sacerdote na Comunidade Canção Nova. Ordenado em 20 de dezembro de 2009, cujo lema sacerdotal é “Fazei-o vós a eles” (Mt 7,12), padre Márcio cursou Filosofia no Instituto Canção Nova, em Cachoeira Paulista; e Teologia no Instituto Mater Dei, em Palmas (TO). Twitter: @padremarciocn

Título Original: Os sinais nos mostram o quanto Deus nos ama


Site: Formação Canção Nova
Editado por Henrique Guilhon